The Terminal
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The Terminal
O teaser de "The Terminal", o próximo filme de Steven Spielberg, já está disponível online http://www.theterminal-themovie.com/teaser.html Parece-me um filme "muito na linha" de Apanha-me se Puderes.
Simpático o teaser. [:)]
um abraço
Simpático o teaser. [:)]
um abraço
Eu gostava que Spielberg voltasse a fazer filmes realmente bons como <b>E.T.,</b> <b>Encontros Imediatos De 3º Grau</b> e <b>Salteadores Da Arca Perdida.</b>
<b>Apanha-me Se Puderes</b> estava bom, mas sinto que qualquer um podia ter realizado o filme como Spielberg o fez... faltava um pouco do toque do mestre, aquilo que faz dele único.
Forget it, Jake; it's Chinatown!
<b>Apanha-me Se Puderes</b> estava bom, mas sinto que qualquer um podia ter realizado o filme como Spielberg o fez... faltava um pouco do toque do mestre, aquilo que faz dele único.
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote"><i>Originally posted by Eumenides</i>
<br />Eu gostava que Spielberg voltasse a fazer filmes realmente bons como <b>E.T.,</b> <b>Encontros Imediatos De 3º Grau</b> e <b>Salteadores Da Arca Perdida.</b>
<b>Apanha-me Se Puderes</b> estava bom, mas sinto que qualquer um podia ter realizado o filme como Spielberg o fez... faltava um pouco do toque do mestre, aquilo que faz dele único.
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<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Ate que enfim alguem partilha da minha opiniao[;)]! Infelizmente, temo que o Spielberg que nos amavamos tenha desaparecido definitivamente depois da "Lista de Schindler" (grande filme, obviamente, mas que ditou o fim da "magia", do tal "toque"...)
Tambem nao partilhei do entusiasmo a volta de "Catch me if you can".
Guida, Lisboa
<br />Eu gostava que Spielberg voltasse a fazer filmes realmente bons como <b>E.T.,</b> <b>Encontros Imediatos De 3º Grau</b> e <b>Salteadores Da Arca Perdida.</b>
<b>Apanha-me Se Puderes</b> estava bom, mas sinto que qualquer um podia ter realizado o filme como Spielberg o fez... faltava um pouco do toque do mestre, aquilo que faz dele único.
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Ate que enfim alguem partilha da minha opiniao[;)]! Infelizmente, temo que o Spielberg que nos amavamos tenha desaparecido definitivamente depois da "Lista de Schindler" (grande filme, obviamente, mas que ditou o fim da "magia", do tal "toque"...)
Tambem nao partilhei do entusiasmo a volta de "Catch me if you can".
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Discordo desta opinião, até porque, ainda recentemente, Spielberg fez aquele que eu considero ser o seu melhor filme – “A. I. Inteligência Artificial”, essa lição de esperança, essa bela fábula sobre a "busca do amor", não importa aonde, esse filme, que coloca-nos uma das questões mais poéticas e de certa forma fascinantes, de toda a história do cinema: "Você esperaria dois mil anos para amar alguém?"
Além do mais, os seus últimos dois filmes, “Minority Reporter” e “Apanha-me se Puderes”, (que não são dos meus favoritos), mostram um Spielberg em grande forma, com um domínio magistral da técnica cinematográfica.
Na minha opinião “o que se passa com Spielberg” é igual ao “que se passa” por ex. com Scorsese, Coppola ou Woody Allen. Também muitos se queixam, que o primeiro já não faz filmes como Taxi Driver ou o Touro Enraivecido, que o segundo (ainda faz filmes?) está muito longe da sua fase de ouro na década de 70 (Padrinho I e II e Apocalypse Now) e que o cinema actual de Woody anda muito distante de Manhattan, Anniel Hall ou Ana e as suas Irmãs. Será que a maioria dos cineastas a medida que vão envelhecendo, vão perdendo qualidades? Será assim tão linear?
È muito difícil para qualquer cineasta passar incólume ao decorrer dos anos. Talvez cineastas que façam poucos filmes possam fazê-lo, mas realizadores como os acima mencionados, que têm todos eles, mais de duas dezenas de filmes estreados, sofrem naturalmente o desgaste do tempo.
Foram cineastas, que quando surgiram, trouxeram algo de novo ao cinema. Acima de tudo, surpreenderam-nos com as suas abordagens, os seus “modos” de filmar, com as suas decisões criativas. Só que aos poucos e poucos, fomos conhecendo as “matrizes” do seu cinema, e eles deixaram de nos conseguir surpreender.
