V

[Argaroth01]

Curiosamente, as críticas não têm sido grande coisa.

[Argaroth01]

Com que então "Flashforward" andava depressa demais e este remake já não ? Acabei de ver o primeiro episódio e gostei. Todavia, uma das coisas que mais apreciava na mini-série original (o build-up até à revelação) não sobreviveu. Isto sim é andar depressa demais. Enfiam praticamente a primeira mini-série de 4 horas num episódio de 40 minutos. Pode ser que isso permita uma nova dinâmica narrativa, mas torna-se difícil não fazer a inevitável comparação quando estamos a falar de um remake. De resto, bons valores de produção, actores competentes (aquela Morena Baccarin está cada vez mais linda) e vamos lá ver aonde a história nos leva. Promete.

[Glorioso]

Curiosamente, as críticas não têm sido grande coisa.

O que vendo bem até pode ser um ponto positivo, eu e os críticos raramente estamos de acordo. Achei também que as coisas se passaram depressa demais, encaixava bem uns flashbacks agora nos episódios para sabermos como se chegou a meio da história, mas como era um piloto tinham de impressionar, e eu gostei.

[Borreicho]

Curiosamente, as críticas não têm sido grande coisa.

Isso já depende das críticas que andares a ler, porque o que não faltam são críticas favoráveis à série. Mas não, não foi de consensos, também há quem não tenha sido muito favorável.

http://www.metacritic.com/tv/shows/v2009

[Bladder]

O pipoli já sabe à partida que são lagartos, por isso atrasar a narrativa para quê? A série original é um fenómeno de culto e passou não assim há tanto tempo e era mais recente do que a Galactica original por isso o factor surpresa caia um bocado por terra.

Penso que a série irá focar-se mais nos dilemas morais e manipulação feitas pelos Vs, numa de metáfora para governos totalitaristas. Na série original isso não foi muito explorado, prometia mas depois lá para meio da série tornou-se como que um clone do A-Team (porrada e explosões).

Bem, a Morena está deliciosa, mas tão magrinha que nem imagino que tipo de lagartixa será debaixo dauele cobertor de pele humana que a cobre.

[DyingSun]

Exacto... o motivo porque não fui tão crítico do ritmo geral do Pilot é porque já não esperava que o argumento se centrasse tanto na "descoberta" da real identidade dos Visitors, mas sim em todas as implicações sócio-políticas da mesma. Resta saber se o conseguirá fazer ao nível de BSG.

[Bladder]

Resta saber se o conseguirá fazer ao nível de BSG.

Não me parece, pelo que deu para ver esta série é mais "family friendly" do que o BSG que tinha uma vertente mais adulta.

[DyingSun]

Não me parece, pelo que deu para ver esta série é mais "family friendly" do que o BSG que tinha uma vertente mais adulta.

Sim, concordo, mas apesar de tudo achei o Pilot sério o suficiente para eu o levar a sério e isso é muito bom sinal. A ver vamos...

[Argaroth01]

O pipoli já sabe à partida que são lagartos, por isso atrasar a narrativa para quê? A série original é um fenómeno de culto e passou não assim há tanto tempo e era mais recente do que a Galactica original por isso o factor surpresa caia um bocado por terra.

Penso que a série irá focar-se mais nos dilemas morais e manipulação feitas pelos Vs, numa de metáfora para governos totalitaristas.

A revelação de que eles eram lagartos, na série original, foi apenas o climax. O que me entusiasmava era precisamente a forma como os Vs se intrometiam insidiosamente na sociedade humana aos poucos até esse momento que dá o mote para a resistência. Aqui, enfiam a primeira mini-série em 45 minutos o que leva a algumas situações inconsistentes. Este post do fórum da revista SFX é bem esclarecedor:

http://forum.sfx.co.uk/viewtopic.php?p=1453775#1453775

Yes the 80's version is now a camp classic of Big Hair, Shoulderpads and incredibly bad overacting however it also knew how to pace it's story ....the first episode took an Hour to fully show the Visitors arrival and it's affect on the world( here it was five minutes and suddenly it's three weeks later)
There was a genuine sense of fear and excitement conveyed by people awaiting to see what the visitors were up to ...again here after their first announcement what the people in the streets do (especially in a post 9/11 world) is so idiotic and unrealistic that you are left thinking "You people deserve to get eaten!"
and it goes on , The Catholic church after a day..a single day deciding the aliens are part of gods plan (this is a church that still won't even discuss women priests) the compliance of the press (in the era of Fox news ...really?)
as for the reveal of the aliens...it took two episodes in the original to reveal who the visitors were , here it was minute 45 as a reward for sticking through the last ad break but I think the biggest problem of V is the V itself here it is a symbol of Compliance in the original a symbol of Defiance that basic misunderstanding sums up everything that is wrong with this "Reimagining"
I'll keep watching until the season break in three weeks time because it may, just may improve but if it continues along the lines of it's pilot it may not last that long.

