Rocky Balboa (2006) - Sylvester Stallone
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Meu deus, mas que filme excelente! Acabei de o ir ver e fiquei sem palavras para o descrever. Já tinha lido alguma coisa sobre o filme e sabia que a crítica o considerava como um bom filme mas nunca imaginei que fosse assim tão bom.
É sem dúvida o filme mais pessoal da vida do Sly. Acho que o filme acaba por ser um retrato da sua vida. Tem muitas mensagens que se vê perfeitamente serem sobre a vida pessoal do Sly e sobre o seu sucesso na década de 80. Tal como no filme, houve uma clara necessidade de mostrar que o Stalone não está acabado e que é capaz de fazer renascer os seus "herois" sem cair no ridiculo.
Como realizador prova novamente que tem jeito para estar atrás das câmeras. Quem sabe se daqui a uns anos estaremos a olhar para um novo Clint...
Agora que venha o Rambo... Mas Sly, já não precisavas de demonstrar mais nada...
É sem dúvida o filme mais pessoal da vida do Sly. Acho que o filme acaba por ser um retrato da sua vida. Tem muitas mensagens que se vê perfeitamente serem sobre a vida pessoal do Sly e sobre o seu sucesso na década de 80. Tal como no filme, houve uma clara necessidade de mostrar que o Stalone não está acabado e que é capaz de fazer renascer os seus "herois" sem cair no ridiculo.
Como realizador prova novamente que tem jeito para estar atrás das câmeras. Quem sabe se daqui a uns anos estaremos a olhar para um novo Clint...
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Como apreciador da série Rocky que sempre fui e sou, tenho a noção de que o meu objecto de apreço esteve muitas vezes longe do nível que se exigia.
Rocky foi o sucesso-surpresa de 1976, um pequeno filme independente que contava a história de um lutador amador e dos seus sonhos de glória. É uma parábola sobre o sonho americano muito bem escrita por Sylvester Stallone e acabou por vencer o Oscar para o melhor filme do ano.
Rocky II ainda era um objecto de cinema bastante interessante. Desenvolvem-se os personagens de Rocky e Adrian e aprofunda-se a relação entre Rocky e Apollo Creed. Uma boa sequela.
Rocky III e Rocky IV foram, para mim, os títulos mais fracos da saga, com tramas demasiado simplistas, previsíveis e com cedências óbvias à era Reagan. Ainda assim, na minha opinião, o facto de Stallone sempre dar primazia aos personagens em deterimento das situações, acaba por manter estas fitas à tona.
Rocky V opta por desenvolver ainda mais as personagens, fazendo-as evoluir temporalmente e confrontando-as com novos desafios. Rocky é já veterano e, perante a perda de todos os seus bens, é obrigado a voltar a Philadelphia com a família e a repensar a sua vida e a relação com o filho. Rocky V é talvez o título mais subestimado da saga mas acaba por ser bastante superior aos dois títulos anteriores em força narrativa.
A expectativa gerada para este último tomo do périplo de Stallone revestiu-se, desde logo de grande expectativa, dada a idade já avançada do actor, a descendente carreira do mesmo e o facto de muitos acharem que Rocky era um personagem desgatado demais para ressugir. Stallone pego novamente nas rédeas do argumento e da realização e nota-se que investiu um esforço e uma dedicação tremendos. Há um carinho que se nota em todo o desenrolar da história de um Rocky agora dono de um restaurante, triste com o falecimento de Adrian e agora também agastado com o afastamento progressivo do filho (Milo Ventimiglia). Continua o mesmo Rocky humilde, mas agora tem necessidade de voltar a combater, ainda que apenas em combates de bairro. Quando se lhe depara a oportunidade de enfrentar o campeão do mundo em título, não é apenas a vitória que está em questão, mas o superar de mágoas e frustrações e a chance de voltar a ser um novo Rocky preparado para olhar o futuro com um sorriso nos lábios.
Rocky Balboa é uma história triste, contada com paciência e calma por um Stallone que já não tem nada a provar a ninguém mas que quer provar a si mesmo que ainda é capaz de muitas e boas coisas. É também uma história de esperança e coragem, não panfletárias, mas sinceras. É também um triunfo a nível formal pois Stallone recuperou as principais marcas dos outros filmes e enquadrou-as aqui de forma perfeita, sem parecerem metidas a martelo. Stallone escreve bem, muito bem e, embora a espaços reparemos num ou outro pormenor que podia ser melhorado, a sensação que fica no final é a de um grande triunfo do Sly argumentista, realizador e até actor.
Os mesmos críticos que gozaram este regresso, aplaudiram-no de pé depois de o verem rendendo-se às evidências. E o público provou mais uma vez que nunca abandona os seus heróis mais queridos fazendo deste ROCKY BALBOA um, para muitos, inesperado sucesso de bilheteira. Só apetece mesmo gritar a plenos pulmões: YO ADRIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANNNNNNNNN!!!
