O que andam a jogar - 2012/2013/2014

[DarkPhoenix]

Finalmente de volta!

Previously in DvdMania:

Lá acabei por conseguir transferir o conteúdo.
Entre downloads e instalações, 46 horas non-stop...

Mas tudo vale a pena assim que vemos os minutos iniciais do "Ni No Kuni", uma verdadeira obra de arte.

No entanto, optei por terminar o "Spec Ops: The Line".
Estou neste momento a jogar em very hard ( FUBAR ) e... de facto é necessário repetir alguns checkpoints dezenas de vezes.
Nada que incomode muito, dada a qualidade do jogo.
O que aborrece um pouco é que 2/3 das repetições são causadas pela IA suicida dos nossos companheiros de armas.
Falta aqui uma opção para os mandar recuar....

[Satyr]

Também estou a pensar em aproveitar a baixa de preço do Ni No Kuni. Ultimamente, a Sony tem tido promoções muito boas na store.

Quanto ao Plus, estou rendido.... Quem quiser dar uma oportunidade ao serviço, aproveite o próximo mês pois será muito bom: ICO HD, Shadow of the Colossus HD, Demon's Souls e Kings of Amalur: The Reckoning, todos disponíveis gratuitamente a partir de 1 de Junho. Este mês estão disponíveis Hitman: Absolution e Catherine.

[DarkPhoenix]

Por aqui, joga-se o delicioso "Ni No Kuni" ( Another World ) na PS3.
Se algum dia quiseram fazer parte de um universo do Studio Ghibli, com música do Joe Hisaishi a derreter emoções, não procurem mais.

Desde os primeiros instantes, o jogo transpira qualidade, e muito cedo estabelece a premissa.
O tom é muito suave, aquele tom infantil que apela a todas as idades, aborda assuntos sensíveis de uma forma subtil e graciosa.


Fabulosa colaboração entre a Level 5 e o Studio Ghibli, "Ni No Kuni" é uma benção!
Ainda por cima, como comprei a versão digital, não aturo discos nem loadings. Ahh, pois é!


in other news, fartei-me de tentar acabar o "Spec Ops: The Line" em very hard ( FUBAR ).
Aliás, até lamento o tempo perdido e o desgaste nas mãos.
O jogo não está preparado para ser jogado nesse nível de dificuldade. Não funciona.

[Musicslave]

dark.

para quem não aprecia rpg's por turnos aconselhas ni no kuni na mesma?

[DarkPhoenix]

Ni No Kuni não é por turnos, é em tempo real, com paragens apenas para gerir menus de combate ( items, ataques, tácticas ).
Podes ver aqui, sem spoilers:



Todos os inimigos estão presentes no mapa, em tempo real, podem ser evitados se tivermos a destreza/sorte de o conseguir.

O jogo é aconselhável 100% a:
- quem gosta de JRPGs ( Japanese RPGs )
- quem gosta da arte do Studio Ghilbli

É muito acessível, no início parece demasiado simples, mas vai gradualmente - e muito bem!!! - acrescentando camadas de complexidade, tanto no sistema de combate como na gestão/criação/evolução do equipamento.

[Musicslave]

obrigado pela info.

tinha ideia que tinha turnos ou algo parecido.

eu do que vi adorei e a arte é formidavel.. vou comprar

[DarkPhoenix]

E prontos!
Acabei ontem o "Ni No Kuni" ( PS3 ).

Acabei, como quem diz... acabei o modo história, já que o jogo guarda uns presentes para quem quiser continuar o save depois de eliminar o boss final.

NNK é a história de Oliver, um miúdo USA (!!) igual a tantos outros, numa cidadezinha USA dos anos 50, que é subitamente confrontado com a existência da magia.
Mais não digo, porque seria um crime "spoilar" o início da história.
Uma história agradável e bem contada, mas que nunca surpreende os veteranos deste tipo de jogos.
O argumento do jogo pisca o olho a todos os clichés do género - o que não é nada de mau - e a evolução da história é exactamente o que seria de esperar.
Como novidade, pouco a registar, portanto.

No capítulo técnico, visual e sonoro, NNK é uma obra de arte.
Desde a cuidada concepção das personagens e ambientes, a sua animação graciosa que nos provoca o sorriso espontâneo, até à música do Joe Hisaishi que é sempre agradável, nunca cansativa, por vezes genial.

