A Paixão de Cristo (2004) - Mel Gibson
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- DVD Maníaco
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">Um filme sobre Maomé?? seria abatido muit provavelmente, pelo menos se ousasse mostrar o Profeta.
Na decada de 70 foi feito um filme sobre Maomé (http://www.imdb.com/title/tt0074896/combined) em que este nunca aparece<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
A Mensagem, com o Anthony Quinn. Lembro-me de ter visto qdo era pequeno e adorei. Um filme muito bom. Lembro-me q estava a sempre a perguntar à minha mãe qdo é q aparecia o Maomé[:D].
Na decada de 70 foi feito um filme sobre Maomé (http://www.imdb.com/title/tt0074896/combined) em que este nunca aparece<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
A Mensagem, com o Anthony Quinn. Lembro-me de ter visto qdo era pequeno e adorei. Um filme muito bom. Lembro-me q estava a sempre a perguntar à minha mãe qdo é q aparecia o Maomé[:D].
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Argaroth01, desta vez até me fizeste poupar escrita. Era mesmo isso que ia dizer ! ;)
Luis Peres (34 (já?!) anos)
Gostam de ilustração de Fantasia ? Visitem www.world4mysheep.com
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- DVD Maníaco
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E qual era a frase?
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A bargain is something you don't need at a price you can't resist
George Costanza: Jerry, just remember, it's not a lie if you believe it.
George Costanza: I have a bad feeling that whenever a lesbian looks at me they think "That's why I'm not a heterosexual!"
George Costanza: Do you ever get down on your knees and thank God you know me and have access to my dementia?
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George Costanza: Jerry, just remember, it's not a lie if you believe it.
George Costanza: I have a bad feeling that whenever a lesbian looks at me they think "That's why I'm not a heterosexual!"
George Costanza: Do you ever get down on your knees and thank God you know me and have access to my dementia?
DVDfan - em Portugal e em toda a Europa adoram-se idolos (basta ir a Fatima, Lourdes, etc e ver) e os sacrificios humanos duraram até ao sec. XVIII. Chamavam-se Autos da Fé!
Aliás, a religião católica deve ter morto mais gente que todas as religiões politeistas do mundo juntas, juntando-se ao nazismo e ao comunismo de Estaline no podium dos flagelos da humanidade.
se a Europa actual deve alguma coisa a alguem é aos romanos que, sendo idolatras, eram profundamente tolerantes (a perseguição aos cristãos só se deu por estes activamente recusarem a tolerancia religiosa do império, exigindo a destruíção dos "idolos pagãos")e ainda por cima tinham a ideia que a única coisa que se sobrepunha aos humanos era a lei, lei essa que ainda por cima consignava direitos e deveres inalienaveis - mesmo nos dois seculos de império com deuses imperadores. Na realidade, o catolicismo deitou fora esta visão politica (que teve que esperar por 1789 para voltar a estar na moda), para impor um sitema politico baseado no direito divino, com as consequencias que se sabe.
http://www.dvdprofiler.com/mycollection ... Miguel%20T
Aliás, a religião católica deve ter morto mais gente que todas as religiões politeistas do mundo juntas, juntando-se ao nazismo e ao comunismo de Estaline no podium dos flagelos da humanidade.
se a Europa actual deve alguma coisa a alguem é aos romanos que, sendo idolatras, eram profundamente tolerantes (a perseguição aos cristãos só se deu por estes activamente recusarem a tolerancia religiosa do império, exigindo a destruíção dos "idolos pagãos")e ainda por cima tinham a ideia que a única coisa que se sobrepunha aos humanos era a lei, lei essa que ainda por cima consignava direitos e deveres inalienaveis - mesmo nos dois seculos de império com deuses imperadores. Na realidade, o catolicismo deitou fora esta visão politica (que teve que esperar por 1789 para voltar a estar na moda), para impor um sitema politico baseado no direito divino, com as consequencias que se sabe.
http://www.dvdprofiler.com/mycollection ... Miguel%20T
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">E qual era a frase?<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
http://www.comingsoon.net/news.php?id=3279
Mel Gibson, responding to focus groups as much as to protests by Jewish critics, has decided to delete a controversial scene about Jews from his film, "The Passion of the Christ," a close associate said today.
