Q têm contra os "popcorn movies"?
Moderators: waltsouza, mansildv
<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote"><i>Originally posted by Miguel T</i>
Sou um orgulhoso possuídor de vários popcorn movies - Dogma, Trilogia Die Hard, Romeo+Juliet, Eu, Ela & o Outro, etc - e revejo-os com muito gosto[8D]
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Há aqui qualquer coisa de errado!!!! Dogma????? popkorn?????
Podem dizer tudo do dogma, que gostam, que não gostam mas um filme de pura critica social, de um realizador que é tudo menos mainstream... popkorn??? vamos pôr cada galo no seu poiso!
Gustavo Meira
<img alt="" src="http://www.btinternet.com/~mjb1975/cruelanim.gif">
A bargain is something you don't need at a price you can't resist
Sou um orgulhoso possuídor de vários popcorn movies - Dogma, Trilogia Die Hard, Romeo+Juliet, Eu, Ela & o Outro, etc - e revejo-os com muito gosto[8D]
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Há aqui qualquer coisa de errado!!!! Dogma????? popkorn?????
Podem dizer tudo do dogma, que gostam, que não gostam mas um filme de pura critica social, de um realizador que é tudo menos mainstream... popkorn??? vamos pôr cada galo no seu poiso!
Gustavo Meira
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A bargain is something you don't need at a price you can't resist
Lendo e relendo o q se tem escrito, é se praticamente obrigado a concluir q ñ existem pop-corn-movies. A audiencia/conjunto de espectadores, é q pode transformar o q vemos numa obra de arte ou pipocArt.
O LOTR visto em silencio pode ser uma optima obra cinematografica.
O Blade Runner visto no Monumental às 3 da noite transformasse num pop corn movie.
Portanto ñ existe a obra Pop Corn, mas sim o ambiente Pop Corn.
PAINTBALL
O LOTR visto em silencio pode ser uma optima obra cinematografica.
O Blade Runner visto no Monumental às 3 da noite transformasse num pop corn movie.
Portanto ñ existe a obra Pop Corn, mas sim o ambiente Pop Corn.
PAINTBALL
Heresia!
O Blade Runner, jamais, em tempo algum, qualquer que seja o contexto, poderá ser alguma vez considerado um popcorn movie!
A imensa massa ruminante por mim pode ficar com as salas de cinema à vontade! Em minha casa não entram e onde prefiro ver filmes é no meu sistema e no meu espaço. De cada vez que vou ao cinema mais convencido disso fico.
Um pouco no seguimento do que disse o Alquimista, devo dizer que acho que os ruminantes foram socialmente criados pela sociedade actual que se rege apenas pela ganância do lucro, independentemente da demagogia cínica e falsa com que se mascara a verdade.
O problema do gado nas salas de cinema, foi em grande parte causado pela exterminação dos intervalos, pela banalização e diminuição dos grandes espaços dantes personalizados, pela quase inexistência de controlo e pela permissão da entrada - por causa dos euros que isso dá -com baldes de ração, para se encherem, coisa impensável no meu entender.
A educação fora de casa devido aos 2 pais agora trabalharem quase todos, o baixo nível de formação básico escolar e intelectual, alguns dos elementos das 2ª e 3ª gerações de africanos (já sobejamente falado por aqui) tal como daqui a 10 anos os pequenos alarves resultantes dos europeus do leste por causa da política de porta aberta que temos, são outros factores com que infelizmente temos que contar e com que infelizmente temos que levar (por mim cada vez menos)!
Talvez quando as manadas começarem a partir a mobília entre urros, ou quando começarem a copular dentro das salas, se tomem medidas drásticas. Ou talvez subam o preço dos bilhetes, pois assim quem quiser já poderá optar entre cinema, encher o bandulho, desportos de combate e sexo, tudo ao mesmo tempo e pelo mesmo preço!
Cabeças
O Blade Runner, jamais, em tempo algum, qualquer que seja o contexto, poderá ser alguma vez considerado um popcorn movie!
A imensa massa ruminante por mim pode ficar com as salas de cinema à vontade! Em minha casa não entram e onde prefiro ver filmes é no meu sistema e no meu espaço. De cada vez que vou ao cinema mais convencido disso fico.
Um pouco no seguimento do que disse o Alquimista, devo dizer que acho que os ruminantes foram socialmente criados pela sociedade actual que se rege apenas pela ganância do lucro, independentemente da demagogia cínica e falsa com que se mascara a verdade.
O problema do gado nas salas de cinema, foi em grande parte causado pela exterminação dos intervalos, pela banalização e diminuição dos grandes espaços dantes personalizados, pela quase inexistência de controlo e pela permissão da entrada - por causa dos euros que isso dá -com baldes de ração, para se encherem, coisa impensável no meu entender.
A educação fora de casa devido aos 2 pais agora trabalharem quase todos, o baixo nível de formação básico escolar e intelectual, alguns dos elementos das 2ª e 3ª gerações de africanos (já sobejamente falado por aqui) tal como daqui a 10 anos os pequenos alarves resultantes dos europeus do leste por causa da política de porta aberta que temos, são outros factores com que infelizmente temos que contar e com que infelizmente temos que levar (por mim cada vez menos)!