E esta review do site Ain´t It Cool News:

http://www.aintitcool.com/node/42943?page=3

But here’s what I found disagreeable about the new “V” pilot (spoilers ahead):

* New Yorkers applaud and cheer the “we come in peace” arrival speech from the giant spaceship blotting out the sun over Manhattan -- the same spaceship that just knocked the flowerpots off everybody’s shelves and smashed the picture frames that once hung on everybody’s walls. The spaceship that just sent a jet screaming into a fireball on a New York street. (The aliens’ arrival even topples a sculpture of Jesus Christ from its lofty perch, sending it shattering on the pews below!) Have these applauders not seen “To Serve Man”? In the world I live in, no one, let alone savvy city dwellers, would be so quick to take these disruptive aliens at their word. (A single schizophrenic homeless man should have cheered and applauded the aliens as his fellow New Yorkers gave him the stink-eye. That’s the scene I’d buy.)

* The FBI agent, out to find her teen son, tries to get from one part of the spaceship-shadowed city to another, but finds herself blocked by U.S. military. What are they doing there? And why are they trying to stop people from moving from one place beneath the giant spaceship to another place beneath the giant spaceship?

* The promos feature a scene involving Wolf’s character, Chad Decker, being told he cannot ask questions that would paint the visitors in an negative light. This struck me as a big sack of “So what?” The TV-viewing public has seen plenty of “Larry King Live,” “Inside The Actors Studio,” “The Jay Leno Show,” “Entertainment Tonight” and the Barbara Walters specials. They have endured decades of interviewers who don’t ask tough questions. The viewers who care about real answers simply dismiss these interviewers as compromised or poor journalists, and wait until somebody like Mike Wallace or Martin Bashir or Howard Stern gets a crack. If Decker inexplicably skipped some key questions during an exclusive opportunity, his bosses and his rivals in the media and an email-happy public would never let him hear the end of it – and the controversy he set off would inevitably spill over onto his alien masters. If the extraterrestrials are trying to win over humans, this strategy can only ultimately engender distrust. But, then again, what else would you expect from a bunch of dirty lizards?

* All this begs the bigger question: Why are these aliens so concerned about how they’re portrayed to humanity? If they can build city-size galaxy-crossing starships and manufacture human flesh so efficiently, isn’t it almost a given that they have hugely superior weaponry as well? What purpose is served by this clumsy public relations scheme?

* And where did Decker get his journalistic training? Early in the pilot, while his colleagues try to ask Baccarin’s character to explain how the aliens can look so much like humans, Decker tells them to simmer down so he ask why the aliens are all so attractive! The scene plays like a sketch out of a bad Comedy Central show; in this context it’s groan-inducing.

* Gretsch’s priest character, Father Jack, is another character who tries one’s patience. “I’m at a loss to explain how God and aliens exist in the same world,” he confides to a fellow priest, but he never gets into why he thinks the two concepts can’t co-exist. God created the heavens but couldn’t populate them? Where is that written?

* One of the sillier threads of the story deals with humans looking upon the visitors as objects of devotion – because those visitors have more advanced and effective means of healing the sick. Do we worship as gods the human doctors who use advanced technology to heal our ills? I say not so much! (I might – might! – reconsider if we learn the aliens heal E.T.-slash-Jesus-style, with the laying on of hands.)

* The subplot about the teen seduced into a questionable organization by a charismatic teen of the opposite sex feels very, very tired. And the lead human teens, like too many human characters in this reconstituted “V,” come off like ridiculously overenthusiastic dorks.

* Take this line, please: “Which was a rip-off of any number of alien-invasion predecessors!” I can say with some expertise that this is not the way real film geeks talk. Bad. Writing.

A similar story, albeit one without disguised lizards, was told perhaps more adroitly during the first season of the syndicated series “Earth: Final Conflict.” I quite enjoyed Peters’ “The 4400” (which I regard as a sharper, better-focused version of “Heroes”), so I’m disappointed with what he’s come up with here.

