Sicko (2007) - Michael Moore

[siroco]

O realizador de cinema Michael Moore irá apresentar algumas sequências do seu novo documentário, «Sicko», no Festival de Cinema de Toronto, informou o diário Toronto Star.
A película compara o sistema de saúde privado dos EUA com o sistema público de acesso universal que existe no Canadá. A obra ainda está em fase de desenvolvimento, mas Michael Moore decidiu apresentar algumas cenas já realizadas no festival que o lançou para a fama em 1989 com o filme «Roger and Me».

A estreia está prevista para Junho de 2007. «Sicko» pretende ser um mordaz retrato do sistema de saúde, uma crítica à indústria farmacéutica e às dificuldades que os pacientes atravessam.

Os três fragmentos do documentário exibidos mostram histórias reais sobre os problemas do sistema de saúde dos Estados Unidos. Moore revelou que o sector sanitário e farmacéutico do país mostrou-se realmente assustado com a sua película, ao ponto de, segundo o realizador, terem tentado paralisar a rodagem durante meses e bloquear os seguros que necessitavam para fazer o filme.

Moore ganhou em 2003 o Óscar de melhor documentário por «Bowling for Columbine», que versava o uso das armas nos Estados Unidos. «Farenheit 9/11» , que crítica a reacção da administração de George W. Bush aos atentados do 11 de Setembro, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes.

[m_silva]

tou muito entusiasmado apra ver este filme por acaso venha ele .

[Joe-Fagundes]

espero que este seja 100% veridico porque o do 11/9 tinha aspectos que eram falsos

[m_silva]

Bem vi hj o filme não faço a minima ideia quando estreia cá mas digo só para os cépticos é como Jay Leno diz se metade do que o Moore conta é verdade então meu deus meus amigos estamos muito maus. Eu ja gosto pouco da américa e com isto cada vez gosto menos.

- paga-se fortunas para ter um serviço de saude
- paga-se fortunas para ir para a faculdade
- o estado pode espiar à vontade a tua vida

Cada vez mais é um pai que nao pretendo nem gostaria de viver MY GOD.

Muito bom este documentario
A parte de Guantanamo é demais os presos têm melhores e gratuitos cuidados médicos do que os próprios cidadãos americanos - RIDICULO no MINIMO

[Bodyboard]

Na revista Premiere vem um bom texto sobre este novo filme "documentário" do Moore.
Ele esteve mesmo em Paris, em Inglaterra, as comparações com os States são incríveis, enfim é só lobbies e negócios chorudos na terra do tio Sam.

[m_silva]

Ja agora estreia dia 23 deste mês não percam. Vale mesmo a pena.

[Argaroth01]

espero que este seja 100% veridico porque o do 11/9 tinha aspectos que eram falsos

Claro, vindo de ti não esperaria ler outra coisa Vá mostra lá quanto é que o Tio Sam te paga pela propaganda (just kidding).

Falando a sério, não sou nenhum apologista da forma como o Michael Moore tem construído as suas argumentações ultimamente (o seu "Roger and Me" é um excelente documentário e um exemplo de intervencionismo social), nem o "Farenhei 9-11" está isento de algum "populismo", mas não considero que o documentário tenha sido falseado (nem vou discutir as teorias de falibilidade do mesmo), apenas trata-se de um documentário de opinião e obviamente, é tudo menos imparcial.

[PJGS]

Achei o filme exagerado nalguns momentos, então aquela viagem a Cuba...

[alan_smithee]

Acho os documentários do senhor Michael Moore francamente maus. E não são maus por serem "falseados" ou por serem parciais, são maus porque o talento de Michael Moore como cineasta está próximo do zero.
Falando em documentários, Leni Riefenstahl tinha mais talento no seu dedo mindinho, que M. M. em todo o seu ser, ou melhor, nem é preciso ir mais longe, existe mais "cinema" no nosso "Ainda Há Pastores", do que em todos os documentários de Michael Moore juntos.

