Qual foi o último filme que viram ?

[Samwise]

desculpa la mas o just cause não é nada fraquinho

Opiniões, meu caro. Eu respeito a tua e, como tal, espero que respeites a minha. Mas, já agora, gostava que me desses uma opinião mais fundamentada.

Eu concordo com o alucinado, é um thriller fraquinho, que poucas thrills provoca no espectador.

Já não me recordo o suficiente do filme para dar um resposta mais "fundamentada" (fui ver ao cinema, há anos), mas lembro-me de que cheguei ao fim a pensar para onde teria ido passear a minha suspension of desbelief...

Também me lembro de uma interpretação mais ou menos histérica e insuportável por parte do Ed Harris (normalmente um actor bastante "certinho"), daquelas que só aparecem mesmo em thrillers de 5ª categoria.

[gladiator37]

acho ke o ed harris teve mto bem

[p_alucinado]

acho ke o ed harris teve mto bem

Caro amigo,
dizer que o Ed Harris esteve muito bem não chega para fundamentar uma opinião sobre um filme inteiro. Eu cá acho que o problema do Ed Harris nem foi tanto dele em si mas do personagem que lhe deram para fazer. Mas, mesmo que a sua interpretação fosse digna de um Oscar, o filme não deixava de ser fraquinho por todas as razões que já apontei: argumento super-previsível, episódico, onde as coisas se limitam a acontecer umas atrás das outras sem grande envolvimento ou chama; Sean Connery a fazer um papel que já fes mais de 100 vezes, sempre com os mesmos tiques (o homem é um excelente actor, mas também lhe dá pá preguicite, de vez em quando); a realização é completamente rotineira, sem rasgo, não envolve.

Enfim, poderia estar aqui a falar o dia todo, mas seria sempre o meu ponto de vista. Se tu gostaste, não sou eu quem vai tentar convencer-te de que eu é que estou certo. Mas vai por mim: se justificares todas as tuas opiniões da forma que fizeste, as pessoas deixam de te levar a sério. Conselho de amigo...

[gladiator37]

é assim não tenho formação em cinema mas por acaso o argumento a historia surpreendeu me e muitas vezes não percebo muitos termos de que voces falam mas tambem acho que o sean connery não tem tiques mas cada um tem a sua opinião e não a escrever para os outros levarem a serio, se quiserem ouvir ou neste caso ler tudo, se não quiserem paciencia. temos pena

[Cabeças]

Quanto a filmes, eu vi ontem novamente o 2046, do Wong Kar Wai... altas horas da noitee em silêncio completo, como deve ser visto!



Este filmes para mim está acima do "Disponível para Amar". Tem uma fotografia deslumbrante, e é realmente um daqueles filmes que considero que é, em si mesmo, uma homenagem ao Cinema. Não será um filme para todas as sensibilidades, como são os filmes de autor (é assim que o considero), mas quem for tocado pelo modo de Wong Kar Wai nos mostrar o seu cinema, fica com saudades do "mundo" de sensações que ele consegue transmitir e tem a necessidade de regressar.

Aproveitem, esta edição especial baixou de preço, está a 14,50 na Fnac (2 discos).

[_RaDiOaCtIvE_]

é assim não tenho formação em cinema mas por acaso o argumento a historia surpreendeu me e muitas vezes não percebo muitos termos de que voces falam mas tambem acho que o sean connery não tem tiques mas cada um tem a sua opinião e não a escrever para os outros levarem a serio, se quiserem ouvir ou neste caso ler tudo, se não quiserem paciencia. temos pena

Mas ele falou certo, não precisas de usar termos que com certeza eles têm mais facilidade em usar, eu próprio também quase ou não os uso mesmo. Usa palavras tuas, descreve na escrita o que o filme te fez sentir.

Todos os actores têm a sua maneira de actuar e interagir com o público, eu por exemplo adoro ver isso mais no Johnny Depp ou no Christian Bale, entre tantos outros.