Talvez quando as manadas começarem a partir a mobília entre urros, ou quando começarem a copular dentro das salas, se tomem medidas drásticas. Ou talvez subam o preço dos bilhetes, pois assim quem quiser já poderá optar entre cinema, encher o bandulho, desportos de combate e sexo, tudo ao mesmo tempo e pelo mesmo preço!
Cabeças
- alquimista
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- Posts: 1978
- Joined: November 2nd, 2001, 6:26 pm
- Location: Marte...só venho cá abaixo trabalhar...
- Contact:
<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">Luis, eu sou um pouco mais velho, e lembro-me de uma realidade um bocado diferente - o pessoal aos pulos na plateia e no 2º balcão dos cinemas de reprise (sessão de 2 filmes pelo preço de um - isso é que eram tempos!!!) a gritar para o ecran pérolas do estilo "Oh artista! Olha que o gajo está atrás de ti", "Atira nele", "Dá-lhe agora" e coisas assim!<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Aqui na minha terrinha, esse tipo de situações começou por volta de 1985 curiosamente com filmes como o Back to the Future por exemplo. Foi até o ano em que começaram a vender pipocas (mais uma coincidência?) apesar de não deixarem entrar ninguem com baldes delas na sala e muito menos Coca-colas.
Acho que não é coincidencia este tipo de comportamentos (pelo menos por cá) terem aparecido na mesma altura em que os blockbusters modernos começaram a aparecer tal como hoje os conheçemos. Depois a malta começou a ver nos filmes os putos americanos a fazer estrilho no cinema e começou tudo a querer imitar para não ficarem atras.
Antes disso, como disse era tão raro chegar ao cinema de provincia um filme conhecido que normalmente nem se encontravam muitas pessoas nem sequer nas sessões de fim de semana.
Aqui em Portimão até por volta de finais de 84 o que passavam sempre no cinema eram filmes do Bud Spencer, do Louis de Funées, filmes de Karaté e pornos.
Salvo a excepção do Super-Homem que quando aqui chegou um dia, as pessoas tinham de comprar bilhetes com duas semanas de antecipação. Foi tambem a primeira vez que vi pessoal a bater palmas num filme e lembro-me na altura me ter sentido bem envergonhado porque não percebia porque raio estavam a fazer isso.
Filmes como o Empire Strikes Back, ou o Return of Jedi NUNCA passaram em Portimão. Nessa altura era filmes do Trinitá todos os fins de semana o que me deixava mesmo irritado quando era puto.
Também me lembro dos estrilhos no balcão, mas isso foi já a partir de 85 na altura em que os senhores da Pide com a lanterninha se começaram a tornar uma espécie em extinção.
Talvez porque a partir dessa altura se calhar os proprietarios dos cinemas perceberam que não era boa politica incomodar as pessoas que pagam bilhete porque depois podiam ja não vir tantas vezes ao cinema.
Luis Peres (33 anos)
Gostam de ilustração de Fantasia ? Visitem www.world4mysheep.com
Aqui na minha terrinha, esse tipo de situações começou por volta de 1985 curiosamente com filmes como o Back to the Future por exemplo. Foi até o ano em que começaram a vender pipocas (mais uma coincidência?) apesar de não deixarem entrar ninguem com baldes delas na sala e muito menos Coca-colas.
Acho que não é coincidencia este tipo de comportamentos (pelo menos por cá) terem aparecido na mesma altura em que os blockbusters modernos começaram a aparecer tal como hoje os conheçemos. Depois a malta começou a ver nos filmes os putos americanos a fazer estrilho no cinema e começou tudo a querer imitar para não ficarem atras.
Antes disso, como disse era tão raro chegar ao cinema de provincia um filme conhecido que normalmente nem se encontravam muitas pessoas nem sequer nas sessões de fim de semana.
Aqui em Portimão até por volta de finais de 84 o que passavam sempre no cinema eram filmes do Bud Spencer, do Louis de Funées, filmes de Karaté e pornos.
Salvo a excepção do Super-Homem que quando aqui chegou um dia, as pessoas tinham de comprar bilhetes com duas semanas de antecipação. Foi tambem a primeira vez que vi pessoal a bater palmas num filme e lembro-me na altura me ter sentido bem envergonhado porque não percebia porque raio estavam a fazer isso.
Filmes como o Empire Strikes Back, ou o Return of Jedi NUNCA passaram em Portimão. Nessa altura era filmes do Trinitá todos os fins de semana o que me deixava mesmo irritado quando era puto.
Também me lembro dos estrilhos no balcão, mas isso foi já a partir de 85 na altura em que os senhores da Pide com a lanterninha se começaram a tornar uma espécie em extinção.
Talvez porque a partir dessa altura se calhar os proprietarios dos cinemas perceberam que não era boa politica incomodar as pessoas que pagam bilhete porque depois podiam ja não vir tantas vezes ao cinema.
