Qual foi o último filme que viram ?

[pedrofokia86]

Vi o The Big Lebowski, e está mesmo muito bom... Provavelmente o melhor filme de comedia que vi! Mas gostava de saber uma coisa, qual é a ligação do narrador com o dude? Como é que o gajo sabia da historia toda? É que no final parecia sentir um sentimento especial... Mas durante o filme o Dude parecia que nem o conhecia... Do que li, o actor que fez de narrador perguntou aos irmãos Coen afinal o que ele fazia ali, e eles responderam "nem nos sabemos". Não sei se é verdade...

eu acho que a verdade é mesmo essa... ele é um narrador omnisciente e omnipresente, logo sabe tudo de todos, que aparece no final como um deus que desce à terra para... beber uma salsaparrilha :). o dude teve a sorte de presenciar esse milagre!

[No Angel]

La Pianiste (2001), de Michael Haneke – 10/10



Um filme de grande intensidade emocional, mas estranhamente cómico ao mesmo tempo (eu pelo menos dei várias gargalhadas ao longo do filme). Tem uma grande atuaçao por parte da protagonista Isabelle Huppert e uma história completamente original e arrojada. So me lembro de um outro filme que tenha sido tao ousadamente perturbador como este – A Clockwork Orange, os 2 obras primas do cinema. A camara de Haneke prolonga-se nos shots, ilustrando as emoçoes das personagens e dando asas a uma grande tensao e suspense. Há cenas que sao mesmo comicas, ainda que o objectivo delas nao fosse propriamente esse. Engraçado como Haneke gosta de nos manipular e nos fazer sentir coisas diferentes das que supostamente deveriamos sentir. É um filme com questoes importantes para pensar – como por exemplo a diferença entre sadomasoquismo e violaçao e a questao da liberdade individual no que toca a sexualidade. Um filme que recomendo essencialmente a quem tenha uma mente aberta e que nao se aborreça com filmes lentos. Nota para o filme ser perturbador, porque é.

[pedrofokia86]

movido pelo vídeo do cabeças relativo à filmografia do john carpenter, sim vi-o todo :), decidi acompanhar os filmes deste realizador que ainda não tinha visto e que passam atualmente no canal hollywood.
ontem foi a vez do:
assault on precinct 13 - 1976 - john carpenter
mal começou aquele tema inicial com os sintetizadores comecei a delirar... que bela música... o argumento é simples mas revela-se bastante eficaz e vem provar que um argumento simples, quando realizado da melhor forma, consegue prender o espetador do primeiro ao último minuto. o pace do filme é que é um pouco lento mas estamos a falar dum filme com 36 anos! as mortes dos membros do gang estão muito bem pensadas e executadas! surpreendeu :).
7/10
hoje é a vez do christine, amanhã do starman e depois de amanhã do village of the damned!

[No Angel]

Por acaso este ainda não vi - é dos próximos que tenho agendados do Bergman (sim, eu planeio os filmes que vejo com alguma antecedência - pelo menos alguns... )

Chegaste a ve-lo?

[AMSA]

Whiteout com a Kate Beckinsale - 5.5 - Um pouco para o fraco mas entretém QB
Estou no CD2 do In Time com o Justin Timberlake e Amanda Seyfried e até ao momento estou a gostar. Comecei a ver com as expectativas não muito altas mas logo depois inverteu-se gosto bastante do conceito do filme, vamos lá ver como irá acabar.

[elfaria]

Dada a minha preferência por clássicos ontem diverti-me a ver este The Man Who Would be King
Realizado com mão de mestre, com excelentes actores e com cenários magníficos nem dei pelo tempo passar. E o DVD anda para aí ao desbarato.

[Samwise]

Dada a minha preferência por clássicos ontem diverti-me a ver este The Man Who Would be King
Realizado com mão de mestre, com excelentes actores e com cenários magníficos nem dei pelo tempo passar. E o DVD anda para aí ao desbarato.

Grande, Grande Filme!!!

Onde viste à venda barato?

[elfaria]

Onde viste à venda barato?

Comprei-o já faz algum tempo na Eletric Co no antigo Feira Nova de Sintra. Estava num daqueles caixotes de restos sortidos por 7.50 €.