Mas também te sou sincero neste ponto, ler "achei o filme muito bom" a mim não me diz nada, pode-se dizer pouco mas dizer aquilo que gostamos no filme. 1 ou 2 linhas chega.

[gladiator37]

posso dizer que a primeira vez que vi o filme pensei que o culpado fosse a pessoa que é e depois pensei que não era pensei que fosse a personagem do lawrence fishburne e acho por isso que nao tem cliches

[hoklik2]

O Just Cause começa bem, mas aos poucos e poucos vai entrando em território pouco amigável de "perseguições/twists/ perseguições/ final" em vez de tomar um tom mais sério e provocativo deixa ficar pela rotina.
O Sean Connery e o Ed Harris estiveram bem e mereciam material mais original.
A caracterização da personagem do Ed Harris é que se deixa levar por "Hannibal Lecterismos", mas acho que uma grande parte dos thrillers que estavam a sair na altura estavam a tentar fazer um "cash in" ao sucesso do "Silence of the Lambs" e do "Seven".

Passei um bom tempo com o filme e fui "manipulado" pelo mesmo ao pensar uma coisa e sair outra, mas entreteu-me bastante.

[Enigma]

Para mim Just Cause é um tipico thriller dos 90s, mais ligeiro e de certa tentando aproveitar o balanço serial killer onde o The Silence of the Lambs foi pioneiro, num tom que só mudaria com um filme que curiosamente estreou no mesmo ano, chamado Se7en.

É um filme num registo do mero policial, algo previsivel a certa altura, mas que entretem e não me importo de rever cada vez que repetem na tv.


Já agora, na tv vi pela primeira vez dois filmes, que gostei:




Um feel good movie, numa onda clássica muito à Frank Capra, com muito de "cinema dentro do cinema", que me agradou bastante. Jim Carrey a mostrar que é um bom actor dramático, e o Martin Landau num dos melhores registos da carreira.

9/10





Interessante ensaio sobre a vida conjugal e da problemática do casamento e fidelidade, num misto de drama muito intercalado com momentos bem humorados. Bruce Willis numa das melhores interpretações que lhe reconheço, Michelle Pfeiffer encantadora como sempre.

7/10

[hoklik2]

O The Majestic é muito bom, na minha opinão. Com excelentes interpretações de todos e uma realização muito boa do Frank Darabont.
Muito mais leve que os anteriores filmes do Darabont, mas mesmo para ver e rever...


O Uma Vida a Dois é que achei mesmo muito mauzinho. Discutem e discutem e discutem e disctuem... (poderão dizer que esse é o ponto do filme, mas sendo assim nãó é um ponto positivo)
E o problema é que isto não é agradável de se ver, e é algo com que nós certamente não gostavámos de ouvir os nossos próprios pais fazerem quanto mais ver um filme que é apenas constítuido por isto.
É curioso que três dos elementos que estiveram presentes no esquecido (e ainda bem, porque é capaz de ser um dos piores filmes de sempre) "North" também do Rob Reiner (e ele nunca não recuperou a 100% do golpe que o filme fez na sua carreira) voltam a estar presentes aqui. O escritor Alan Zweibel, o Bruce Willis e claro o Rob Reiner.

Acho que estes filmes nem são comparáveis mas revi o "Kramer vs. Kramer" do Robert Benton e continua a ser um dos meus favoritos. Um filme fascinante e poderoso a todos os níveis e mais alguns.

[Enigma]

O Uma Vida a Dois é que achei mesmo muito mauzinho. Discutem e discutem e discutem e disctuem... (poderão dizer que esse é o ponto do filme, mas sendo assim nãó é um ponto positivo)
E o problema é que isto não é agradável de se ver, e é algo com que nós certamente não gostavámos de ouvir os nossos próprios pais fazerem quanto mais ver um filme que é apenas constítuido por isto.