Luis Peres (33 anos)
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote"><i>Originally posted by alquimista</i>
<br /><blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">Luis, eu sou um pouco mais velho, e lembro-me de uma realidade um bocado diferente - o pessoal aos pulos na plateia e no 2º balcão dos cinemas de reprise (sessão de 2 filmes pelo preço de um - isso é que eram tempos!!!) a gritar para o ecran pérolas do estilo "Oh artista! Olha que o gajo está atrás de ti", "Atira nele", "Dá-lhe agora" e coisas assim!<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Aqui na minha terrinha, esse tipo de situações começou por volta de 1985 curiosamente com filmes como o Back to the Future por exemplo. Foi até o ano em que começaram a vender pipocas (mais uma coincidência?) apesar de não deixarem entrar ninguem com baldes delas na sala e muito menos Coca-colas.
Luis Peres (33 anos)
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<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
A minha experiencia é dos anos 60, em que havia dois tipos de cinemas: os de estreia, onde os filmes se estreavam e aonde se ia mais ou menos bem vestido e com respeitavel (O S.Jorge, o Monumental, etc) e os chamados filmes de reprise, para onde passavam os filmes umas semanas depois da estreia e que ficavam nos bairros mais populares (Almirante Reis, Sapadores, etc). Os bilhetes eram mais baratos e muitas vezes nas sessões da tarde viam-se dois filmes pelo preço de um. O ambiente era, no mínimo,... "chungoso"!
Isto para não falar dos cinemas em Luanda, onde era mais ou menos a mesma coisa com o acrescento das salas de reprise estarem cheias de soldados vindos do, ou a caminho do, "mato" e portanto desejosos de gajs, cervejas e confusão (e nem sempre necessariamente por esta ordem)
Acreditem-me: não há assim tantas diferenças entre ontem e hoje a não ser na escala (hoje há mais gente que vai ao cinema, embora vá menos vezes), embora tenha havido uma certa democratização... mas ao fim e ao cabo não é esse o objectivo da vida em sociedade, permitir a todos o acesso às coisas?
<A HREF="http://www.dvdprofiler.com/mycollection ... ias=Miguel T">My Collection</A>
<br /><blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">Luis, eu sou um pouco mais velho, e lembro-me de uma realidade um bocado diferente - o pessoal aos pulos na plateia e no 2º balcão dos cinemas de reprise (sessão de 2 filmes pelo preço de um - isso é que eram tempos!!!) a gritar para o ecran pérolas do estilo "Oh artista! Olha que o gajo está atrás de ti", "Atira nele", "Dá-lhe agora" e coisas assim!<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Aqui na minha terrinha, esse tipo de situações começou por volta de 1985 curiosamente com filmes como o Back to the Future por exemplo. Foi até o ano em que começaram a vender pipocas (mais uma coincidência?) apesar de não deixarem entrar ninguem com baldes delas na sala e muito menos Coca-colas.
Luis Peres (33 anos)
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A minha experiencia é dos anos 60, em que havia dois tipos de cinemas: os de estreia, onde os filmes se estreavam e aonde se ia mais ou menos bem vestido e com respeitavel (O S.Jorge, o Monumental, etc) e os chamados filmes de reprise, para onde passavam os filmes umas semanas depois da estreia e que ficavam nos bairros mais populares (Almirante Reis, Sapadores, etc). Os bilhetes eram mais baratos e muitas vezes nas sessões da tarde viam-se dois filmes pelo preço de um. O ambiente era, no mínimo,... "chungoso"!
Isto para não falar dos cinemas em Luanda, onde era mais ou menos a mesma coisa com o acrescento das salas de reprise estarem cheias de soldados vindos do, ou a caminho do, "mato" e portanto desejosos de gajs, cervejas e confusão (e nem sempre necessariamente por esta ordem)
Acreditem-me: não há assim tantas diferenças entre ontem e hoje a não ser na escala (hoje há mais gente que vai ao cinema, embora vá menos vezes), embora tenha havido uma certa democratização... mas ao fim e ao cabo não é esse o objectivo da vida em sociedade, permitir a todos o acesso às coisas?
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Aqui na minha terrinha, esse tipo de situações começou por volta de 1985 curiosamente com filmes como o Back to the Future por exemplo. Foi até o ano em que começaram a vender pipocas (mais uma coincidência?) apesar de não deixarem entrar ninguem com baldes delas na sala e muito menos Coca-colas.
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A minha experiencia é dos anos 60, em que havia dois tipos de cinemas: os de estreia, onde os filmes se estreavam e aonde se ia mais ou menos bem vestido e com ar respeitavel (O S.Jorge, o Monumental, etc) e os chamados filmes de reprise, para onde passavam os filmes umas semanas depois da estreia e que ficavam nos bairros mais populares (Almirante Reis, Sapadores, etc). Os bilhetes eram mais baratos e muitas vezes nas sessões da tarde viam-se dois filmes pelo preço de um. O ambiente era, no mínimo,... "chungoso"!