Já esta a acontecer o mesmo com cineastas como os irmãos Coen e Tim Burton. Basta olhar para as reacções aos seus últimos filmes e verificar que muita gente, de dedo em riste, os acusa de estarem a se tornar repetitivos, de fazerem sempre o mesmo filme... pois é, o efeito surpresa/novidade acabou. Mas será que a qualidade é menor?
Ou não será uma consequência, do tipo de sociedade de consumo rápido, em que vivemos, onde o novo/novidade dita ordens, em relação ao velho/antigo?
Utilizando uma linguagem futebolística, os cineastas mais antigos, são olhados como aqueles jogadores veteranos, que apesar de sempre terem dado o seu melhor e continuarem a produzir grandes exibições, são completamente ofuscados, por um qualquer miúdo de 17/18 anos, que faz duas piruetas originais com a bola.
Adaptando esta linguagem ao cinema, o que interessa hoje são, “as Sofias Coppolas, Richard Kell’s, Sam Mendes, Night Shyamalan's, Paul T. Anderson”, entre outros. Ou seja a novidade.
Daqui a dez anos a maioria destes cineastas serão acusados de estagnação e “substituídos” pelos novidades de então. A sociedade é implacável.
um abraço
Além do mais, os seus últimos dois filmes, “Minority Reporter” e “Apanha-me se Puderes”, (que não são dos meus favoritos), mostram um Spielberg em grande forma, com um domínio magistral da técnica cinematográfica.
Na minha opinião “o que se passa com Spielberg” é igual ao “que se passa” por ex. com Scorsese, Coppola ou Woody Allen. Também muitos se queixam, que o primeiro já não faz filmes como Taxi Driver ou o Touro Enraivecido, que o segundo (ainda faz filmes?) está muito longe da sua fase de ouro na década de 70 (Padrinho I e II e Apocalypse Now) e que o cinema actual de Woody anda muito distante de Manhattan, Anniel Hall ou Ana e as suas Irmãs. Será que a maioria dos cineastas a medida que vão envelhecendo, vão perdendo qualidades? Será assim tão linear?
È muito difícil para qualquer cineasta passar incólume ao decorrer dos anos. Talvez cineastas que façam poucos filmes possam fazê-lo, mas realizadores como os acima mencionados, que têm todos eles, mais de duas dezenas de filmes estreados, sofrem naturalmente o desgaste do tempo.
Foram cineastas, que quando surgiram, trouxeram algo de novo ao cinema. Acima de tudo, surpreenderam-nos com as suas abordagens, os seus “modos” de filmar, com as suas decisões criativas. Só que aos poucos e poucos, fomos conhecendo as “matrizes” do seu cinema, e eles deixaram de nos conseguir surpreender.
Já esta a acontecer o mesmo com cineastas como os irmãos Coen e Tim Burton. Basta olhar para as reacções aos seus últimos filmes e verificar que muita gente, de dedo em riste, os acusa de estarem a se tornar repetitivos, de fazerem sempre o mesmo filme... pois é, o efeito surpresa/novidade acabou. Mas será que a qualidade é menor?
Ou não será uma consequência, do tipo de sociedade de consumo rápido, em que vivemos, onde o novo/novidade dita ordens, em relação ao velho/antigo?
Utilizando uma linguagem futebolística, os cineastas mais antigos, são olhados como aqueles jogadores veteranos, que apesar de sempre terem dado o seu melhor e continuarem a produzir grandes exibições, são completamente ofuscados, por um qualquer miúdo de 17/18 anos, que faz duas piruetas originais com a bola.
Adaptando esta linguagem ao cinema, o que interessa hoje são, “as Sofias Coppolas, Richard Kell’s, Sam Mendes, Night Shyamalan's, Paul T. Anderson”, entre outros. Ou seja a novidade.
Daqui a dez anos a maioria destes cineastas serão acusados de estagnação e “substituídos” pelos novidades de então. A sociedade é implacável.
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Caro alan:
nao posso obviamente falar pelo Eumenides, mas no meu caso particular, o meu "problema" com Spielberg nao tem nada que ver com a qualidade do seu cinema actual; essa parece-me inquestionavel e, como afirmaste muito bem, o dominio da tecnica cinematografica esta agora mais aperfeiçoado que nunca. As minhas queixas centram-se no facto de os temas que ele privilegia actualmente ja nao me fazerem sonhar; ja nao vejo aquela "wide-eyed innocence" que me fascinava nem me identifico com as suas personagens.
Mas atençao: nao virei costas a Spielberg, e hei-de considera-lo sempre um dos realizadores da minha predilecçao; simplesmente ele evoluiu, mas eu continuo seduzida pelo que ficou la atras.
