Eternal Sunshine of the Spotless Mind (2004) - Michel Gondry
Moderators: waltsouza, mansildv
Copy paste da tua opinião GG!Pois para mim isto tb foi uma desilusão completa. Qdo li o argumento fiquei convencido que gostaria do filme, mas para mim espermido n sai de lá nada, mas já vi que está lonte de ser a opinião reinante.
O filme n me fez rir, n que isso fosse fundamental, n me fez pensar, excepto, qdo é que isto chega ao fim.....

Sabem quando lêem montes de coisas boas sobre um filme, ficam com montes de expectativas para vê-lo e pensam que depois vão adorar!! E no fim é uma desilusão total.

Foi isso que me aconteceu, eu queria gostar do filme mas n consegui!

Mais uma para a listaSabem quando lêem montes de coisas boas sobre um filme, ficam com montes de expectativas para vê-lo e pensam que depois vão adorar!! E no fim é uma desilusão total.

POSSÍVEL SPOILER
Contudo, devo admitir que adorei o final. Todos os fantasmas da relação passada foram exorcizados e, embora eles soubessem que o final ia ser o mesmo, não deixaram de voltar a viver os bons momentos. A vida é curta demais para viver com receio do futuro.....
FIM DE SPOILER
Quando o filme acabou lembro-me de pensar que a mensagem que transmitiram é bonita, mas que o podiam ter feito sem baralhar tanto quem o via


"Aqueles que me tocaram a alma não conseguiram despertar meu corpo, e aqueles que tocaram meu corpo não conseguiram atingir minha alma"
A minha modesta colecção em crescimento
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Chloê wrote:Podes crer!! Concordo plenamente!Quando o filme acabou lembro-me de pensar que a mensagem que transmitiram é bonita, mas que o podiam ter feito sem baralhar tanto quem o via
E eu a pensar que isto de gostar das coisas simples nos relacionamentos era exclusivo dos homens,



Ok, já sei, estou a ser um "porco chauvinista" . . . mas não resisti

Cumprimentos
Ricardo Sendim, Coimbra, 32 anos.
(...) is all but a dream within a dream (...)
Não acho nada que estejas a ser um "porco-chauvinista"E eu a pensar que isto de gostar das coisas simples nos relacionamentos era exclusivo dos homens, .
Ok, já sei, estou a ser um "porco chauvinista" . . . mas não resisti



"Aqueles que me tocaram a alma não conseguiram despertar meu corpo, e aqueles que tocaram meu corpo não conseguiram atingir minha alma"
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De facto, Charlie Kaufman não é para todos... ou se gosta ou não se gosta. Dizer que Charlie Kaufman é confuso é quase um pleonasmo, pois é a sua principal característica: contar histórias originais e de forma completamente diferente. No entanto, apesar de poderem ser consideradas confusas, as histórias fazem todo o sentido. Confusos?
Só por curiosidade, os "detractores" desta bela história de "boy meets girl" original gostaram de "Queres ser John Malkovich?" ou de "Inadaptado"?

Só por curiosidade, os "detractores" desta bela história de "boy meets girl" original gostaram de "Queres ser John Malkovich?" ou de "Inadaptado"?
Frances Farmer
Isaac: It's an interesting group of people, your friends are.
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Isaac: Like the cast of a Fellini movie.
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Na altura que vi o filme escrevi que era o melhor do ano. Agora essa posição é ocupada por The Return de Zvyagintsev.
Por vezes a simplicidade pode ser a chave para fazer filmes inesqueciveis (Straight Story de David Lynch) mas Kaufman consegue escrever argumentos que apesar de não serem lineares acabam por funcionar muito bem.
Mas isto é como o Lost Highway e Mulholland Drive, há quem goste e quem deteste. Eu claramente adoro essas "confusões". Há mesmo quem veja nestes argumentos não lineares, com pistas falsas ou várias ramificações aquilo que identifica o cinema contemporâneo.
Eu pessoalmente preferi o Being John Malkovich ao Adaptation.
Eternal Sunshine of the Spotless Mind: 9/10
Being John Malkovich: 8/10
Adaptation: 7/10
Por vezes a simplicidade pode ser a chave para fazer filmes inesqueciveis (Straight Story de David Lynch) mas Kaufman consegue escrever argumentos que apesar de não serem lineares acabam por funcionar muito bem.
Mas isto é como o Lost Highway e Mulholland Drive, há quem goste e quem deteste. Eu claramente adoro essas "confusões". Há mesmo quem veja nestes argumentos não lineares, com pistas falsas ou várias ramificações aquilo que identifica o cinema contemporâneo.
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Life is like arriving late for a movie, having to figure out what was going on without bothering everybody with a lot of questions, and then being unexpectedly called away before you find out how it ends.
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EnyGmaTiK wrote:Eu penso que com Kaufman ou gosta-se ou desgosta-se...
E não é assim com tudo na vida...Frances wrote:De facto, Charlie Kaufman não é para todos... ou se gosta ou não se gosta.