Isto para não falar dos cinemas em Luanda, onde era mais ou menos a mesma coisa com o acrescento das salas de reprise estarem cheias de soldados vindos do, ou a caminho do, "mato" e portanto desejosos de gajas, cervejas e confusão (e nem sempre necessariamente por esta ordem)
Acreditem-me: não há assim tantas diferenças entre ontem e hoje a não ser na escala (hoje há mais gente que vai ao cinema, embora vá menos vezes). Houve uma certa democratização... mas ao fim e ao cabo não é esse o objectivo da vida em sociedade, permitir a todos o acesso às coisas?
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Aqui na minha terrinha, esse tipo de situações começou por volta de 1985 curiosamente com filmes como o Back to the Future por exemplo. Foi até o ano em que começaram a vender pipocas (mais uma coincidência?) apesar de não deixarem entrar ninguem com baldes delas na sala e muito menos Coca-colas.
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A minha experiencia é dos anos 60, em que havia dois tipos de cinemas: os de estreia, onde os filmes se estreavam e aonde se ia mais ou menos bem vestido e com ar respeitavel (O S.Jorge, o Monumental, etc) e os chamados filmes de reprise, para onde passavam os filmes umas semanas depois da estreia e que ficavam nos bairros mais populares (Almirante Reis, Sapadores, etc). Os bilhetes eram mais baratos e muitas vezes nas sessões da tarde viam-se dois filmes pelo preço de um. O ambiente era, no mínimo,... "chungoso"!
Isto para não falar dos cinemas em Luanda, onde era mais ou menos a mesma coisa com o acrescento das salas de reprise estarem cheias de soldados vindos do, ou a caminho do, "mato" e portanto desejosos de gajas, cervejas e confusão (e nem sempre necessariamente por esta ordem)
Acreditem-me: não há assim tantas diferenças entre ontem e hoje a não ser na escala (hoje há mais gente que vai ao cinema, embora vá menos vezes). Houve uma certa democratização... mas ao fim e ao cabo não é esse o objectivo da vida em sociedade, permitir a todos o acesso às coisas?
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">Heresia!
O Blade Runner, jamais, em tempo algum, qualquer que seja o contexto, poderá ser alguma vez considerado um popcorn movie!<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Completamente de acordo. Lembro-me muito bem da primeira vez que o vi no cinema pensando que ia ver um filme tipo Star Wars (afinal entrava o Han Solo) e saí da sala completamente chateado porque o filme não era uma space-opera.
E lembro-me muito bem dos comentários das pessoas adultas que estavam a minha volta. Ninguém estava a gostar do filme porque toda a gente tinha pensado o mesmo que eu.
Se calhar hoje até quase que poderá ser incluido no popcorn movie, devido ao visual, efeitos especiais, actores conhecidos etc, mas na época foi mesmo o oposto do que as pessoas esperavam e do que se começava a fazer.
Os blockbusters tal como os conhecemos estavam quase na sua "adolescencia" e o Blade Runner veio contrariar todas as regras que começavam a se tornar comuns. O heroi não era simpático nem charmoso, a gaja boa era esquisita, nao se percebia bem quem era o mau, nao havia porrada de 5 em 5 minutos, a historia era esquisita e mais chocante de tudo não havia efeitos especiais com raios tipo relampagos como era popular num filme de efeitos especiais na epoca.
Lembro-me que a musica do filme teve muito mais sucesso do que o proprio filme.
Ainda hoje o Blade Runner permanece uma ilha dentro do cinema comercial moderno. É comercial mas não é para os pipoqueiros. Até porque se muitos deles nem perceberam o Matrix ,imagino a tentarem perceber o Blade Runner.
Ps: por ter odiado o Blade Runner quando era puto, levei séculos para ler o romançe original e só o consegui ler na semana passada. Quem gosta do filme não perca o livro pois a ideia está lá toda mas com muito mais para descobrir, inclusive muitos personagens diferentes do filme e algumas situações que teria sido interessante terem chegado á versão do Riddley Scott. Um livro de fc fantástico. Não façam como eu e não esperem 20 anos para o ler.
Luis Peres (33 anos)
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O Blade Runner, jamais, em tempo algum, qualquer que seja o contexto, poderá ser alguma vez considerado um popcorn movie!<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Completamente de acordo. Lembro-me muito bem da primeira vez que o vi no cinema pensando que ia ver um filme tipo Star Wars (afinal entrava o Han Solo) e saí da sala completamente chateado porque o filme não era uma space-opera.
E lembro-me muito bem dos comentários das pessoas adultas que estavam a minha volta. Ninguém estava a gostar do filme porque toda a gente tinha pensado o mesmo que eu.
Se calhar hoje até quase que poderá ser incluido no popcorn movie, devido ao visual, efeitos especiais, actores conhecidos etc, mas na época foi mesmo o oposto do que as pessoas esperavam e do que se começava a fazer.