A scene in the film, in which the Jewish high priest Caiaphas calls down a kind of curse on the Jewish people by declaring of the Crucifixion, <font color="red">"His blood be on us and on our children"</font id="red"> will not be in the movie's final version, said the Gibson associate, who spoke on condition of anonymity.
The passage had been included in some versions of the film that were shown before select groups, mostly of priests and ministers.
"It didn't work in the focus screenings," the associate said. "Maybe it was thought to be too hurtful, or taken not in the way it was intended. It has been used terribly over the years."
Jewish leaders had warned that the passage from Matthew 27:25 was the historic source for many of the charges of deicide and Jews' collective guilt in the death of Jesus.
http://www.comingsoon.net/news.php?id=3279
Mel Gibson, responding to focus groups as much as to protests by Jewish critics, has decided to delete a controversial scene about Jews from his film, "The Passion of the Christ," a close associate said today.
A scene in the film, in which the Jewish high priest Caiaphas calls down a kind of curse on the Jewish people by declaring of the Crucifixion, <font color="red">"His blood be on us and on our children"</font id="red"> will not be in the movie's final version, said the Gibson associate, who spoke on condition of anonymity.
The passage had been included in some versions of the film that were shown before select groups, mostly of priests and ministers.
"It didn't work in the focus screenings," the associate said. "Maybe it was thought to be too hurtful, or taken not in the way it was intended. It has been used terribly over the years."
Jewish leaders had warned that the passage from Matthew 27:25 was the historic source for many of the charges of deicide and Jews' collective guilt in the death of Jesus.
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">se a Europa actual deve alguma coisa a alguem é aos romanos que, sendo idolatras, eram profundamente tolerantes (a perseguição aos cristãos só se deu por estes activamente recusarem a tolerancia religiosa do império, exigindo a destruíção dos "idolos pagãos")e ainda por cima tinham a ideia que a única coisa que se sobrepunha aos humanos era a lei, lei essa que ainda por cima consignava direitos e deveres inalienaveis - mesmo nos dois seculos de império com deuses imperadores. Na realidade, o catolicismo deitou fora esta visão politica (que teve que esperar por 1789 para voltar a estar na moda), para impor um sitema politico baseado no direito divino, com as consequencias que se sabe.<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Concordo plenamente. A questão da idolatria é algo que acaba por revelar, de uma certa forma, a hipocrisia de alguns sistemas de crenças (não a idéia em si, mas o credo enquanto sistema rigido dogmático), como os das religiões monoteístas. Qdo se fala mal da idolatria no q toca às religiões políteistas, isso só é feito pq essa idolatria é feita para deuses q não aquele tido como o único e verdadeiro, o biblico Yavé. Logo, qdo alguém tenta atacar as religiões da antiguidade, pegando na questão da idolatria, não o fazem pq condenam a prática, mas pq era dirigida a entidades erradas. E apesar de certas religiões expressarem-se contra a prática de idolatria, como o islamismo, por exemplo, o que é certo é que raras são as vezes em que isso é posto em prática (conheciam-se templos onde se adoravam pêlos da barba de Maomé, por exemplo).
Outro ponto que se deve ter em consideração qdo se fala das religiões monoteístas, é o facto de serem religiões do livro, dogmáticas. E como em muitas coisas, os escritos são muitas vezes adulterados para servirem as vontades de homens. A desconfiança deve logo começar pelo facto de que, em relação a Cristo e Maomé, estes nuncam interviram na redacção dos textos, mas servem como figuras prinicpais. Só os conhecemos através de relatos de terceiros, e isso tem q ter em consideração tanto os quadros mentais dos redactores, como as eras em que foram escritos. Sabe-se q Maomé era analfabeto, não sabia escrever e que tudo o que hoje é o Alcorão, foi redigido através de transmissão oral. Sabe-se que muitas passagens foram perdidas e q existiram conflitos após a morte do profeta para determinar o seu sucessor (originando assim as tendências sunitas e xiitas). Quantas palavras não poderão ter sido adulteradas ? E a Bíblia ? Porque não é legitimo aceitarem-se os Evangelhos Apócrifos ? Talvez pq assim, se descobrisse a completa inutilidade de uma instituição como a Igreja, q acima de tudo moldou a imagem de um homem para o tornar num estandarte de guerra e sectarismo. Se existe igreja para o Homem essa deve ser o seu coração, não uma fachada de pedra.