Tambem por isso te asseguro que se ha pessoa mais afoita a novidades e modernices, esse alguem sou eu; sou daquelas a quem faz confusao quando vem mexer nos modelos classicos ou mostrar fogos de artificio estilisticos e tecnicos para disfarçar a falta de conteudo ou para mostrarem que aprenderam muito na escola de cinema. Alias, entre os realizadores da moda que mencionas, so mesmo Richard Kelly e Sofia Coppola (mais as "Virgens" que o "Lost") me fizeram reconquistar a fe no cinema do futuro. Ou seja, nao e pelo "novo" que me fazem desistir do "velho", bem pelo contrario.
Nunca renegarei Spielberg, por muito que o seu cinema actual me deixe indiferente; para mim, aquilo que me deu foi suficientemente belo e inesquecivel.[^]
(E, tirando a "pequena" divergencia sobre o Spielberg de hoje, concordo com tudo o que disseste[;)])
Guida, Lisboa
nao posso obviamente falar pelo Eumenides, mas no meu caso particular, o meu "problema" com Spielberg nao tem nada que ver com a qualidade do seu cinema actual; essa parece-me inquestionavel e, como afirmaste muito bem, o dominio da tecnica cinematografica esta agora mais aperfeiçoado que nunca. As minhas queixas centram-se no facto de os temas que ele privilegia actualmente ja nao me fazerem sonhar; ja nao vejo aquela "wide-eyed innocence" que me fascinava nem me identifico com as suas personagens.
Mas atençao: nao virei costas a Spielberg, e hei-de considera-lo sempre um dos realizadores da minha predilecçao; simplesmente ele evoluiu, mas eu continuo seduzida pelo que ficou la atras.
Tambem por isso te asseguro que se ha pessoa mais afoita a novidades e modernices, esse alguem sou eu; sou daquelas a quem faz confusao quando vem mexer nos modelos classicos ou mostrar fogos de artificio estilisticos e tecnicos para disfarçar a falta de conteudo ou para mostrarem que aprenderam muito na escola de cinema. Alias, entre os realizadores da moda que mencionas, so mesmo Richard Kelly e Sofia Coppola (mais as "Virgens" que o "Lost") me fizeram reconquistar a fe no cinema do futuro. Ou seja, nao e pelo "novo" que me fazem desistir do "velho", bem pelo contrario.
Nunca renegarei Spielberg, por muito que o seu cinema actual me deixe indiferente; para mim, aquilo que me deu foi suficientemente belo e inesquecivel.[^]
(E, tirando a "pequena" divergencia sobre o Spielberg de hoje, concordo com tudo o que disseste[;)])
Guida, Lisboa
Thirtysomething, é exactamente assim que penso: <b>A Lista De Schindler</b> arruinou o seu toque mágico; de repente 'cresceu' e deixou de fazer filmes motivados pelas emoções e sentimentos, para se tornar demasiado sério. Quem é não acha que a relação entre Elliot e E.T. é uma das melhores amizades criadas para o grande ecrã? Spielberg fez-me chorar por um boneco de plástico, e isso requere talento genuino.
Os seus filmes recentes são talvez os melhores que já fez, em termos de qualidade técnica, não discuto isso - <b>O Resgate Do Soldado Ryan</b> requeriu uma complexidade incrível para recriar o Dia-D - mas no que toca a criar personagens com emoções reais e histórias tão belas como <b>E.T.,</b> acho isso é mesmo uma coisa do passado.
<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">Na minha opinião “o que se passa com Spielberg” é igual ao “que se passa” por ex. com Scorsese, Coppola ou Woody Allen. Também muitos se queixam, que o primeiro já não faz filmes como Taxi Driver ou o Touro Enraivecido, que o segundo (ainda faz filmes?) está muito longe da sua fase de ouro na década de 70 (Padrinho I e II e Apocalypse Now) e que o cinema actual de Woody anda muito distante de Manhattan, Anniel Hall ou Ana e as suas Irmãs. Será que a maioria dos cineastas a medida que vão envelhecendo, vão perdendo qualidades? Será assim tão linear?<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Woody Allen, na minha opinião, já deu tudo o que tinha a dar; o mesmo vale para Coppola, que hoje em dia é apenas produtor de filmes.
Scorsese, penso, está a sofrer da opressão dos estúdios no seu trabalho. <b>Gangs De Nova Iorque</b> é uma lista interminável de cliches à boa moda dos estúdios que gostam de jogar pelo seguro usando as mesmas ideias que no passado renderam. Acredito que se Scorsese tivesse realizado 'Gangs' nos anos 70 como originalmente queria, com Robert DeNiro no lugar de Amsterdam, seria mais uma obra-prima no seu currículo.