[tiagorocha]

Já vi o filme, gostei bastante. Até o sistema inglês parece o ceu comparado com o nosso..
A ver.

[Joe-Fagundes]

Apesar de concordar com quase tudo que é dito pelo MM neste doc é necessário ver que as coisas em Inglaterra não são boas como parecem, de tal modo que o governo inglês tem enviado pacientes para França para serem operados em vez de estar à espera vários meses por uma operação.

[brainX]

Já vi o filme, gostei bastante. Até o sistema inglês parece o ceu comparado com o nosso..
A ver.

Todos os sistemas têm os seus defeitos e o nosso não é excepção. No entanto, acho que o mal-dizer pelo belo prazer de mal-dizer de tudo o que é cá do burgo é algo cansativo. Há muita coisa mal como há muita coisa boa, há bons e maus médicos, bons e maus enfermeiros, competentes e incompetentes, boas e más instalações, acredito sinceramente que em todo o lado e em todas as áreas.
Embora não conheça profundamente o sistema, quer-me parecer que o principal problema é a nível de organização de serviços (assim muito de repente lembro-me das pessoas se queixarem de esperarem nos hospitais pelas consultas que estão marcadas; isto ocorre em parte porque em vez dos serviços usarem o horário marcado seguem a lógica de chegada portanto se tenho consulta às 9 mas o das 11 chegou primeiro que eu então será atendido primeiro o que é estúpido) e de intercomunicação. Acho que por vezes à pouca visão da big picture e vai-se fazendo aos bocados cada um por si.

Há filas de espera para cirurgia? Claro que há, e haverão sempre porque a partir do momento que o esquema não funciona pelo first come, first served devido à diferente gravidade e urgência da intervenção e porque não são todos os médicos que operam tudo. Houve-se a falar em 2 anos, 1,5 anos etc. Resta saber quem, em que condição está esse tempo. Não digo que não hajam casos aberrantes. Infelizmente quer-me parecer que são os únicos que passam para a comunicação social, porque tudo o resto que funciona bem tende a ser esquecido.

Mas deixa-me calar antes que me caiam todos em cima...

[wavey]

Acho que, qualquer dia, o Michael Moore torna-se no inimigo nº 1 dos EUA, em vez do Bin Laden.
Acho bem que alguém tenha "tomates" para mostrar ao mundo inteiro a podridão que grassa no país que muitos julgam invencivel e espectacular, o mais poderoso.
Dos trabalhos do Michael Moore, só vi até agora o Bowling for Columbine, onde ele desmistifica a indústria das armas nos EUA, apontando os dedos aos pais que possuem armas em casa e aqueles que permitem que os jovens possam comprar armas com a maior das facilidades. Não admira que haja massacres frequentes nas escolas americanas com a permissividade existente em relação á obtenção de armas pelos jovens. É preferivel ver miúdos a morrer às mãos de outros tresloucados do que fazer parar a indústria de armas que tanto deve render à nação.
Não vi o Farenheit 9/11, por isso não posso opinar sobre ele.
Acerca deste Sicko, espera-se um grande documentário, com excessos (como é apanágio de Moore), mas também com verdades que é sempre bom saber, apesar de não se relacionar com a nossa realidade.
Seria bom se houvesse algum cineasta português, também com "tomates", que pegasse no sistema de saúde em Portugal e o desvendasse.

[Tojal City]

Seria um flop. A diferença wavey entre os portugueses e os americanos, é que aqui se passa a vida a dizer mal de tudo, e lá, para os media é tudo uma maravilha. O Michael Moore é a TVI e o 24 Horas dos EUA, cá nós não precisamos de um tipo para dizer o que já é dito todos os dias.

[Alien]

Vi o filme e digo que esta bom para um documentario mas o que mais choca e que os americanos a meu ver sao totos para acreditarem mais na tv do que o que veem na vida real