Qual foi o último filme que viram ?

[pedrofokia86]

the boy in the striped pyjamas - 2008 - mark herman
vi este filme na sequência do especial 2ª guerra mundial do canal hollywood. o argumento não me disiludiu e até gostei bastante da narrativa e da relação especial entre os dois míudos. o que me desiludiu, e bastante, foi não ser falado em alemão. fiquei mesmo com pena... o alemão assentar-lhe-ia como uma luva. imaginem o hitler e o fim do terceiro reich falado em inglês. não teria a mesma qualidade coisa pois não? é apenas por isso que lhe dou esta classificação.
7/10

[PanterA]

Once Upon a Time in Anatolia - 6/10

A essência dele até tinha a sua piada, mas o pace do filme, é simplesmente lento.
O intuito do filme era mesmo para ser esse sim, e deixar o espectador a reflectir e tudo mais, mas sinceramente, isso foi um tiro no pé. Os temas, os planos, os diálogos... foram muito pouco abrangentes e desinteressantes. E quando isso acontece, ainda para mais neste tipo de filme, perde-se rapidamente o interesse por ele.

E até tinha algumas expectativas quanto a este Anatolia verdade seja dita, mas saíram furadas. Ainda assim, compensou com um final bastante bom. Ao menos isso.

[No Angel]

Ok, nao resisti e ja vi o Misery, apesar de ainda nao ter acabado o livro. Gostei muito do filme, mas gostava que tivesse sido mais fiel ao livro. Por um lado, achei graça ao subplot do xerife, por outro, quebrou completamente a tensao. No livro ha uma GRANDE tensao e suspense, e no filme isso perde-se por essas mudanças de cenario, o filme deveria ter sido muito mais sufocante. Eu dei por mim a gargalhar imenso no filme, e nao estava nada a espera, sendo o livro tao pesado. Ah, e o Novril! Eu fiquei confuso ao ver o filme, pois no livro ele e viciado naquilo, mas oh well! Tirando estas discrepancias com o livro, e tendo presente que sao duas coisas completamente distintas, adorei o filme! E um fantastico thriller psicologico! As atuaçoes dos protagonistas foram incriveis, principalmente a da Kathy Bates, que foi espectacular, completamente aterrorizadora, mereceu completamente o oscar! E a banda sonora e tambem muito boa, gostei que tivessem incluido musica classica!
Nota: 8/10

[pedrofokia86]

maratona cinema espanhol
días de fútbol - 2003 - david serrano 7/10
um bom exemplo da nova comédia espanhola. bons atores a representarem estereótipos que bem se podiam encaixar no universo português!
crimen ferpecto - 2004 - álex de la iglesia 8/10
um filme típico de álex de la iglesia. um argumento original, excelentes interpretações dos atores e uma película recheada de situações recambolescas que culminam numa resolução final digna de um filme da trilogia o padrinho :)
el penalti más largo del mundo - 2005 - roberto santiago - 7/10
talvez o menos bom dos três mas mesmo assim com cenas bastante engraçadas e com um ator - fernado tejero - a fazer o papel de um apaixonado viciado em haxixe e cerveja :). excelente ator! aliás em todos os três filmes tem excelentes representações!
aqui ficam três exemplos daquilo que podia ser a comédia em portugal... bons e originais argumentos, personagens muito caricatos e excelentes interpretações! fica a sugestão.

[butterfly swimmer]

7/10

[pedrofokia86]

the naked gun: from the files of police squad! - 1988 - david zucker
não é um tipo de comédia que eu aprecie muito mas reconheço que são filmes leves que se vêm bem num sábado/domingo à tarde - como foi o caso :) -. os anos 80 e 90 foram povoados por este humor desvairado e este filme (e as sequelas) foram marcos nestas décadas!
6/10



the naked gun 2 1/2: the smell of fear - 1991 - david zucker
o segundo volume da trilogia naked gun. vai na mesma linha do primeiro e relata mais uma aventura do distraído mas muito irónico frank drebin. bom para descomprimir.
6/10

[pedrofokia86]

manhattan - 1979 - woody allen
este foi apenas o meu segundo filme do woody allen (apenas havia visto o midnight in paris) porque não vou muito à bola com o woody - não sei porquê - mas até gostei deste filme. o que me cativou mais foi sem sombra de dúvida a fotografia. excelente fotografia a preto e branco da ainda mais magnífica cidade de nova iorque. os diálogos também estavam muito adequados aos personagens o que contribuiu para a qualidade do filme mas na minha opinião esta película está um pouco sobrevalorizada. o que acham? é apenas a minha opinião.
7/10

[butterfly swimmer]

Hiruko the Goblin (1990) - Shin'ya Tsukamoto quest

6/10


Down the Rain (1993) -Shinobu Yaguchi quest

5/10

[rui sousa]