Forget it, Jake; it's Chinatown!
Os seus filmes recentes são talvez os melhores que já fez, em termos de qualidade técnica, não discuto isso - <b>O Resgate Do Soldado Ryan</b> requeriu uma complexidade incrível para recriar o Dia-D - mas no que toca a criar personagens com emoções reais e histórias tão belas como <b>E.T.,</b> acho isso é mesmo uma coisa do passado.
<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">Na minha opinião “o que se passa com Spielberg” é igual ao “que se passa” por ex. com Scorsese, Coppola ou Woody Allen. Também muitos se queixam, que o primeiro já não faz filmes como Taxi Driver ou o Touro Enraivecido, que o segundo (ainda faz filmes?) está muito longe da sua fase de ouro na década de 70 (Padrinho I e II e Apocalypse Now) e que o cinema actual de Woody anda muito distante de Manhattan, Anniel Hall ou Ana e as suas Irmãs. Será que a maioria dos cineastas a medida que vão envelhecendo, vão perdendo qualidades? Será assim tão linear?<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Woody Allen, na minha opinião, já deu tudo o que tinha a dar; o mesmo vale para Coppola, que hoje em dia é apenas produtor de filmes.
Scorsese, penso, está a sofrer da opressão dos estúdios no seu trabalho. <b>Gangs De Nova Iorque</b> é uma lista interminável de cliches à boa moda dos estúdios que gostam de jogar pelo seguro usando as mesmas ideias que no passado renderam. Acredito que se Scorsese tivesse realizado 'Gangs' nos anos 70 como originalmente queria, com Robert DeNiro no lugar de Amsterdam, seria mais uma obra-prima no seu currículo.
Forget it, Jake; it's Chinatown!
<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote"><i>Originally posted by Eumenides</i>
Eu gostava que Spielberg voltasse a fazer filmes realmente bons como <b>E.T.,</b> <b>Encontros Imediatos De 3º Grau</b> e <b>Salteadores Da Arca Perdida.</b>
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
É uma questão interessante.
A minha ideia, que penso que define um dos lados da questão é a de que <i>até o melhor Realizador "brilha" menos se não tiver um bom Argumento</i>.
Por muito boa que seja a técnica de um Spielberg ou de um Coppolla, sem um Argumento inspirado de um Steven Zaillian ou de um Mario Puzo por exemplo, o resultado final será de qualidade menor.
<font color="black"> <font face="Comic Sans MS">Dário Ribeiro</font id="Comic Sans MS"> </font id="black"> [:)] <font color="black"><font face="Comic Sans MS">Coimbra</font id="Comic Sans MS"></font id="black">
Eu gostava que Spielberg voltasse a fazer filmes realmente bons como <b>E.T.,</b> <b>Encontros Imediatos De 3º Grau</b> e <b>Salteadores Da Arca Perdida.</b>
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
É uma questão interessante.
A minha ideia, que penso que define um dos lados da questão é a de que <i>até o melhor Realizador "brilha" menos se não tiver um bom Argumento</i>.
Por muito boa que seja a técnica de um Spielberg ou de um Coppolla, sem um Argumento inspirado de um Steven Zaillian ou de um Mario Puzo por exemplo, o resultado final será de qualidade menor.
<font color="black"> <font face="Comic Sans MS">Dário Ribeiro</font id="Comic Sans MS"> </font id="black"> [:)] <font color="black"><font face="Comic Sans MS">Coimbra</font id="Comic Sans MS"></font id="black">
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">Discordo desta opinião, até porque, ainda recentemente, Spielberg fez aquele que eu considero ser o seu melhor filme – “A. I. Inteligência Artificial”<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Finalmente encontro alguém que partilha da mesma opinião. De facto, A. I. é notável, conseguindo conjugar na perfeição os "dois Spielberg´s".
Devo dizer que não sou nada fã do "Spielberg adulto", apesar de lhe reconhecer qualidade na encenação algo fria de algumas situações (a violência da guerra em Saving Private Ryan ou o grafismo de Schindler´s List). Mas em relação aos personagens, este Spielberg espalha-se ao comprido, recaindo ou numa encenação excessivamente maniqueista (não existe, tanto em Saving Private Ryan como em Schindler´s List, uma humanização do inimigo) ou num manto de estereótipos (veja-se o pelotão de resgate liderado por Tom Hanks: o cobarde, o judeu atormentado, o estóico, o cabeça-quente). Parece que Spielberg só amadureceu nos cenários e ambientes e não na caracterização (se bem que o "outro Spielberg" faz maravilhas neste departamento).