Os blockbusters tal como os conhecemos estavam quase na sua "adolescencia" e o Blade Runner veio contrariar todas as regras que começavam a se tornar comuns. O heroi não era simpático nem charmoso, a gaja boa era esquisita, nao se percebia bem quem era o mau, nao havia porrada de 5 em 5 minutos, a historia era esquisita e mais chocante de tudo não havia efeitos especiais com raios tipo relampagos como era popular num filme de efeitos especiais na epoca.
Lembro-me que a musica do filme teve muito mais sucesso do que o proprio filme.
Ainda hoje o Blade Runner permanece uma ilha dentro do cinema comercial moderno. É comercial mas não é para os pipoqueiros. Até porque se muitos deles nem perceberam o Matrix ,imagino a tentarem perceber o Blade Runner.
Ps: por ter odiado o Blade Runner quando era puto, levei séculos para ler o romançe original e só o consegui ler na semana passada. Quem gosta do filme não perca o livro pois a ideia está lá toda mas com muito mais para descobrir, inclusive muitos personagens diferentes do filme e algumas situações que teria sido interessante terem chegado á versão do Riddley Scott. Um livro de fc fantástico. Não façam como eu e não esperem 20 anos para o ler.
Luis Peres (33 anos)
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote"><i>Originally posted by user</i>
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Portanto ñ existe a obra Pop Corn, mas sim o ambiente Pop Corn.
PAINTBALL
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Hmmm, não me parece que haja um ambiente no mundo capaz de conjugar Benilde ou a Virgem Mãe com um pacote de pipocas[:D]
Por outro lado uma pipoquinha casa sempre bem com o <i>ID4</i> ou com o <i>MP and the Holy Grail</i> ou com o <i>This is Spinal Tap</i>, mesmo que seja numa sessão da cinemateca sentado entre o Aurelio Paz dos Reis eo Luis de Pina! [;)]
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<br />
Portanto ñ existe a obra Pop Corn, mas sim o ambiente Pop Corn.
PAINTBALL
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Hmmm, não me parece que haja um ambiente no mundo capaz de conjugar Benilde ou a Virgem Mãe com um pacote de pipocas[:D]
Por outro lado uma pipoquinha casa sempre bem com o <i>ID4</i> ou com o <i>MP and the Holy Grail</i> ou com o <i>This is Spinal Tap</i>, mesmo que seja numa sessão da cinemateca sentado entre o Aurelio Paz dos Reis eo Luis de Pina! [;)]
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Olá a todos.
Resumindo e baralhando, pq não dá pra concluir... em q é q ficamos?
O q é um "popcorn movie"? Tudo é "popcorn movie", excepto aqueles filmes q passam nos cinemas q não vendem pipocas?! Acho q ninguém chegou a uma conclusão...
Acho q isto dos gostos, é como o sexo, cada qual tem o seu. E os "popcorn movies" não diferem disso, uns gostam, outros não. Uns são bons filmes, outros não... só acho q não devemos entrar na idiotice de avaliar um filme dizendo q é mau apenas pq é um "popcorn movie", como muitos fazem... pq afinal... qq filme é um "popcorn movie"... basta haver pipocas. [;)]
Voltando ao exemplo inicial... eu gostei do "Missão Impossível 2", não é uma obra-prima, mas é um filme q me diverte ver. Concordo q "a" ou "b" não gostem do filme... agora, não concordo q digam q não gostam do filme, apenas pq é um "popcorn movie". Mas é apenas a minha opinião.
Muito obrigado a todos pela atenção.
P.S.- Concordo q o "Blade Runner" não seja um "popcorn movie"... mas... e se o filme estreasse agora? E os pipoqueiros enchessem as salas de cinema pra ver o filme... como seria?! Transformar-se-ia num "popcorn movie" ou não?
"You ever danced with the Devil by the pale moonlight"
Resumindo e baralhando, pq não dá pra concluir... em q é q ficamos?
O q é um "popcorn movie"? Tudo é "popcorn movie", excepto aqueles filmes q passam nos cinemas q não vendem pipocas?! Acho q ninguém chegou a uma conclusão...
Acho q isto dos gostos, é como o sexo, cada qual tem o seu. E os "popcorn movies" não diferem disso, uns gostam, outros não. Uns são bons filmes, outros não... só acho q não devemos entrar na idiotice de avaliar um filme dizendo q é mau apenas pq é um "popcorn movie", como muitos fazem... pq afinal... qq filme é um "popcorn movie"... basta haver pipocas. [;)]
Voltando ao exemplo inicial... eu gostei do "Missão Impossível 2", não é uma obra-prima, mas é um filme q me diverte ver. Concordo q "a" ou "b" não gostem do filme... agora, não concordo q digam q não gostam do filme, apenas pq é um "popcorn movie". Mas é apenas a minha opinião.
Muito obrigado a todos pela atenção.
P.S.- Concordo q o "Blade Runner" não seja um "popcorn movie"... mas... e se o filme estreasse agora? E os pipoqueiros enchessem as salas de cinema pra ver o filme... como seria?! Transformar-se-ia num "popcorn movie" ou não?