Mas sabes que há muitos casais e muitos casamentos assim... E também se fosse apenas para fazer um filme de momentos bons (que o The Story of Us também os tem), esses não faltam e são capazes de ser menos interessantes...

E o excelente Kramer vs Kramer é outro campeonato.

[Emaster]

O Uma Vida a Dois é que achei mesmo muito mauzinho. Discutem e discutem e discutem e disctuem...

Engraçado que do que vi do filme, foi exactamente essa a opinião com que fiquei. Está certo que não vi o filme completo e que por isso não é uma opinião totalmente fundamentada, mas realmente acabei por mudar de canal porque aquilo de facto já me estava a chatear com tanta discussão mas também porque não o tinha visto desde o inicio.
Mas também concordo que os filmes podem não ser feitos só de momentos bons, podem até serem duros de se ver, mas realmente para este não tive muita paciência.

[p_alucinado]

O Uma Vida a Dois é que achei mesmo muito mauzinho. Discutem e discutem e discutem e disctuem... (poderão dizer que esse é o ponto do filme, mas sendo assim nãó é um ponto positivo)
E o problema é que isto não é agradável de se ver, e é algo com que nós certamente não gostavámos de ouvir os nossos próprios pais fazerem quanto mais ver um filme que é apenas constítuido por isto.

Pois eu acho que o problema do Uma Vida a Dois é precisamente o final repentino das discussões e o desenlace repentinamente açucarado. É uma verdade, o filme promete mais do que dá. Essencialmente peca pelo facto do argumento ser demasiado... como hei-de dizer... básico, com muitos diálogos fracos, apesar do Bruce Willis e da Michelle Pfeiffer conseguirem trazer verosimilhança às situações. E acho que o filme até resulta bem real no seu desenrolar truculento e atribulado. O fim - e a péssima banda-sonora do Eric Clapton - é que estragam tudo.

[hoklik2]

Claro que existem casais assim, mas quem é que pensou que seria bom colocar isso no grande ecrã, sem mais nada por baixo? Com apenas discussões e discussões.
Se aqueles tivessem sido os meus pais, eu tapava era os ouvidos. Não queria estar sempre a ser martelado durante 90 minutos com discussões.

E muitas vezes o filme quer ter diálogos "hip" e simplesmente vai ao chão. (como por exemplo quando a personagem do Rob Reiner diz que não temos rabos, mas sim apenas partes carnudas ou qualquer coisa do género).

[Enigma]

O Uma Vida a Dois é que achei mesmo muito mauzinho. Discutem e discutem e discutem e disctuem... (poderão dizer que esse é o ponto do filme, mas sendo assim nãó é um ponto positivo)
E o problema é que isto não é agradável de se ver, e é algo com que nós certamente não gostavámos de ouvir os nossos próprios pais fazerem quanto mais ver um filme que é apenas constítuido por isto.

Pois eu acho que o problema do Uma Vida a Dois é precisamente o final repentino das discussões e o desenlace repentinamente açucarado. É uma verdade, o filme promete mais do que dá. Essencialmente peca pelo facto do argumento ser demasiado... como hei-de dizer... básico, com muitos diálogos fracos, apesar do Bruce Willis e da Michelle Pfeiffer conseguirem trazer verosimilhança às situações. E acho que o filme até resulta bem real no seu desenrolar truculento e atribulado. O fim - e a péssima banda-sonora do Eric Clapton - é que estragam tudo.

Concordo, por acaso achei o mesmo do final (em boa verdade hesitei entre uma nota mais baixa por causa disso, mas prevaleceu o sentimento final que fiquei de todo o filme), embora também sempre tenha ficado com a sensação que eles apesar dos seus feitios eram (e no fundo eles sabiam que eram) "feitos um para o outro" e seria uma questão de tempo, passando entretanto pelas tempestades da vida, até perceberem de vez isso e um deles "dar parte fraca", digamos assim.