Filme da Treta (2006) - José Sacramento
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O que se calhar até nem será uma boa ideia.Grande Guru wrote:N vi o filme, mas parece-me q uma adaptação disto ao cinema seria sempre algo problemático. Vai ter audiência pq a malta tem a ideia da série e vai ver o filme. Qualquer dia vamos ter o filme dos Gatos Fedorentos.

Para quem quer regressar ao esplendor do passado, visite:
http://cinemasparaiso.blogspot.com
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A minha opinião sobre este filme é simples:
A conversa da Treta ( Teatro ) funciona...em filme...não resulta muito bem...
A dinâmica que se espera de um filme / cinema não dá descanso à dupla...
Bom...digamos que se vê bem em casa, num dvd
Em relação ao GF , aí tou com o Impire. Alías, ao contrário desta dupla do Teatro, os GF são um produto filmado...
Abr!
A conversa da Treta ( Teatro ) funciona...em filme...não resulta muito bem...
A dinâmica que se espera de um filme / cinema não dá descanso à dupla...
Bom...digamos que se vê bem em casa, num dvd

Em relação ao GF , aí tou com o Impire. Alías, ao contrário desta dupla do Teatro, os GF são um produto filmado...
Abr!
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- DVD Maníaco
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Eu gostei do filme. Tal como gostei das peças, do programa na tv, do livro...
Surpreendia-me se fosse um grande filme, mas por ser mais ou menos o que eu esperava fiquei satisfeito com o que vi.
A parte inicial do sermão do Zézé é genial. O Tónimobile é excelente. Tem muitos motivos de gargalhada - na sessão a que eu fui havia quase sempre alguém a rir.
Já o vi há quase 2 semanas (na estreia) mas lembro-me da cena do cinema com os telemóveis e as pipocas que certamente muitos cinéfilos daqui dos fóruns vão achar divertida
.
7/10
TO BE CONTINUATIONED
Surpreendia-me se fosse um grande filme, mas por ser mais ou menos o que eu esperava fiquei satisfeito com o que vi.
A parte inicial do sermão do Zézé é genial. O Tónimobile é excelente. Tem muitos motivos de gargalhada - na sessão a que eu fui havia quase sempre alguém a rir.
Já o vi há quase 2 semanas (na estreia) mas lembro-me da cena do cinema com os telemóveis e as pipocas que certamente muitos cinéfilos daqui dos fóruns vão achar divertida

7/10
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Gostei do filme porque ia com as expectativas muito baixas, pois não acreditada que o filme mantivesse-se fluído o tempo todo. Aliás os finais das peças são penosos e o sucesso desta dupla vem, naturalmente, dos textos da rádio.
Tal como a rádio ou as peças de teatro, o filme, vive naturalmente da disponibilidade do José Pedro Gomes.
Não gostei tanto dos "actores secundários" e tive pena que não se explorasse mais a vida no bairro ou as longas viagens do zeze para o barreiro (toní - tenho muito asfalto para queimar!).
Finalmente há que reconhecer o mérito ao Eduardo Madeira, a alma dos cebola mol, um dos gajos que mais piada tem em Portugal
Como isto será TO BE CONTINUATIONED, presumo que seja mais uma magnifica trilogia de 3 filmes, salvo seja!
Tal como a rádio ou as peças de teatro, o filme, vive naturalmente da disponibilidade do José Pedro Gomes.
Não gostei tanto dos "actores secundários" e tive pena que não se explorasse mais a vida no bairro ou as longas viagens do zeze para o barreiro (toní - tenho muito asfalto para queimar!).
Finalmente há que reconhecer o mérito ao Eduardo Madeira, a alma dos cebola mol, um dos gajos que mais piada tem em Portugal
Como isto será TO BE CONTINUATIONED, presumo que seja mais uma magnifica trilogia de 3 filmes, salvo seja!
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Que mediocridade
Ao pé disto, o pior filme do Manoel de Oliveira faz boa figura. Que este filme tenha sido um sucesso comercial, acho que tal diz muito do nível cultural do povo português.