"You ever danced with the Devil by the pale moonlight"
eu diria que filme pipoca é aquele que não pressupõe mais do que descontrair, encostar para tráz na poltrona e disfrutar o que se passa no ecran. Não nos exige um grande esforço intelectual nem nos pede um grande envolvimento emocional. Talvez não nos dê muito mais do que um momento bem passado mas isso não faz dele necessariamente um mau filme!
Aliás muitos filmes que pretendem ser sérios e profundos nem um momento bem passado nos dão!
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">eu diria que filme pipoca é aquele que não pressupõe mais do que descontrair, encostar para tráz na poltrona e disfrutar o que se passa no ecran. <hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Errado penso eu. Isso pode ser qualquer tipo de filme. Eu não estou propriamente aborrecido ou tenso quando vejo outro tipo de cinema.
Filme pipoca é para mim aquele tipo de filme que depende mais da publicidade e da ideia que tenta criar no publico adolescente do que propriamente do filme em si. O filme pode ser o maior vazio do planeta mas se a publicidade martelar constantemente as pessoas toda a gente vai ve-lo, o filme faz uma pipa de massa e os estudios nem se tiveram de esforçar muito ou sequer inovar alguma coisa.
Filme pipoca é para mim um filme saido de Hollywood como se fosse mais uma garrafa de refrigerante, tira-se o rotulo e podia ser qualquer um.
Um filme que segue todas as regras que os estudios acham que é o que está a vender e um filme que tem muito pouco das ideias do seu autor.
Um bom exemplo desta situação foi o Alien 4, em que o Jean Pierre Jeunet ficou tão traumatizado que já nem pode ouvir falar de Hollywood. Como ele disse numa entrevista , era frustrante chegar ao set e depois nem podia apontar a camera como queria pois muitas das vezes era o produtor (sigourney weaver) quem decidia como ia ser filmada naquele dia (e como o argumento ia ser re-escrito) e ele só tinha que obedecer, coisa que a partir de certo ponto ja nem lhe importava desde que pagassem. Alguém viu esta entrevista ? Ja passou uma vez na rtp2 e até num dos canais de documentários.
Um filme pipoca é um produto plástico que não tem nada, a não ser o que os americanos decidem que é o que o publico gosta.
É o tipo filme do heroi, gaja boa, vilão muito mau, estilo, banda sonora para vender cds aos putos , luta final, heroi fica com a gaja boa.
Agora pode resultar bem, ou ser uma nulidade. Mas isso vai depender da paciência de cada um e muito importante das referências que cada espectador gosta.
Um filme pipoca é um blockbuster feito com uma pipa de massa, seguindo as regras do série B ou Z, mas trocando a imaginação dos filmes de baixo orçamento por elementos visuais ultra dispendiosos normalmente sempre todos com o mesmo estilo visual e que podiam entrar em qualquer filme pipoca seja ele qual fosse que não contribuiem nada para a sua identidade ou qualidade.
E nunca os efeitos especiais estiveram tão maus, pois tornaram-se tão banais e tão obvios que ainda contribuiem mais para o aspecto plástico dos filmes pipoca. O cgi ainda em muito que evoluir, apesar de muita gente ja pensar que aquilo é o topo das maravilhas. Não ha nada pior que um pipoca que abusa no Cgi em vez de ter uma historia decente.
Luis Peres (33 anos)
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Errado penso eu. Isso pode ser qualquer tipo de filme. Eu não estou propriamente aborrecido ou tenso quando vejo outro tipo de cinema.
Filme pipoca é para mim aquele tipo de filme que depende mais da publicidade e da ideia que tenta criar no publico adolescente do que propriamente do filme em si. O filme pode ser o maior vazio do planeta mas se a publicidade martelar constantemente as pessoas toda a gente vai ve-lo, o filme faz uma pipa de massa e os estudios nem se tiveram de esforçar muito ou sequer inovar alguma coisa.
Filme pipoca é para mim um filme saido de Hollywood como se fosse mais uma garrafa de refrigerante, tira-se o rotulo e podia ser qualquer um.
Um filme que segue todas as regras que os estudios acham que é o que está a vender e um filme que tem muito pouco das ideias do seu autor.
Um bom exemplo desta situação foi o Alien 4, em que o Jean Pierre Jeunet ficou tão traumatizado que já nem pode ouvir falar de Hollywood. Como ele disse numa entrevista , era frustrante chegar ao set e depois nem podia apontar a camera como queria pois muitas das vezes era o produtor (sigourney weaver) quem decidia como ia ser filmada naquele dia (e como o argumento ia ser re-escrito) e ele só tinha que obedecer, coisa que a partir de certo ponto ja nem lhe importava desde que pagassem. Alguém viu esta entrevista ? Ja passou uma vez na rtp2 e até num dos canais de documentários.
Um filme pipoca é um produto plástico que não tem nada, a não ser o que os americanos decidem que é o que o publico gosta.
É o tipo filme do heroi, gaja boa, vilão muito mau, estilo, banda sonora para vender cds aos putos , luta final, heroi fica com a gaja boa.