Nanni Moretti revela-se em «Caos Calmo» como um grande ator, faceta ainda mais reconhecível do cineasta italiano neste filme do que os que foram realizados pelo próprio.
Em «Caos Calmo» seguimos as atribulações de Michelle e da sua pequena filha depois da morte da esposa. E quando chega a altura da filha regressar à escola, Michelle decide esperar todos os dias por ela, à porta do recinto da mesma, sentado num banco de jardim. E nunca uma peça de mobiliário deve ter tido tanto uso num filme: é lá que que surgem pessoas que Michelle vai conhecer e com quem desenvolve uma relação de cumplicidade, e onde os seus colegas do emprego vão ter com ele para pedir conselhos ou para contar novidades da empresa, e que, também, Michelle começa a reaprender a vida e o que ela tem de bom.
A par de uma ou outra cena dispensável (e que, se não tivessem sido a razão principal para muita gente ter visto este filme no cinema, essas partes inusitadas deveriam fazer parte daquele extrazinho dos DVD's que dá pelo nome de...cof cof... «Cenas cortadas») e que para nada servem na ação do filme (retiravam-nas e nada mudava, é que mesmo NADA!) e uma realização por vezes rápida demais que parece não saber aproveitar ao máximo as situações que a história oferece, «Caos Calmo» é uma boa película italiana, humanista e simples, mas que nos deixa uma forte marca no coração (não fosse uma das cenas, cof cof, lá perto do final, e talvez a marca fosse ainda maior) recorrendo a um estilo dramático já usado em muitas fitas célebres italianas, que não precisa de ser lamechas para nos levar uma lágrima ao olho.

Nota: * * * *


Eis que a ficção se mistura com uma ficção dentro da própria ficção nesta comédia americana «Contado Ninguém Acredita», realizada por Marc Foster. A partir de um argumento inteligente e promissor (mas que no final se torna demasiado choninhas, infelizmente) e de um elenco cinco estrelas, composto, entre outros, por Dustin Hoffman, Will Ferrell, Emma Thompson e Queen Latifah, «Contado Ninguém Acredita» mostra o processo criativo atribulado de uma escritora para a feitura de uma nova obra literária, e o filme mostra, ao mesmo tempo, o caminho que o personagem da escritora segue segundo o que a mesma está a escrever. A (suposta) realidade e a ficção do livro misturam-se quando o personagem começa a aperceber-se da estranha "voz" que narra todas as suas ações, e, com a ajuda de um professor de literatura, descobre que está dentro de uma história, e daí, o seu objetivo será encontrar a autora da história, para que ela não ponha na mesma um trágico final.
«Contado Ninguém Acredita» contém alguns dos ingredientes que perfazem uma boa comédia: um enredo engenhoso, bem construído, inteligente e repleto de mecanismos cómicos que muito bem se encaixam entre si, e uma realização e um elenco que estão à altura do argumento. Este é um bom filme para descomprimir e aliviar o cérebro por um bom bocado, para uma pessoa poder libertar-se um pouco do seu quotidiano fastidioso e entrar neste filme encantador.

Nota: * * * *


Admito: até hoje não vi nenhum filme de Woody Allen que tivesse de considerar mau. Não tenho tido razões para isso. Os dezanove filmes que vi até agora do autor foram uma boa seleção e dela não me arrependo. «Alice» é um dos melhores entre os 19, para mim. Não está no parâmetro das obras-primas, mas é uma grande comédia.
Neste filme, Allen constrói a vida de uma "dondoca" de nome Alice, que passa a vida a fazer coisas fúteis, que para ela têm o maior significado do mundo: ir ao cabeleireiro, falar com as amigas (também elas umas grandes "dondocas"), enfim, a vida de Alice é simplesmente um vazio sem qualquer tipo de interesse. É então que todas as amigas lhe aconselham, para aliviar as dores nas costas, os serviços de um estranho acunpuncturista chinês, que através de um pacote de ervas, vai entrar mais a fundo na mente da senhora e descobrir alguns problemas que lhe vêm na mente. Entretanto, Alice conhece um homem pelo qual se sentirá apaixonada, e é também com a ajuda das ervas do seu novo "médico" que ela poderá descobrir mais sobre essa figura. A pouco e pouco, Alice começa a aperceber-se da insignificância da sua vida. Só faltará é que faça alguma coisa para mudar essa situação.
Woody Allen regressa a cada ano com um novo filme e sabe reinventar-se de uma maneira espantosa: «Alice» é tanto uma comédia satírica de uma classe média nova iorquina habituada a uma diversidade de luxos fúteis e inúteis e a uma vida de consumo desenfreado, como uma crítica inteligente ao amor (mais uma vez, mas sempre com criatividade, Allen aborda o tema) e também, em parte, à religião e às crenças de cada um (também outra vez, mas nunca da mesma maneira - Allen parece que, em todos os seus filmes em que aborda a temática da religião, ela é vista de uma perspetiva diferente). Um grande elenco, encabeçado por Mia Farrow, Joe Mantegna e William Hurt, com um argumento genial de Woody e uma realização do mesmo a que o público já se habituou, «Alice» é uma jóia da comédia, que merece mesmo ser vista.