O sistema de combate é uma mistura de vários outros jogos.
Em tempo real, com a possibilidade de utilizarmos os poderes de criaturas que vamos capturando e domesticando.
O jogo oferece dois níveis de dificuldade para os combates, easy e normal.
Em normal, alguém que joga com calma e sabe respeitar o ritmo deste tipo de jogos dificilmente encontrará grandes desafios, à excepção do boss final.
Isto porque essa peste ( e outros ) não se regem pelo mesmo cooldown time que nos é imposto, e podem assim lançar dois ataques devastadores consecutivos, o que é algo injusto e deixa um sabor amargo de batota.
Como acontece nos RPG em geral, sempre que encontramos um boss "impossível", quer dizer que estamos a avançar demasiado rápido na história.
Toda a voltar atrás, fazer mais umas subquests, aumentar o nível das personagens, comprar, encontrar ou criar novas armas e acessórios,... o habitual.

Falando das subquests, aqui encontra-se um dos pontos mais fracos do jogo.
Além de serem muito repetitivas, não são aliciantes, e só as concluímos porque desbloqueiam várias habilidades extra.
Para evitar a frustração ( e devido à natureza repetitiva das subquests ) o jogo tem como default a opção de mostrar um waypoint no mapa, de forma a direccionar-nos para o próximo objectivo.
Outro aspecto a salientar é o facto das personagens "que interessam" estarem devidamente assinaladas no mapa, o que evita ter que andar a "falar" com quem não tem nada de substancial para nos dizer ou fazer avançar na história.


NNK será lembrado sobretudo pela excelência técnica, concepção e animação das personagens, uma direcção artística geral que transpira Studio Ghibli por todo o lado.
Não é um JRPG memorável, é um bom exemplo de segunda linha.
Para isso contribui a falta de originalidade nas missões, a falta de um verdadeiro desafio durante 99% do jogo, o conforto apoiado nos clichés do género, e uma história que nem sempre atinge o potencial esperado.

No meu entender, "Ni No Kuni" é um jogo inacabado, não no impecável aspecto técnico ( 70 horas de jogo, nenhum crash, nenhum erro ou bug ) pois o que oferece está tudo muito bem polido.
A minha sensação - que pode não corresponder à visão/intenção dos criadores - é que poderia ter sido enriquecido em termos de história, personagens e interacção entre as mesmas.
Talvez essa ambição não fosse o objectivo deste jogo, aceito.

Em termos comparativos, não chega aos pés de "Xenoblade" ( Wii ), de longe o melhor JRPG dos últimos 10 anos.
Também fica uns furos abaixo de "Tales Of Vesperia", "Lost Odyssey" e ( na minha opinião ) "Final Fantasy XIII", partes 1 e 2.

"Ni No Kuni", uma experiência Ghibli como nenhuma outra disponível, onde a magia e a graça são uma constante.

8/10

[antonio_matos]

Estou "mergulhado" no mundo grandioso que é o do Skyrim!

Estou a ter a mesma experiencia que tive (de certa forma) quando joguei o Fallout3 e o New Vegas. (todos da mesma produtora).

Até acho a mecânica deste Skyrim muito parecida com os Fallouts acima citados. Não joguei o Oblivion, mas não senti nenhuma dificuldade em perceber a historia (e a wiki dá uma ajuda para perceber as zonas e as diferentes faccoes).

Ainda só estou com umas 20h de jogo. Ainda me borro todo quando entro em alguma caverna ou algum caminho e aparecem aqueles seres mais fortes (estilo trolls, mágicos mais capazes, etc). O melhor é ir subindo os meus skills pouco a pouco para me tornar mais forte.

Quem adorou os Fallout dê uma olhada ao Skyrim.

E adeus Verão e vida social


DarkPhoenix, como sei que és master neste jogo, queres dar alguma dica pessoal a este iniciante? ehehe. Tenho lido algumas dicas no Google.
Actualmente estou a apostar mais em ser arqueiro, espada num braço e fogo no outro, stealth.

[DarkPhoenix]

António, se pretendes acabar o jogo a 100%:

- grava com frequência ( sempre antes de cada missão ) e mantém os savegames.
Como é habitual em jogos desta magnitude, os bugs existem e podem impedir-te de conseguires o pleno.
Já agora, certifica-te que tens a última patch.

- aproveita para evoluir o máximo de habilidades em simultâneo, para evitares a seca de evoluir "aquelas" que por acaso até nunca usaste.
Por exemplo, colher todas as plantas e outros ingredientes, visitar com frequência os ferreiros, alquimistas e encantadores.
Certos skills são muito rápidos a evoluir ( stealth, pickpocket, smithing, destruction magic, block, lockpicking com a Skeleton Key, illusion magic ( frenzy ), alteration magic ( invisibility ), summoning magic... ), outros são mais lentos ( alchemy, single-hand, two-hand, restoration magic, speech ), por isso convém manter um equilíbrio.
Existem umas pedras sagradas que aceleram a evolução.
Nunca fazer level up sem antes pagares para aprender skills ( 5 skills por cada level )

- Utilizar o terreno a nosso favor.
Refugiar-se no alto de uma pedra, evitando o confronto físico com um urso ou um troll, marca a diferença entre a vida e a morte.
Muitas vezes, é possível escalar as fachadas mais íngremes, insistindo na tecla de salto. Isso permite poupar imenso tempo.