Agora pode resultar bem, ou ser uma nulidade. Mas isso vai depender da paciência de cada um e muito importante das referências que cada espectador gosta.
Um filme pipoca é um blockbuster feito com uma pipa de massa, seguindo as regras do série B ou Z, mas trocando a imaginação dos filmes de baixo orçamento por elementos visuais ultra dispendiosos normalmente sempre todos com o mesmo estilo visual e que podiam entrar em qualquer filme pipoca seja ele qual fosse que não contribuiem nada para a sua identidade ou qualidade.
E nunca os efeitos especiais estiveram tão maus, pois tornaram-se tão banais e tão obvios que ainda contribuiem mais para o aspecto plástico dos filmes pipoca. O cgi ainda em muito que evoluir, apesar de muita gente ja pensar que aquilo é o topo das maravilhas. Não ha nada pior que um pipoca que abusa no Cgi em vez de ter uma historia decente.
Luis Peres (33 anos)
Gostam de ilustração de Fantasia ? Visitem www.world4mysheep.com
Eu sou concordo com a definição do Miguel T, apesar de não lhe chamar "filme pipoca" (porque para mim pipocas é em qualquer filme) mas sim filme "meio neurónio".
Já não posso concordar TANTO com o Alquimista por alguns motivos:
a) Nem todos esses filmes vêem dos EUA. A maior parte da produção oriental e mesmo muito da europeia
é tipificada. Pode não ser os mesmos estereótipos que os EUA, mas o efeito é o mesmo. Particularmente odiosa é a produção cinematográfica francesa que inventou o conceito de filmes intelectualóides em série em que o meio neurónio está do lado do produtor!!!
b) Os efeitos especiais não são para aqui chamados. Um filme pode ter MEGA efeitos especiais e passar uma mensagem e não ter nenhuns e ser meio-neuronal (ver filmes série B). Apesar de concordar que muitas vezes se recorre a efeitos especiais para mascarar um mau argumento.
c) É preciso ver para que existe o cinema. E este existe para os espectadores! Por mais profundo que (aparentemente) seja um filme, se ninguém o QUER ver, azarito. A ideia que os filmes têm de ser profundos é rídicula.
Oderint dum metuant
Já não posso concordar TANTO com o Alquimista por alguns motivos:
a) Nem todos esses filmes vêem dos EUA. A maior parte da produção oriental e mesmo muito da europeia
é tipificada. Pode não ser os mesmos estereótipos que os EUA, mas o efeito é o mesmo. Particularmente odiosa é a produção cinematográfica francesa que inventou o conceito de filmes intelectualóides em série em que o meio neurónio está do lado do produtor!!!
b) Os efeitos especiais não são para aqui chamados. Um filme pode ter MEGA efeitos especiais e passar uma mensagem e não ter nenhuns e ser meio-neuronal (ver filmes série B). Apesar de concordar que muitas vezes se recorre a efeitos especiais para mascarar um mau argumento.
c) É preciso ver para que existe o cinema. E este existe para os espectadores! Por mais profundo que (aparentemente) seja um filme, se ninguém o QUER ver, azarito. A ideia que os filmes têm de ser profundos é rídicula.
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Também concordo, mas isso não quer dizer que tenhamos de levar com filmes formuláticos só porque é o que está na moda. Um filme pipoca não tem que ser profundo (o que é isso?), mas para mim torna-se aborrecido quando vejo sempre a mesma fórmula.
Mas como disse acho que isso depois dos gostos relativos as referencias que cada pessoa tem.
Eu por exemplo não me importava nada de ver umas quantas sequelas do Eight Legged Freaks ou do Resident Evil, mas nem posso pensar na ideia de que vão fazer mais um 007 ou uma Missão Impossivel.
E acho que a historia dos efeitos é relevante porque actualmente abusa-se deles, especialmente do cgi mais plástico porque alguém criou a ideia de que é isso que o publico quer ver e por isso enchem os filmes formuláticos cheios de sequencias dessas.
Não acho também que um filme tenha de passar qualquer mensagem, pode ser perfeitamente algo só para divertir, agora lá está, eu não me divirto nada a ver filmes formuláticos que não tenham referências com que eu me identifico.
No fundo isto é tudo mesmo uma questão de gostos.
Quanto a história do cinema francés concordo plenamente contigo. Aquela história da Nouvelle Vague só serviu para tornar o cinema europeu uma seca durante muito tempo e tal como um virus espalhar-se por portugal onde qualquer realizador a sério daqueles que ganham prémios em frança com filmes que ninguem quer ver tem obrigatóriamente que se identificar com esse cinema, pelo menos tem de dizer que gosta mesmo que seja mentira.
Veja-se o exemplo do Leonel Vieira que assume em público que as referências dele são mais o cinema americano e a banda desenhada. O homem nem sequer é considerado pela nossa Elite. Quando muito é considerado um realizador que faz filmes giros ,mas jamais será considerado um realizador a sério nesta terra porque insiste em fazer filmes que as pessoas até gostam e vão ver.