No entanto há quem fique contente, por ver as salas cheia de espectadores... então que venham aí, Gato Fedorento - o filme, Floribela - o filme, Morangos com açucar - o filme, Big Brother - o filme... e viva as salas cheias de espectadores e viva a mediocridade.
Não é a arte que se deve tornar mediocre para agradar as populações, mas sim, tentar aumentar o nível cultural das populações, para que desta forma, estas possam apreciar minimamente a arte.

No entanto há quem fique contente, por ver as salas cheia de espectadores... então que venham aí, Gato Fedorento - o filme, Floribela - o filme, Morangos com açucar - o filme, Big Brother - o filme... e viva as salas cheias de espectadores e viva a mediocridade.
Não é a arte que se deve tornar mediocre para agradar as populações, mas sim, tentar aumentar o nível cultural das populações, para que desta forma, estas possam apreciar minimamente a arte.
Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos. Millor Fernandes
Eish que exagero... o filme não é nada por aí alem mas, daí a dizer que é pior que o pior filme de Manoel de Oliveira também tem lá calma.
Tenhas ou não gostado, a verdade é que o filme pagou-se, algo que é impossivel nos filmes do Manoel de Oliveira.
Gostes ou não do genero, a verdade é que se o estado não subsidiasse os filmes do Manoel de Oliveira... ele neste momento teria uma outra qualquer profissão.... se calhar perdeu-se um bom pedreiro, em vez disso temos um realizador que faz filmes para um nicho de mercado, composto por criticos, pseudo-intelectuais e pessoas que não percebem patavina do filme mas que gostam de dizer "a boca cheia" que vêem Manoel de Oliveira.
Eu vi o filme da treta... não achei nada por aí alem. Vi o Zona J e o Crime do Padre Amaro... não achei qualquer um deles, nada de especial, mas a verdade é que são filmes aos quais o publico aderiu e que se pagaram e... eu defendo a arte que é capaz de se pagar a si propria.
Se eu pinto um quadro e ninguem o compra... não devo culpar as pessoas por não perceberem a minha arte, mas sim ponderar se realmente sei pintar! Ou pelo menos se, o que eu pinto, por muita qualidade que tenha, interessa a mais alguem.
Off-topic: Defendo que os subsidios ao cinema deviam funcionar de outra forma. Em vez de um realizador receber 50% do dinheiro que orçamento para o filme, deveria ter de pagar o filme na totalidade (recorra a patrocionios, messenas, amigos ou o raio que o parta) e o subsidio devia ser dado às salas de cinema que, no lugar de cobrarem o preço normal pelo bilhete, cobravam apenas 50% para esses filmes.
Assim, realizadores como Manoel de Oliveira, que fazem o que lhes dá na bolha, sem nunca se preocuparem se o filme vai ser visto ou não, que fazem o filme para ganhar o "urso de prata" ou a "palma de platina" ou a "pantufa de ouro", tinham de se preocupar mais com o público. Tinham de fazer filmes que levassem público ao cinema.
E aposto que com este sistema, o número de espectadores que iriam ver Manoel de Oliveira seria o mesmo.
Tenhas ou não gostado, a verdade é que o filme pagou-se, algo que é impossivel nos filmes do Manoel de Oliveira.
Gostes ou não do genero, a verdade é que se o estado não subsidiasse os filmes do Manoel de Oliveira... ele neste momento teria uma outra qualquer profissão.... se calhar perdeu-se um bom pedreiro, em vez disso temos um realizador que faz filmes para um nicho de mercado, composto por criticos, pseudo-intelectuais e pessoas que não percebem patavina do filme mas que gostam de dizer "a boca cheia" que vêem Manoel de Oliveira.
Eu vi o filme da treta... não achei nada por aí alem. Vi o Zona J e o Crime do Padre Amaro... não achei qualquer um deles, nada de especial, mas a verdade é que são filmes aos quais o publico aderiu e que se pagaram e... eu defendo a arte que é capaz de se pagar a si propria.