Rocky foi o sucesso-surpresa de 1976, um pequeno filme independente que contava a história de um lutador amador e dos seus sonhos de glória. É uma parábola sobre o sonho americano muito bem escrita por Sylvester Stallone e acabou por vencer o Oscar para o melhor filme do ano.
Rocky II ainda era um objecto de cinema bastante interessante. Desenvolvem-se os personagens de Rocky e Adrian e aprofunda-se a relação entre Rocky e Apollo Creed. Uma boa sequela.
Rocky III e Rocky IV foram, para mim, os títulos mais fracos da saga, com tramas demasiado simplistas, previsíveis e com cedências óbvias à era Reagan. Ainda assim, na minha opinião, o facto de Stallone sempre dar primazia aos personagens em deterimento das situações, acaba por manter estas fitas à tona.
Rocky V opta por desenvolver ainda mais as personagens, fazendo-as evoluir temporalmente e confrontando-as com novos desafios. Rocky é já veterano e, perante a perda de todos os seus bens, é obrigado a voltar a Philadelphia com a família e a repensar a sua vida e a relação com o filho. Rocky V é talvez o título mais subestimado da saga mas acaba por ser bastante superior aos dois títulos anteriores em força narrativa.
A expectativa gerada para este último tomo do périplo de Stallone revestiu-se, desde logo de grande expectativa, dada a idade já avançada do actor, a descendente carreira do mesmo e o facto de muitos acharem que Rocky era um personagem desgatado demais para ressugir. Stallone pego novamente nas rédeas do argumento e da realização e nota-se que investiu um esforço e uma dedicação tremendos. Há um carinho que se nota em todo o desenrolar da história de um Rocky agora dono de um restaurante, triste com o falecimento de Adrian e agora também agastado com o afastamento progressivo do filho (Milo Ventimiglia). Continua o mesmo Rocky humilde, mas agora tem necessidade de voltar a combater, ainda que apenas em combates de bairro. Quando se lhe depara a oportunidade de enfrentar o campeão do mundo em título, não é apenas a vitória que está em questão, mas o superar de mágoas e frustrações e a chance de voltar a ser um novo Rocky preparado para olhar o futuro com um sorriso nos lábios.
Rocky Balboa é uma história triste, contada com paciência e calma por um Stallone que já não tem nada a provar a ninguém mas que quer provar a si mesmo que ainda é capaz de muitas e boas coisas. É também uma história de esperança e coragem, não panfletárias, mas sinceras. É também um triunfo a nível formal pois Stallone recuperou as principais marcas dos outros filmes e enquadrou-as aqui de forma perfeita, sem parecerem metidas a martelo. Stallone escreve bem, muito bem e, embora a espaços reparemos num ou outro pormenor que podia ser melhorado, a sensação que fica no final é a de um grande triunfo do Sly argumentista, realizador e até actor.
Os mesmos críticos que gozaram este regresso, aplaudiram-no de pé depois de o verem rendendo-se às evidências. E o público provou mais uma vez que nunca abandona os seus heróis mais queridos fazendo deste ROCKY BALBOA um, para muitos, inesperado sucesso de bilheteira. Só apetece mesmo gritar a plenos pulmões: YO ADRIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANNNNNNNNN!!!
Um clássico por semana, visto pela primeira vez, em UMA PARAGEM NO DRIVE-IN (http://umaparagem.blogspot.pt)
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Considero-me um fã casual do Stallone. Tendo de certo modo crescido com ela, vejo na série Rocky como um puro objecto de entertenimento. No meu grupo de amigos um "I must break you" ou uma simples referência ao Mr. T facilmente arrancam um sorriso.
Sendo assim foi com uma certa curiosidade que acompanhei o anúncio e as notícias sobre este "Rocky Balboa". Disse a mim próprio que talvez o SS tentasse dar um final digno à série e, que raios, dificilmente seria pior do que o quinto filme da série. Recentemente, por alturas da estreia nos EUA fiquei algo surpreendido com as excelente recepção obtida pelo filme, mas de lá até a cá algum desse entusiasmo acabou por arrefecer, pelo que parti para a sala com expectativas medianas. Nem sequer pensei muito nele durante o dia.
Penso que diz algo sobre o filme o facto de me ter apanhado uma série de vezes com a dita "lágrima no canto do olho", o que não me acontecia há uns bons tempos. O Stallone consegue capturar na perfeição todo e qualquer tipo de nostalgia que o espectador tenha sobre a série e usa-a sem, no entato, nunca abusar dela.