Mil vezes um Amélie, um Delicatessen, um Vidocq ou um Astérix que uma caixa de filmes desse periodo secante do cinema francés.
Apesar de quanto a mim só ter ganho a fama de intelectualoide porque as pessoas Inteligentes começaram todas a se fechar em volta desse tipo de cinema, para mostrar a sua superioridade intelectual.
Se não fosse isso seriam apenas filmes chatos e se calhar ja ninguem se lembrava deles por muito bom cinema que fosse.
O cinema francés comercial actual para mim é um excelente exemplo de como os filmes pipoca devem ser. Divertidos ao mesmo tempo que tentam inovar e não acho que andem a tentar passar mensagens.
O cinema pipoca Americano para mim é um vazio actualmente quando comparado com o cinema pipoca Francés.
Aliás acho até injusto aplicar o termo ao cinema comercial francés pois esse ao menos está a tentar criar coisas novas que não são chatas ou pretenciosas mas ao mesmo tempo tentam inovar as próprias fórmulas.
Luis Peres (33 anos)
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Também concordo, mas isso não quer dizer que tenhamos de levar com filmes formuláticos só porque é o que está na moda. Um filme pipoca não tem que ser profundo (o que é isso?), mas para mim torna-se aborrecido quando vejo sempre a mesma fórmula.
Mas como disse acho que isso depois dos gostos relativos as referencias que cada pessoa tem.
Eu por exemplo não me importava nada de ver umas quantas sequelas do Eight Legged Freaks ou do Resident Evil, mas nem posso pensar na ideia de que vão fazer mais um 007 ou uma Missão Impossivel.
E acho que a historia dos efeitos é relevante porque actualmente abusa-se deles, especialmente do cgi mais plástico porque alguém criou a ideia de que é isso que o publico quer ver e por isso enchem os filmes formuláticos cheios de sequencias dessas.
Não acho também que um filme tenha de passar qualquer mensagem, pode ser perfeitamente algo só para divertir, agora lá está, eu não me divirto nada a ver filmes formuláticos que não tenham referências com que eu me identifico.
No fundo isto é tudo mesmo uma questão de gostos.
Quanto a história do cinema francés concordo plenamente contigo. Aquela história da Nouvelle Vague só serviu para tornar o cinema europeu uma seca durante muito tempo e tal como um virus espalhar-se por portugal onde qualquer realizador a sério daqueles que ganham prémios em frança com filmes que ninguem quer ver tem obrigatóriamente que se identificar com esse cinema, pelo menos tem de dizer que gosta mesmo que seja mentira.
Veja-se o exemplo do Leonel Vieira que assume em público que as referências dele são mais o cinema americano e a banda desenhada. O homem nem sequer é considerado pela nossa Elite. Quando muito é considerado um realizador que faz filmes giros ,mas jamais será considerado um realizador a sério nesta terra porque insiste em fazer filmes que as pessoas até gostam e vão ver.
Mil vezes um Amélie, um Delicatessen, um Vidocq ou um Astérix que uma caixa de filmes desse periodo secante do cinema francés.
Apesar de quanto a mim só ter ganho a fama de intelectualoide porque as pessoas Inteligentes começaram todas a se fechar em volta desse tipo de cinema, para mostrar a sua superioridade intelectual.
Se não fosse isso seriam apenas filmes chatos e se calhar ja ninguem se lembrava deles por muito bom cinema que fosse.
O cinema francés comercial actual para mim é um excelente exemplo de como os filmes pipoca devem ser. Divertidos ao mesmo tempo que tentam inovar e não acho que andem a tentar passar mensagens.
O cinema pipoca Americano para mim é um vazio actualmente quando comparado com o cinema pipoca Francés.
Aliás acho até injusto aplicar o termo ao cinema comercial francés pois esse ao menos está a tentar criar coisas novas que não são chatas ou pretenciosas mas ao mesmo tempo tentam inovar as próprias fórmulas.
Luis Peres (33 anos)
Gostam de ilustração de Fantasia ? Visitem www.world4mysheep.com
não sei imaginam os efeitos que foram usados no schindler's list...
Mas foram muitos!!!!!
Claro que não tem cgi mas não deixam de ser eifeitos especiais.
E o filme não tem nada de pipoca ou meio neurónio...
Filmes de ficção cientifica tem por norma montes de efitos especiais e no entanto não são muitas vezes pipoca... O star wars original é um exemplo disso...
Gustavo Meira
<img alt="" src="http://www.btinternet.com/~mjb1975/cruelanim.gif">
A bargain is something you don't need at a price you can't resist
Mas foram muitos!!!!!
Claro que não tem cgi mas não deixam de ser eifeitos especiais.
E o filme não tem nada de pipoca ou meio neurónio...
Filmes de ficção cientifica tem por norma montes de efitos especiais e no entanto não são muitas vezes pipoca... O star wars original é um exemplo disso...
Gustavo Meira
<img alt="" src="http://www.btinternet.com/~mjb1975/cruelanim.gif">
A bargain is something you don't need at a price you can't resist