Toda a religião faz uso de um extenso vocabulário q só adquire pleno sentido qdo visto enquanto metáfora. Se for tomado como certeza, como uma realidade fixa num tempo q a memória esqueceu mas o papel "imortalizou", então perde o seu verdadeiro valor. Cada individúo é livre de mentalizar qual o significado q isso tem para si. A idéia torna-se corrupta qdo for institucionalizada.
Concordo plenamente. A questão da idolatria é algo que acaba por revelar, de uma certa forma, a hipocrisia de alguns sistemas de crenças (não a idéia em si, mas o credo enquanto sistema rigido dogmático), como os das religiões monoteístas. Qdo se fala mal da idolatria no q toca às religiões políteistas, isso só é feito pq essa idolatria é feita para deuses q não aquele tido como o único e verdadeiro, o biblico Yavé. Logo, qdo alguém tenta atacar as religiões da antiguidade, pegando na questão da idolatria, não o fazem pq condenam a prática, mas pq era dirigida a entidades erradas. E apesar de certas religiões expressarem-se contra a prática de idolatria, como o islamismo, por exemplo, o que é certo é que raras são as vezes em que isso é posto em prática (conheciam-se templos onde se adoravam pêlos da barba de Maomé, por exemplo).
Outro ponto que se deve ter em consideração qdo se fala das religiões monoteístas, é o facto de serem religiões do livro, dogmáticas. E como em muitas coisas, os escritos são muitas vezes adulterados para servirem as vontades de homens. A desconfiança deve logo começar pelo facto de que, em relação a Cristo e Maomé, estes nuncam interviram na redacção dos textos, mas servem como figuras prinicpais. Só os conhecemos através de relatos de terceiros, e isso tem q ter em consideração tanto os quadros mentais dos redactores, como as eras em que foram escritos. Sabe-se q Maomé era analfabeto, não sabia escrever e que tudo o que hoje é o Alcorão, foi redigido através de transmissão oral. Sabe-se que muitas passagens foram perdidas e q existiram conflitos após a morte do profeta para determinar o seu sucessor (originando assim as tendências sunitas e xiitas). Quantas palavras não poderão ter sido adulteradas ? E a Bíblia ? Porque não é legitimo aceitarem-se os Evangelhos Apócrifos ? Talvez pq assim, se descobrisse a completa inutilidade de uma instituição como a Igreja, q acima de tudo moldou a imagem de um homem para o tornar num estandarte de guerra e sectarismo. Se existe igreja para o Homem essa deve ser o seu coração, não uma fachada de pedra.
Toda a religião faz uso de um extenso vocabulário q só adquire pleno sentido qdo visto enquanto metáfora. Se for tomado como certeza, como uma realidade fixa num tempo q a memória esqueceu mas o papel "imortalizou", então perde o seu verdadeiro valor. Cada individúo é livre de mentalizar qual o significado q isso tem para si. A idéia torna-se corrupta qdo for institucionalizada.
- DarkPhoenix
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote"><i>Originally posted by Argaroth01</i>
<br />[quote] A idéia torna-se corrupta qdo for institucionalizada.
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Basta ver o caso actual que opõe a Igreja Católica à Ortodoxa, pegados com questões territoriais...
Nada mais são do que duas multinacionais a combater pelo domínio empresarial no sector.
Cristo ficaria orgulhoso, sem dúvida...
Luis.
"I am fire and life incarnate"
<br />[quote] A idéia torna-se corrupta qdo for institucionalizada.
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Basta ver o caso actual que opõe a Igreja Católica à Ortodoxa, pegados com questões territoriais...
Nada mais são do que duas multinacionais a combater pelo domínio empresarial no sector.
Cristo ficaria orgulhoso, sem dúvida...
Luis.
"I am fire and life incarnate"
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">Basta ver o caso actual que opõe a Igreja Católica à Ortodoxa, pegados com questões territoriais...
Nada mais são do que duas multinacionais a combater pelo domínio empresarial no sector.
Cristo ficaria orgulhoso, sem dúvida...<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Nem mais.
Nada mais são do que duas multinacionais a combater pelo domínio empresarial no sector.
Cristo ficaria orgulhoso, sem dúvida...<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Nem mais.