Se eu pinto um quadro e ninguem o compra... não devo culpar as pessoas por não perceberem a minha arte, mas sim ponderar se realmente sei pintar! Ou pelo menos se, o que eu pinto, por muita qualidade que tenha, interessa a mais alguem.
Off-topic: Defendo que os subsidios ao cinema deviam funcionar de outra forma. Em vez de um realizador receber 50% do dinheiro que orçamento para o filme, deveria ter de pagar o filme na totalidade (recorra a patrocionios, messenas, amigos ou o raio que o parta) e o subsidio devia ser dado às salas de cinema que, no lugar de cobrarem o preço normal pelo bilhete, cobravam apenas 50% para esses filmes.
Assim, realizadores como Manoel de Oliveira, que fazem o que lhes dá na bolha, sem nunca se preocuparem se o filme vai ser visto ou não, que fazem o filme para ganhar o "urso de prata" ou a "palma de platina" ou a "pantufa de ouro", tinham de se preocupar mais com o público. Tinham de fazer filmes que levassem público ao cinema.
E aposto que com este sistema, o número de espectadores que iriam ver Manoel de Oliveira seria o mesmo.
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Rocha, Embora tal como tu, e mtas outras pessoas, eu tb entenda q há subsídios mal atribuídos o q tu defendes ía ter como consequência q toda a gente fizesse apenas cinema comercial. Os subsídios existem precisamente para q alguns realizadores possam fazer filmes para o tal nicho de mercado. Eu n ía nunca ver um filme do manuel oliveira, mesmo a pagar 2,5 € de bilhete, ou seja, mesmo com o preço do bilhete mais barato só o tal nicho q aprecia o cinema dele é q iria ver o filme. No fundo iria dar no mesmo, ou seja, um realizador q faz filmes menos comerciais estaria sempre entalado, e teria forçosamente de mudar a sua "corrente" e passar a fazer filmes com gajas famosas a aparecerm nuas q ainda é isso q faz com que mais pessoas vão ver cinema português, passe o exagero, pq n é só isso.
Grande Guru,
As duas maiores industrias cinematográficas do mundo são, a americana e a indiana, e em nenhum dos paises o cinema é subsidiado.
A 1ª preocupação dos intervenientes num filmes, nestes 2 paises, é que o filme tenha sucesso, que as pessoas o vejam, enquanto cá... basta-lhes que o filme seja feito, independentemente da qualidade das interpretações, qualidade de argumentos e realização e interesse na temática abordada, o salário dos intervenientes está sempre garantido.
Unico cinema que aceito que o estado subsidie são documentários!
As duas maiores industrias cinematográficas do mundo são, a americana e a indiana, e em nenhum dos paises o cinema é subsidiado.
A 1ª preocupação dos intervenientes num filmes, nestes 2 paises, é que o filme tenha sucesso, que as pessoas o vejam, enquanto cá... basta-lhes que o filme seja feito, independentemente da qualidade das interpretações, qualidade de argumentos e realização e interesse na temática abordada, o salário dos intervenientes está sempre garantido.
Unico cinema que aceito que o estado subsidie são documentários!
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Rocha, Nos EUA há 300 milhões de habitantes, e na Índia um pouco mais de 1000 milhões (mesmo considerando q há uma percentagem q nem para comprar um DVD pirata terá dinheiro), mesmo q só uma percentagem reduzidíssima de pessoas goste de determinado tipo de cinema, há sempre pessoal em nº suficiente para ir alimentando o cinema alternativo.
Em Pt. somos pouco e n gostamos regra geral do cinema português, sem subsídios era impossível fazer-se cinema alternativo em Portugal.
Depois todos sabemos q dar subsídios por base no conceito de qualidade (n é associar qualidade a lucros) é mto subjectivo.
Em Pt. somos pouco e n gostamos regra geral do cinema português, sem subsídios era impossível fazer-se cinema alternativo em Portugal.
Depois todos sabemos q dar subsídios por base no conceito de qualidade (n é associar qualidade a lucros) é mto subjectivo.