Nota: * * * * 1/2


Nos últimos tempos, parece que eu tenho andado melhor com o cinema português, apesar de algumas pessoas ainda dizerem que eu não gosto do cinema do nosso país. «O Delfim» é um bom caso de um bom filme feito na nossa língua. Mas o que é engraçado (e só reparei depois de, aos saltos, ouvir os comentários de João Lopes com o realizador Fernando Lopes ao filme) é como este filme pode ser alvo de algumas comparações com outra obra de Fernando Lopes, que eu vi e que não apreciei: «Uma Abelha na Chuva». E de facto, é verdade: há alguns planos de câmara idênticos, algumas fórmulas cinematográficas são comuns nos dois filmes, etc.
Mas o que falha em «Uma Abelha na Chuva» acerta em «O Delfim»: o elenco é bem melhor, assim como o argumento (da autoria de Vasco Pulido Valente) e a realização, que me parece muito mais segura do que no outro filme mencionado de Fernando Lopes.
Adaptado do romance homónimo de José Cardoso Pires, «O Delfim» narra a história do casal Maria das Mercês e Tomás Palma Bravo, proprietários da Lagoa e da Gafeira, da relação atribulada entre marido e mulher e do ambiente da aldeia que nos faz pressentir que por ali andam fantasmas do passado. Um amigo dos Palma Bravo, regressa no ano seguinte à Gafeira, onde fica a saber da morte de Maria das Mercês e de Domingos, o empregado dos Palma Bravo.
Um bom filme e uma grande obra que marcou o cinema luso, «O Delfim» é curto e incisivo, que não sai da nossa memória e que traz uma ambientação de um Portugal cinzento, triste e sombrio, nos anos 60 do século passado de uma forma muito interessante.

Nota: * * * *

[No Angel]

Face to Face (1976) – 10/10

Bem, que filme fantástico! Não estava a espera de ver um filme tão bom, sendo este filme tão esquecido e desvalorizado, considerado um filme menor na sua vasta lista de filmes. Bem, de menor ele nao tem nada, digo-vos! A atuaçao da Liv, bem, é genial, tão simples quanto isso. Estou simplesmente fascinado com a Liv Ullmann, simplesmente uma das melhores atrizes de sempre. Adoro-a tanto! E a cinematografia de Sven Nykvist e esplendida como de costume, as cores resplandescentes e vívidas. É curioso que este filme me tenha feito lembrar David Lynch. Ai estao dois realizadores que eu nunca pensei que tivessem ligação, por terem estilos tao diferentes. A unica ligaçao obvia para mim era o facto de os dois destacarem as mulheres nos seus filmes, mas neste existe ainda uma outra ligao: a atmosfera surreal dos sonhos! Digo-vos, fiquei maravilhado com os sonhos, que ao mesmo tempo se pareciam com a realidade e com o paranormal, numa combinação muito especial. Para quem viu o filme, houve uma coisa que me ficou gravada desde que foi revelada no inicio: o facto de a Jenny ter sido infiel ao marido. Ora, pode parecer estúpido, mas não percebo o porque de ela o ter sido. E certo que a sua relaçao com o marido era distante, mas a infidelidade e uma coisa ma, uma traiçao, e a personagem nao era nada ma, de todo. Claro, bem sei que as pessoas nao sao totalmente preto ou branco, mas achei curioso este facto. E mais curioso ainda o facto deste amante ter sido apenas brevemente mencionado, nao tendo sequer aparecido no filme. Uma cena que eu nao estava nada a espera foi a da violação, fiquei tão furioso, ainda mais por ter sido apanhado de surpresa! Que nojentos! Mas enfim, e em conclusão, é um filme que eu recomendo vivamente e que e mais uma obra-prima de Bergman!

[Samwise]

Face to Face (1976) – 10/10

Por acaso este ainda não vi - é dos próximos que tenho agendados do Bergman (sim, eu planeio os filmes que vejo com alguma antecedência - pelo menos alguns... )

Este é o filme que o Woody Allen não chega a ir ver porque a Diane Keaton chega uns minutos atrasada, no início do Annie Hall - pode ver-se o poster na parede do cinema.

[No Angel]

Por acaso este ainda não vi - é dos próximos que tenho agendados do Bergman (sim, eu planeio os filmes que vejo com alguma antecedência - pelo menos alguns... )

Chegaste a ve-lo?

[Net_Holer]

Esse filme existe em Portugal?
O tema agrada-me.

[No Angel]

Esse filme existe em Portugal?
O tema agrada-me.

Tive a procurar na fnac e nao encontrei. De qualquer forma, a maioria dos filmes do Bergman estavam indisponíveis

Podes sempre encomendar de fora, ou entao fazes...

[kubrick]

Eu penso que não, é Portugal sempre a pautar pelo uso ao...