Eu até sei apreciar quando uma série descarta bagagem desnecessária e vai logo directa ao assunto, libertando a narrativa de certos elementos, mas aqui acho que se excederam. Talvez seja o facto de terem que agarrar o público o melhor possível já que os espera uma longa pausa após 4 episódios e mais vale mostrar os trunfos logo de início. Eu vou continuar a ver, sem dúvida. Mas deixa-me pouco impressionado para já.

P.S. - Outra coisa que me deixou algo irritado é a agenda política que me parece estar aqui a ser utilizada. Os lagartos, segundo Anna, vão disponibilizar assistência médica universal, tópico quente da actualidade americana, e sendo eles os mauzões, isso é obviamente uma coisa demoníaca de se fazer. Americanos...

[TonySoprano]

Já aí anda o episódio 2

[Shivers]

A RTP1 começa a exibir a série já a partir deste Domingo, dia 29 de Novembro, às 15h30.

http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.p ... 29-11-2009

[brainX]

Não conhecia, nem conheço, a série original, mas agora que tomo contacto com a premissa fiquei com curiosidade de ir ver.

Quanto a este piloto... Antes de mais, e se calhar porque realmente não sabia nada do que poderia ir acontecer, cativou-me e manteve-me agarrado durante todo o episódio e na verdade até gostie mais do que estava à espera.
Sim, as coisas passam-se depressa de mais e acho que um especial de 1:20 daria mais tempo a que a chegada dos visitantes fosse devidamente assimilada (na série e pelo espectador) ou pelo menos permitisse um desenvolvimento mais atempado e entusiasmante das reacções; soou muito chegaram e imediatamente criaram-se os contra a apoiar a ideia do lobo em pele de cordeiro, e os pro a acreditar no "milagre", tudo muito rapidamente levado a extremo. E já agora também não sou nada a favor daquelas séries que demoram uma eternidade para desenvolver determinado ponto; geralmente conduzem-me à frustração e perda de interesse. E por isso até gosto quando aceleram as coisas e eliminam determinadas coisas acessórias (embora aceite que para alguns sejam tão ou mais importantes).

Acerca da análise do Ain't it cool news gostava só de dizer que, apesar de concordar com algumas coisas que referem, fez-me lembrar algo que tem sido falado aqui e acolá neste fórum acerca da dissecção e aquilo que quase que chamaria sobre-análise dos filmes, neste caso séries. Por vezes tenho a sensação que as pessoas perdem a capacidade de se deixar absorver pelo universo do que estão a ver e ficam sempre de pé atrás, à espera da falha, do pormenor que poderão ir comentar para a Internet ou com os amigos, da ligeira inconsistência, do segundo, terceiro ou quarto significado que poderá estar ali escondido; se for preciso até inventam problemas dos quais poucas pessoas se lembrariam.
Neste caso em particular, sim o romance teenager é um lugar comum, e logo envolvendo o filho de alguém que claramente terá protagonismo do outro lado da barricada, aquela do padre na igreja também me soou estranha tal como a observação do Decker logo no início para a Anna... So what?

Vi e globalmetne gostei. Irei ver mais.

[DyingSun]

V regressa esta semana e, à semelhança do que aconteceu com Lost, o Chicago Tribune tem uma extensa e interessante entrevista ao produtor da série. Pelo que me parece, o regresso será em força e com objectivos de longo prazo bem definidos, o que significa que a série poderá adquirir um tom mais sério e aprofundado (o que são óptimas notícias).

http://featuresblogs.chicagotribune.com ... on+blog%29

[JRibeiro]

Tenho vindo a gostar desta série, embora a história não avance com a velocidade que eu desejaria é uma série que se vê bem. As audiências não tem sido famosas mas são melhores que as de FlashForward e é a série nova da ABC que mais hipóteses tem de ser renovada, até porque se esta também for cancelada então todas as séries drama novas de 2009 da ABC terão sido um fracasso, isso em termos de imagem da empresa é muito mau.

[zzz]

Por acaso tb ando a gostar.
Penso que até está no ritmo certo, foi o que pecou na serie original, em 3 episódios acabou a "historia" mais interessante: "antes dos V se revelarem".

Na nova serie perdeu-se o foco no bebé hibrido, mas pelo que me lembro vai ser um elemento importante para vencer os V (como nunca terminei de ver a série original, não sei se é verdade)