Finalmente encontro alguém que partilha da mesma opinião. De facto, A. I. é notável, conseguindo conjugar na perfeição os "dois Spielberg´s".
Devo dizer que não sou nada fã do "Spielberg adulto", apesar de lhe reconhecer qualidade na encenação algo fria de algumas situações (a violência da guerra em Saving Private Ryan ou o grafismo de Schindler´s List). Mas em relação aos personagens, este Spielberg espalha-se ao comprido, recaindo ou numa encenação excessivamente maniqueista (não existe, tanto em Saving Private Ryan como em Schindler´s List, uma humanização do inimigo) ou num manto de estereótipos (veja-se o pelotão de resgate liderado por Tom Hanks: o cobarde, o judeu atormentado, o estóico, o cabeça-quente). Parece que Spielberg só amadureceu nos cenários e ambientes e não na caracterização (se bem que o "outro Spielberg" faz maravilhas neste departamento).
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Como é que o "pessoal" do cinema 2000 ja vi o The Terminal (Terminal de Aeroporto) e I Robot (Eu, Robot) http://www.cinema2000.pt/antestreias.htm
Se estivessemos a falar de participantes mais ou menos anónimos, a resposta seria, "sacaram da net". Mas neste caso estamos a falar de "críticos" (pelo menos um deles).
Os Dvd's dos mesmos ainda não sairam (nem para Zona 1). Será que foram aos E. U vêr os filmes?

Se estivessemos a falar de participantes mais ou menos anónimos, a resposta seria, "sacaram da net". Mas neste caso estamos a falar de "críticos" (pelo menos um deles).
Os Dvd's dos mesmos ainda não sairam (nem para Zona 1). Será que foram aos E. U vêr os filmes?

Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos. Millor Fernandes
Porque antes dos filmes estrearem já há algum tempo que estão nos países para ser feita a «localização» ou seja a legendagem. Ou achas que os filmes chegam cá com as cópias todas feitas e legendadas apenas no dia de estreia?alan_smithee wrote:Como é que o "pessoal" do cinema 2000 ja vi o The Terminal (Terminal de Aeroporto) e I Robot (Eu, Robot) http://www.cinema2000.pt/antestreias.htm![]()
Se estivessemos a falar de participantes mais ou menos anónimos, a resposta seria, "sacaram da net". Mas neste caso estamos a falar de "críticos" (pelo menos um deles).
Os Dvd's dos mesmos ainda não sairam (nem para Zona 1). Será que foram aos E. U vêr os filmes?
Além disso existem sempre exibições para os meios de comunicação social.
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Não sabia que os críticos tinham acesso ao "processo" de legendagem.Thanatos wrote: Porque antes dos filmes estrearem já há algum tempo que estão nos países para ser feita a «localização» ou seja a legendagem. Ou achas que os filmes chegam cá com as cópias todas feitas e legendadas apenas no dia de estreia?
Cerca de mês e meio antes dos filmes estrearem?Além disso existem sempre exibições para os meios de comunicação social.

Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos. Millor Fernandes
Sim, Alan. Em certos casos os visionamentos podem ser bastante antecipados em relação às datas de estreia, embora normalmente vair entre uma a duas semanas. Também há casos de diferença de poucos dias.
Para teres uma ideia, eu vi O Senhor dos Anéis - As Duas Torres cerca de um mês antes de estrear.
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Frances Farmer
Isaac: It's an interesting group of people, your friends are.
Mary: I know.
Isaac: Like the cast of a Fellini movie.
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- alquimista
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- Location: Marte...só venho cá abaixo trabalhar...
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Não sei se será o melhor filme do Spielberg, mas para mim está entre os melhores filmes de FC de sempre. No topo com o Blade Runner, 12 Monkeys e o 2001 pelo seu argumento realmente original pois não é todos os dias que se vê um filme com uma história tão boa quanto a de um romance e para mim é isso que o AI tem e foi fantasticamente ilustrado pelo trabalho de Spielberg. Além disso contem uma das melhores bandas sonoras do John Williams que desde há anos parece que anda tão "acomodado" quanto os filmes do Spielberg parecem estar.Spielberg fez aquele que eu considero ser o seu melhor filme – “A. I. Inteligência Artificial”,
Quanto a este Terminal não tenho espectativas absolutamente nenhumas. E sinceramente nem tenho sequer vontade de o ir ver ao cinema. Além disso tem o Tom Hanks que é um tipo que eu não suporto.
46 anos no planeta e ainda não fui expulso.
Ilustração - Fantasia
Artefactos Arqueológicos em Marte ?
Cinema Oriental
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