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">Tenho o pressentimento que Mel Gibson poderá
ter desencadeado um antagonismo religioso que
simplesmente não combina com o século XXI.Esse
tipo de discussão faz parte do repertório dos
séculos mais sombrios da Idade Média.
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
E quem diz que essa percepção sobre o filme ser anti-semita, não pode estar ela errada ? Quer dizer, implicam com o filme do homem, mas a verdadeira fonte, a Biblia, permanece intacta (a frase está lá, com um cunho ainda mais anti-semita, já que essa frase é proferida não por Caifas, mas pelo povo judeu). Porque não culpar, a Bíblia, então ? O Mel Gibson, como católico conservador que é, decerto q não iria fazer uma obra q divergisse da fonte onde se inspira (tv com medo de ter algum castigo divino). Toda esta polémica criada pela ADL é que pode degenerar em violência e problemas, não pelo filme. Aliás, se os judeus ao acusarem o filme de anti-semita, o fazem porque acham q a representação do povo judaico cabe ao Sinédrio, q foi a única instituição judaica com culpas no cartório, então existe aqui algo de errado. Porque não olhar para os amigos do Cristo, que tb eram judeus ? E a mãe ? Não é ela judia ? E os demais cidadãos que gostavam do Cristo ? Tb eram judeus, ou não ? Mas lá está, é a sobreposição de um colectivo religioso, uma instituição q via ameaçada a sua autoridade pela presença de um nazareno q ousava romper com a norma religiosa, como principal representante de um povo, o q ainda fomenta mais antagonismos: a idéia de um povo q não sabe separar a vida religiosa, da vida secular, o q não poderia estar mais longe da verdade. É certo q as perseguições aos judeus foram fomentadas especialmente por essa passagem q foi cortada do filme, e mais rídiculo ainda é incutir as culpas de uma instituição, a um povo inteiro e marcá-lo, mas desde à uns tempos para cá, especialmente nos E.U.A. q a élite judaica sionista se dedica a um certo revisionismo histórico, tentando moldar a sua história para se tornar digna de um povo eleito. E muitos deles contestam os seus mitos fundadores (Moisés, por exemplo, sabe-se q era egipcio e não hebreu). A ADL fala no despertar dos ódios anti-judaicos. Bom, eles é que já estão a aquecer as fogueiras.
Ah, e DVDFan, q tal incluires nessa tua lista a actriz Maia Morgenstern, filha de judeus sobreviventes do Holocausto, q curiosamente, faz o papel de Maria no filme de Mel Gibson ?
ter desencadeado um antagonismo religioso que
simplesmente não combina com o século XXI.Esse
tipo de discussão faz parte do repertório dos
séculos mais sombrios da Idade Média.
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
E quem diz que essa percepção sobre o filme ser anti-semita, não pode estar ela errada ? Quer dizer, implicam com o filme do homem, mas a verdadeira fonte, a Biblia, permanece intacta (a frase está lá, com um cunho ainda mais anti-semita, já que essa frase é proferida não por Caifas, mas pelo povo judeu). Porque não culpar, a Bíblia, então ? O Mel Gibson, como católico conservador que é, decerto q não iria fazer uma obra q divergisse da fonte onde se inspira (tv com medo de ter algum castigo divino). Toda esta polémica criada pela ADL é que pode degenerar em violência e problemas, não pelo filme. Aliás, se os judeus ao acusarem o filme de anti-semita, o fazem porque acham q a representação do povo judaico cabe ao Sinédrio, q foi a única instituição judaica com culpas no cartório, então existe aqui algo de errado. Porque não olhar para os amigos do Cristo, que tb eram judeus ? E a mãe ? Não é ela judia ? E os demais cidadãos que gostavam do Cristo ? Tb eram judeus, ou não ? Mas lá está, é a sobreposição de um colectivo religioso, uma instituição q via ameaçada a sua autoridade pela presença de um nazareno q ousava romper com a norma religiosa, como principal representante de um povo, o q ainda fomenta mais antagonismos: a idéia de um povo q não sabe separar a vida religiosa, da vida secular, o q não poderia estar mais longe da verdade. É certo q as perseguições aos judeus foram fomentadas especialmente por essa passagem q foi cortada do filme, e mais rídiculo ainda é incutir as culpas de uma instituição, a um povo inteiro e marcá-lo, mas desde à uns tempos para cá, especialmente nos E.U.A. q a élite judaica sionista se dedica a um certo revisionismo histórico, tentando moldar a sua história para se tornar digna de um povo eleito. E muitos deles contestam os seus mitos fundadores (Moisés, por exemplo, sabe-se q era egipcio e não hebreu). A ADL fala no despertar dos ódios anti-judaicos. Bom, eles é que já estão a aquecer as fogueiras.