- Evitar ter muitas missões na lista de espera.
Isso acaba por eventualmente resultar em bugs.

- andar a cavalo permite-te carregar todo o peso que quiseres.
Infelizmente, quase todos os cavalos são estúpidos e morrem com facilidade contra inimigos.

- Não vale a pena gastar dinheiro em armas ou equipamento, no início.
O jogo providencia-te com tudo o que precisas, e muito mais.
Junta o dinheiro para comprar a primeira casa, a partir daí é que começa verdadeiramente a evolução.

- nunca vender armas e equipamento especiais ( como as Daedric Weapons ).
Só o entulho abundante é que deve ser vendido.

- a vista na terceira pessoa é melhor para termos uma ideia do espaço, mas só na primeira pessoa é que conseguimos explorar devidamente as dungeons e encontrar ( por exemplo ) Stones of Barenziah ou outros items raros.

[KYR SP33DY]

Tenho andado a jogar Tekken Revolution. Tá disponivel ma PS Store e é de graça. É o melhor que se arranja desde que a minha PS3 deixou de ler discos :(. A ver se adiro finalmente ao PS Plus, ainda há várias coisas que quero jogar nesta geração, e vou aproveitar agora que estão lá o Uncharted 3 e o Catherine. Red Dead Redemption, Bioshock 1 e 2 tambem são outros dos jogos que vou querer jogar durante as férias do Natal. The Last of Us, MGS Revengeance e Bioshock Infinite ficam para um dia mais tarde, já na PS4, atraves do Gaikai e com a descida de preço dos mesmos. Quero ver se estas férias tambem pego finalmente no Ocarina of Time (veio com o Wind Waker) e se arranjo o Skyword Sword para a Wii. E com chegada do MGSV (espero que já no proximo ano!!!), tenho de pegar no Portable Ops e no Peace Walker, já os tenho há bastante tempo e mesmo sendo o meu franchise de jogos favoritos, nao gosto de jogar na PSP e tenho vindo sempre a adiar estes 2. E e... ainda tenho o Final Fantasy X que interrompi quando começou o meu 2º semestre. A ver se tenho tempo para pegar nisto tudo nestas férias do Verao, tou bem servido desde já

[DarkPhoenix]

Acabei hoje o "Dishonored" ( X360 ), 100% High Chaos.

Como acontece em outros jogos, aqui podemos escolher a nossa abordagem aos desafios apresentados.
"Low Chaos" 100% significa nunca ser visto, não matar ninguém ( excepto ratazanas e umas plantas esquisitas ), não usar "super-poderes" para além do primeiro que nos é concedido.
Como é óbvio, "High Chaos" significa o oposto: destruição e massacre à bruta, utilização descomplexada de todo o arsenal à nossa disposição.

Se muitos jogos tentam dar esta liberdade ao jogador, poucos o conseguem como "Dishonored".
O exemplo mais próximo que consigo apontar será o "Deus EX", mas sem as ridículas lutas contra bosses, pois aqui não há nada dessa praga tão fora de moda nos videojogos actuais.

Sendo assim, cada abordagem resulta numa experiência radicalmente diferente, sobretudo se o objectivo for os 100%.
Um aviso à navegação: são necessárias pelo menos duas campanhas ( playthroughs ) completas para se atingir o pleno.
Alguns achievements são caprichosos, aconselha-se aos interessados que leiam as instruções importantes no site habitual, para evitar a frustração de chegar ao fim de 20 horas de stealth e ver negado determinado achievement, sem saber sequer o porquê de ter falhado...

Já tinha feito a minha crítica ao modo "Low Chaos".
Foi excelente, uma daquelas experiências muito recompensadoras, pois a tensão está sempre ao rubro, é necessário esperar pelos momentos certos, espreitar em todas as esquinas, utilizar todas as artimanhas para evitar qualquer contacto visual com os inimigos. Acabar cada missão cumprindo os objectivos stealth é uma grande vitória.

Jogar em "High Chaos" é simplesmente divertido!
Finalmente, podemos chacinar e falecer essa cambada de fascizóides digitais, de todas as formas possíveis e imaginárias.
É uma alegria desbloquear e descobrir os vários super-poderes, poder utilizá-los sem reservas.
É como jogar o mesmo jogo através dos olhos de alguém completamente diferente!
São tantas as variantes, que nunca nos cansamos de matar, o que é estranhamente estranho...