Este é um filme o qual tenho sérias dificuldades em analisar cínicamente. Talvez pudesse falar no final algo anti-climático, mas por essa altura o "Rock" já cumprio o seu percurso. E esta é definitavemente a melhor prenda que alguém do estatuto do "Sly" poderia dar aos seus imensos fãs, assim como o adeus perfeito para o Italian Stallion. Quem dera a todos os franchises ter o previlégio de ter um final deste calibre...
Sendo assim foi com uma certa curiosidade que acompanhei o anúncio e as notícias sobre este "Rocky Balboa". Disse a mim próprio que talvez o SS tentasse dar um final digno à série e, que raios, dificilmente seria pior do que o quinto filme da série. Recentemente, por alturas da estreia nos EUA fiquei algo surpreendido com as excelente recepção obtida pelo filme, mas de lá até a cá algum desse entusiasmo acabou por arrefecer, pelo que parti para a sala com expectativas medianas. Nem sequer pensei muito nele durante o dia.
Penso que diz algo sobre o filme o facto de me ter apanhado uma série de vezes com a dita "lágrima no canto do olho", o que não me acontecia há uns bons tempos. O Stallone consegue capturar na perfeição todo e qualquer tipo de nostalgia que o espectador tenha sobre a série e usa-a sem, no entato, nunca abusar dela.
Este é um filme o qual tenho sérias dificuldades em analisar cínicamente. Talvez pudesse falar no final algo anti-climático, mas por essa altura o "Rock" já cumprio o seu percurso. E esta é definitavemente a melhor prenda que alguém do estatuto do "Sly" poderia dar aos seus imensos fãs, assim como o adeus perfeito para o Italian Stallion. Quem dera a todos os franchises ter o previlégio de ter um final deste calibre...
Last edited by Edward Brock on February 10th, 2007, 11:24 pm, edited 1 time in total.
O Rocky Balboa é uma personagem que irá para sempre ficar gravada nas memórias daqueles que o seguiram desde o primeiro até ao seu último episódio. Felizmente estou incluído nessa lista.
Posso dizer que sou um grande admirador dos trabalhos do Stallone, é deveras um grande actor e merece o meu voto.
Ainda não vi o último round, mas não tardo em vê-lo; tenho que o fazer e sei que vou ficar com uma "lágrima no canto do olho", admito!
É engraçado que o Rocky voltou passado 17 anos, e o mesmo vai acontecer com o Rambo, passado 19 anos.. incrível!
Serão momentos de nostalgia..
Posso dizer que sou um grande admirador dos trabalhos do Stallone, é deveras um grande actor e merece o meu voto.
Ainda não vi o último round, mas não tardo em vê-lo; tenho que o fazer e sei que vou ficar com uma "lágrima no canto do olho", admito!
É engraçado que o Rocky voltou passado 17 anos, e o mesmo vai acontecer com o Rambo, passado 19 anos.. incrível!
Serão momentos de nostalgia..
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Nunca fui fã de "Rocky" apesar de achar o primeiro filme uma história com grande coração. As sequelas que se seguiram tornaram-se cada vez mais centradas no espectáculo dos combates do que nos personagens, com excepção do muito subestimado "Rocky V". Não vou esconder que torci o nariz quando notícias do desenvolvimento de "Rocky Balboa" começaram a surgir. O canastrão do Stallone ainda quer uma última chance de glória, depois do tombo que levou ? Mas depois veio a surpresa. A crítica aplaudiu e o box-office respondeu. Fiquei curioso sobre esta última aventura do "Italian Stallion". E depois lá vasculhei na memória o que realmente significava este personagem e voltei a apaixonar-me pela ideia de um homem de origens humildes que se recusa a baixar os braços. E "Rocky Balboa" é para já um dos filmes do ano. É um filme simples, com personagens algo subdesenvolvidas, mas tem um coração do tamanho do mundo, tal como o primeiro. Mas o melhor mesmo é a inspiração positiva que o filme dá pela sua simples mensagem. Não será preciso dizer que me apetecia sair e subir umas escadas quaisquer e esbracejar aos céus
Yo Adrian. We did it...
Grande filme...

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Argaroth,
concordo com tudo o que disseste menos com a parte dos personagens subdesenvolvidos. E essa sensação é mesmo real. Vejam este filme. Larguem os preconceitos e vejam-no. O FILME merece!
concordo com tudo o que disseste menos com a parte dos personagens subdesenvolvidos. E essa sensação é mesmo real. Vejam este filme. Larguem os preconceitos e vejam-no. O FILME merece!
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Vi ontem o filme à noite. A maior crítica que lhe posso fazer é que é um Rocky.
Parecia que estava a ver o primeiro. Sempre foram daqueles filmes que adorei pelo sentimento que transmitiam e aqui isso continua.
E faz rir como já disseram! Fartei-me de rir quando a outra lhe diz quem é o filho e o segmento da conversa.

E faz rir como já disseram! Fartei-me de rir quando a outra lhe diz quem é o filho e o segmento da conversa.


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