Ou se gosta, ou não se gosta...

Last edited by alentejano_alternativo on November 2nd, 2004, 11:56 pm, edited 1 time in total.

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Eu cá não penso assim... ou se gosta ou não se gosta, o "meio-termo" é o assim-assim, que não quer dizer nada...
ora se alguém te quiser oferecer algo e te perguntar se gostas tu respondes "assim-assim"? É o mesmo que dizer que não gostas, pois essa pessoa não te vai dar uma coisa que tu gostes mais ou menos...
Cá para mim o meio termo é o que te é indiferente, passa-te ao lado, ter ou não ter, ver ou não ver, ouvir ou não ouvir vai dar ao mesmo.


Cá para mim o meio termo é o que te é indiferente, passa-te ao lado, ter ou não ter, ver ou não ver, ouvir ou não ouvir vai dar ao mesmo.

Em relação ao Charlie Kaufman, que foi onde isto começou, foi isso que quis dizer, ou seja, que ele não se aplica ao meio-termo.
Em relação à tua contra-argumentação sobre o "meio-termo" acho que estás a generalizar e a levar para uma perspectiva negativa. Se queres entrar por aí eu também posso perguntar-te: gostas de tomar banho com água a ferver, gelada ou morna?
O facto de gostar mais ou menos de algo não quer dizer que te seja indiferente... eu tenho filmes que adoro, outros que odeio, outros que gosto mais ou menos, mas não é por isso que sou indiferente a eles.
Em relação à tua contra-argumentação sobre o "meio-termo" acho que estás a generalizar e a levar para uma perspectiva negativa. Se queres entrar por aí eu também posso perguntar-te: gostas de tomar banho com água a ferver, gelada ou morna?

O facto de gostar mais ou menos de algo não quer dizer que te seja indiferente... eu tenho filmes que adoro, outros que odeio, outros que gosto mais ou menos, mas não é por isso que sou indiferente a eles.
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Não te esqueças que estamos a falar de arte, não de algo material...alentejano_alternativo wrote:Eu cá não penso assim... ou se gosta ou não se gosta, o "meio-termo" é o assim-assim, que não quer dizer nada...ora se alguém te quiser oferecer algo e te perguntar se gostas tu respondes "assim-assim"? É o mesmo que dizer que não gostas, pois essa pessoa não te vai dar uma coisa que tu gostes mais ou menos...
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Cá para mim o meio termo é o que te é indiferente, passa-te ao lado, ter ou não ter, ver ou não ver, ouvir ou não ouvir vai dar ao mesmo.
É a mesma coisa que veres um quadro de um pintor qualquer, ou gostas ou odeias e não suportas ver um quadro dele, isso acontece muitas vezes.
Com o cinema é exactamente a mesma coisa, um dos casos mais flagrantes é David Lynch, este é um realizador que ou adoras, ou odeias simplesmente não existe meio-termo.
Embora com a maior dos artistas, existe o "meio-termo".
Os filmes do Charlie Kaufman a exemplo de alguns cineastas (Lynch, Von Trier...) e devido a opções cinematográficas que saem um pouco do convencional são propensos a opiniões mais extremadas; tipo ou se ama (*****) ou se odeia (*), não se encontrando o tal meio termo tipo "gosto" (***) ou "não gosto muito" (**).
Paulo Luz
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