E a história tem surpresas guardadas para quem opta por cada uma das abordagens...
Conforme vamos entregando a alma ao diabo, enveredando pelo caminho da selvajaria sem remorsos, o mundo vai reflectindo a nossa atitude.

"Dishonored" é uma verdadeira pérola, um jogo que toda a gente deve jogar, pois a liberdade que dá ao jogador não tem preço.
Aqui não há corredores pré-definidos, nem decisões pré-estabelecidas, a quantidade e qualidade dos mapas proporciona um magnífico parque de diversões para que cada um escolha ser a personagem que quer ser!

10/10

[antonio_matos]

Também gostei muito do Dishonored. Joguei no Pc. Não fui tão "picuinhas" como o Dark que gosta de sugar ao máimo os jogos onde se mete ahah.

Mas joguei numa onda stealth, tentar so passar pelos inimigos ou no máximo, pô-los a dormir. Adorei o ambiente, arte do jogo. Só o fim me soube a pouco. Merecia mais...

Quanto ao Skyrim, estou a gostar mas a nível pessoal gostei bem mais do Fallout3. Isto pq não sou o maior fã de temática medieval fantástica. Aqui no skyrim, acho "seca" a parte de perceber, apanhar tudo e mais alguma coisa e fazer as poções, alquimia e afins.
Não tenho jogado por esse caminho. Prefiro andar a explorar o mundo com o arco e flecha, espada e quando muito lançar bolas de fogo. E ir fazendo as missões. Já vou com 60 horas. provavelmente muitos jogadores adoram a parte da magia e a fazer os encantamentos, mas hey, esta é uma das belezas do jogo que é abordares da forma que quiseres e mais gostas.

[JRibeiro]

Ninguém aqui jogou Last of Us? As reviews foram muito boas, com alguns sites a darem nota máxima, estou tentado a pegar neste jogo.

[DarkPhoenix]

Também gostei muito do Dishonored. Joguei no Pc. Não fui tão "picuinhas" como o Dark que gosta de sugar ao máimo os jogos onde se mete ahah.

Mas joguei numa onda stealth, tentar so passar pelos inimigos ou no máximo, pô-los a dormir. Adorei o ambiente, arte do jogo. Só o fim me soube a pouco. Merecia mais...

Quanto ao Skyrim, estou a gostar mas a nível pessoal gostei bem mais do Fallout3. Isto pq não sou o maior fã de temática medieval fantástica. Aqui no skyrim, acho "seca" a parte de perceber, apanhar tudo e mais alguma coisa e fazer as poções, alquimia e afins.
Não tenho jogado por esse caminho. Prefiro andar a explorar o mundo com o arco e flecha, espada e quando muito lançar bolas de fogo. E ir fazendo as missões. Já vou com 60 horas. provavelmente muitos jogadores adoram a parte da magia e a fazer os encantamentos, mas hey, esta é uma das belezas do jogo que é abordares da forma que quiseres e mais gostas.

Há jogos que merecem que sejamos "picuínhas" com eles.
E porquê?
Porque só assim nos apercebemos da genialidade ali presente, e é altamente recompensador progredir através de um jogo, numa espécie de simbiose perfeita entre a nossa dedicação e o feedback do produto.
( daqui a nada estou a dizer que é como "makin' sweeeeet love!" ).

E não tem nada a ver com achievements.
Um dos jogos a que mais me dediquei foi o "MGS 2: Sons Of Liberty".
Acabei-o 5 vezes, 4 das quais em 100% stealth ( para coleccionar as dog tags ) , o que me deu uma satisfação que nunca esquecerei.

Das duas experiências que o "Dishonored" me proporcionou, a campanha low chaos é a mais marcante.
Quem não a completar, nunca poderá ter uma verdadeira noção do jogo, daquilo que ele é capaz de proporcionar.

São este tipo de jogos que me apaixonam, material de qualidade que favorece diferentes abordagens, e recompensa o jogador por isso.
Nada dessas porcarias de CoDs e afins.

Em relação ao "Last Of Us", é óbvio que o irei jogar - desde que sobreviva à operação lol - e espero que seja bastante diferente do Uncharted ( em especial o 2 e 3 ), que é insuportavelmente linear.

Não que certos jogos não consigam ser brilhantes na sua linearidade, mas para isso têm que estar assentes numa base de luxo, com uma história que mereça ser jogada, por exemplo como acontece no "Spec Ops: The Line".

[Musicslave]

JRibeiro

ainda só joguei uns 20 min do The Last Of Us, mas do que vi leva-me a concordar em pleno com as criticas