Ah, e DVDFan, q tal incluires nessa tua lista a actriz Maia Morgenstern, filha de judeus sobreviventes do Holocausto, q curiosamente, faz o papel de Maria no filme de Mel Gibson ?
É também bom lembrar que em relação ao holocausto da segunda guerra mundial, houve mais vitimas para além das dos judeus, os russos perderam mais de 20 milhões de pessoas (quase metade do total de baixas da segunda guerra mundial), e os ciganos foram foram igualmente chacinados com um numero de vitimas bastante próximo da dos judeus e polacos. Aliás, se vamos eleger um povo que sempre foi perseguido temos necessáriamente considerar os ciganos, no entanto, pouco se fala sobre issso.
Ricardo Sendim, Coimbra, 31 anos.
Ricardo Sendim, Coimbra, 31 anos.
Caro DVDfan, eu não cheguei a conclusão nenhuma, se leres atentamente as minhas palavras em lado nenhum menosprezo o sofrimento do povo judeu, que deve ter sido em todos os sentidos inimaginável. Quis sim, e continuo a dizer que não foram os únicos, e gostava de cada vez que se fizesse referência aos judeus também se se lembrassem dos restantes. Quanto aos numeros das baixas devo dizer-te que as baixas russas estão actualmente contabilizadas em mais de 20 milhões directas e indirectas. Por outro lado a barbáride na segunda guerra mundial não se resumiu aos campos de concentração, mas também a milhares de execuções sumárias de por vezes aldeias inteiras na antiga união soviética e polónia. Quanto aos ciganos, históricamente foram tão perseguidos quanto os judeus, e ninguém parece dar a minima importância. Coloco agora um excerto de um artigo com o qual podes ou não concordar:
"Modern research has begun to deal more extensively with the suffering of other victims of the Nazi genocide. For example, homosexuals, Gypsies, prisoners of war, Russians, Poles, Catholic priests, Jehovah's Witnesses and others were more or less systematically murdered as the Holocaust continued. By the end of the war, as many as 6 million of these people had been killed, along with between 5 and 6 million Jews.
Does the focus on the Jewishness of the Holocaust take away from or minimize the suffering of the millions of non-Jews who were persecuted? Do the Jews, unintentionally perhaps, try to keep all the suffering for themselves? No. On the other hand, does the Holocaust have a particularly crucial and central Jewish element, even though millions of others died? Simply put, the answer is yes. The Holocaust, from its conception to its implementation had a distinctly Jewish aspect to it and, arguably without this Jewish aspect, there would have been no Holocaust. Most of the non-Jewish people would not have been killed because the killing machinery would not have been put into operation.
In this context, two points need to be examined: the particularly Jewish aspect of the Holocaust and the fact that this neither minimizes nor trivializes the suffering of others."
do site:
http://www.holocaust-history.org/jews-central/
Ricardo Sendim, Coimbra, 31 anos.
"Modern research has begun to deal more extensively with the suffering of other victims of the Nazi genocide. For example, homosexuals, Gypsies, prisoners of war, Russians, Poles, Catholic priests, Jehovah's Witnesses and others were more or less systematically murdered as the Holocaust continued. By the end of the war, as many as 6 million of these people had been killed, along with between 5 and 6 million Jews.
Does the focus on the Jewishness of the Holocaust take away from or minimize the suffering of the millions of non-Jews who were persecuted? Do the Jews, unintentionally perhaps, try to keep all the suffering for themselves? No. On the other hand, does the Holocaust have a particularly crucial and central Jewish element, even though millions of others died? Simply put, the answer is yes. The Holocaust, from its conception to its implementation had a distinctly Jewish aspect to it and, arguably without this Jewish aspect, there would have been no Holocaust. Most of the non-Jewish people would not have been killed because the killing machinery would not have been put into operation.
In this context, two points need to be examined: the particularly Jewish aspect of the Holocaust and the fact that this neither minimizes nor trivializes the suffering of others."
do site:
http://www.holocaust-history.org/jews-central/
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