[Net_Holer]

Prometheus (2012)


Muito bom.
Nota 8.5, mais umas linhas sobre ele (poucas) no tópico oficial AQUI

[No Angel]

INLAND EMPIRE (2006), de David Lynch – 8.5



Finalmente vi o terceiro filme da chamada «trilogia negra». Antes de mais, digo que achei-o inferior aos outros 2 filmes da trilogia, mas sendo eles tao bons, isto nao e de todo um defeito. E um filme muito bom, no entanto peca pela imagem digital, que tornou o filme muito menos apelativo visualmente – embora ache, que em parte, o objectivo fosse esse, e que portanto se enquadrava no objectivo do filme; e a banda sonora ressentiu-se um pouco da falta do Badalamenti, apesar de ser boa na mesma.

Dos 5 filmes que vi do Lynch, este e sem a minima duvida o mais dificil de compreender e o mais surreal. Eu nao percebi quase nada do filme, mas ja li uma pagina no IMDB e ja o consegui perceber mais ou menos. Mas a questao e que mesmo sem perceber, eu estava a adorar o filme, a história ousada, as reviravoltas, a forma como algumas cenas me assustaram inesperadamente e claro, a atuaçao fantástica da Laura Dern.

Engraçado como este filme tem elementos de varios filmes da carreira do Lynch – principalmente na cena final. Ha referencias ao Mulholland Drive e até de Twin Peaks, com a mae da Laura Palmer – so me apercebi disto quando li no IMDB, na altura nao me ocorreu que pudesse ser um crossover...

Gostei das cenas em polaco, deram uma misteriosidade ao filme, e foi a primeira vez que vi Lynch a filmar numa lingua que nao a inglesa.

Nao e definitavamente o melhor filme para se começar com Lynch, achei-o o seu filme mais pesado e enigmático. Mas vale sem duvida a pena vê-lo.

[kubrick]

Onde viste à venda barato?

Comprei-o já faz algum tempo na Eletric Co no antigo Feira Nova de Sintra. Estava num daqueles caixotes de restos sortidos por 7.50 €.

Também está na FNAC, mas a 8€ salvo erro!

[butterfly swimmer]

Vital

7/10

[rui sousa]

Nem sei se deveria estar a opinar sobre «Cada um o seu Cinema», porque, na verdade, isto não é um filme. É uma compilação de curtas-metragens de trinta e três realizadores, feita para a comemoração do 60.º aniversário do Festival de Cannes. E os filmes não têm um fio condutor comum, sendo todos bastante diferentes entre si e mostrando a visão distinta da cada realizador, tendo apenas um objetivo: homenagear a arte do Cinema (se bem que alguns façam uma homenagem mais sentida do que outros). Mas posso avaliar, pelo "todo" que eu vi, que valeu a pena. Apesar de ter algumas curtas que pouco ou nada estavam a fazer e só enchiam espaço, outras (como, por exemplo, os "tributos" de Nanni Moretti, David Cronenberg, Lars Von Trier, Roman Polanski e Manoel de Oliveira, que foram autores de algumas das curtas que gostei mais de ver) mostravam ser o verdadeiro agradecimento dos seus autores à Sétima Arte.
«Cada um o seu Cinema» deve ser visto, sobretudo, pelos cinéfilos que procuram, constantemente, trabalhos novos dos seus realizadores preferidos. E aqui estão incluídos uma série deles (que podem ler na imagem) que são geniais, e que merecem que as pessoas percam pouco mais de três minutos a ver as suas curtas. A ideia de Cannes foi boa, e a ideia de muitos realizadores, também. Cada um, com a sua perspetiva das coisas, e por isso, «Cada um o seu Cinema».

Nota: * * * *


«O Síndrome da China» é um filme que deve ser visto e debatido pela questão social, ambiental e económica que aborda, e que, na atualidade, ainda se revela preocupante: a energia nuclear e os perigos que podem surgir com a mesma. Este é um thriller inteligente e muito bem feito, que parece que ficou meio perdido no tempo. A trama centra-se na investigação a um "acidente" a uma central nuclear nos EUA após as filmagens de uma equipa de reportagem televisiva na mesma. E aí, entramos nos maiores labirintos do género thriller: uma investigação que poucos querem conhecer, um assunto delicado em que ninguém prefere tocar, diversos segredos que pretendem ser revelados, culminam num final impressionante (o que também caracteriza um bom thriller), numa história bem construída e muito atual sobre perigos que ainda preocupam as populações do século XXI, já que se tem comprovado que os acidentes nucleares que se sucederam na realidade (incluindo um que, ironicamente, aconteceu pouco tempo depois da estreia de «O Síndrome da China»), como o de Chernobyl e, mais recentemente, o grande desastre do Japão, provocaram grandes danos no ambiente e qualidade de vida das populações que vivem nesses sítios. Daí a importância que este filme tem, e por isso, há razões mais que suficientes para todos verem este filme, que nos faz pensar. E muito.

Nota: * * * * 1/2


«Amor Cão» é um filme que já se tornou num clássico moderno do drama cinematográfico. Alejandro González Iñárritu inicia aqui uma forma de contar histórias, que se sucederia em dois outros seus filmes: «21 gramas» (já visto pela minha pessoa) e «Babel». O tom depressivo, pesado e triste é uma constante em «Amor Cão», e também a razão para que muitos se afastem de um filme como este, mas não é por isso que o mesmo não seja muito interessante e muito bem estruturado, revelando-nos três realidades distintas de várias personagens com origens e objetivos de vida completamente diferentes entre si, que se interligam devido a um ponto comum: um acidente automobilístico, que irá modificar a vida de todas elas. O filme é violento e forte, mas não deixará ninguém indiferente. Destaque especial para a inovadora e diferente realização, que já se tornou marca registada de Iñárritu, e as interpretações dos atores, que, penso eu, estão todos a um nível muito alto. Iñárritu merece a reputação que tem vindo a adquirir ao longo dos anos, graças a filmes como «Amor Cão», que mudam a nossa vida, mudam a vida de quem os fez, e mudam o próprio Cinema e como todos nós devemos estar com os olhos mais abertos aos filmes vindos de países que não a América, já que é um grande, grande drama, e que nos faz tomar contacto com situações que nos passam despercebidas, mas que, se formos a ver bem, estão muito mais perto de nós do que poderíamos imaginar.

Nota: * * * * *

[Stencil]

Os filmes que entretanto tenho visto:

Against the Current -3/10
Mau, muito mau, dos filmes menos convincentes que já vi.

Stand by Me - 7/10

Rise of the Planet of the Apes - 8.5/10

Conviction - 9/10
Filmaço, história incrível

Le Scaphandre et le Papillon - 8/10

Where the Wild Things Are - 7.5/10
Nao sou muito fã de filmes do género, mas até gostei..

Amelia - 5.5/10
Nao dava para mais..

Kiseki - 7.5/10

The Way - 6.5/10
Muito teatral, mas agradável.

Water for Elephants - 8/10

e mais uns quantos clássicos que até tenho vergonha de postar aqui.. lol

[PanterA]

Casualties of War - 8.2/10

Pode não ter o poder de um Apocalypse Now, a imersão do Platoon ou a complexidade do Deer Hunter ainda assim, é um must see no género.

Sempre muito directo na sua mensagem, sem andar cá a empalhar cenas só porque sim ou porque há que queimar tempo. Gostei disso.
Depois ainda tem um casting que teve bastante á altura do trabalho com uma composição bastante boa do Morricone.


Being John Malkovich - 7/10

Prometeu muito no inicio, mas ficou-se por aí.
Aquele típico filme com bastante pano para mangas, mas não conseguiu fugir muito á vontade de centralizarem o John. Isto é, fazerem dele uma coisa pouco interessante e irrelevante, quando havia questões morais muito mais importantes a levantar.

O conceito estava muito bom, mas ficou-se por aí. Pena...


Red Tails - 4.5/10

Tantos anos de espera e pesquisa, para ser um filme super (super) medíocre.
Todo o filme foi muito artificial. Tanto CGI em praticamente tudo que é plano, estragou completamente a experiência. Por vezes nem as paisagens escapavam. Mas se esse fosse o seu único mal, até era o menos.

O castig foi muito mau, com representações ainda piores. Até a nossa Daniela esteve mal como tudo. Depois o argumento é algo furado e oco. Tudo muito superficial onde a execução deste foi algo pobre - mal pensado. Já nem entro pelos tipicos chichés que não vale a pena.

Enfim... Pouco se consegue aproveitar deste filme. Vale por algum do CGI e acção, de resto, como disse, é realmente muito mau