Premiere - Quem tem telhados de vidro...
- Ricardo Ribeiro
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Premiere - Quem tem telhados de vidro...
Caros Amigos,
Estava ali em baixo muito bem, no calor da noite, com um cigarrinho ardendo lentamente numa mão e a Premiere deste mês na outra, pronta a ser inaugurada... passo as páginas iniciais, ou seja, a publicidade e o editorial e chego à primeira crítica, dedicada a Apocalypse Now Redux. Assina Miguel Somsen. Pouco passa do inicio do texto quando me deparo com esta passagem assombrosa:
"(...) Willard (Martin Sheen), contratado para o assassinar (...)".
That's it.
Então estes senhores têm nos seus "quadros" uma personagem sinistra que dispara em todas as direcções, maior parte da vezes sem ponta de razão, e algumas, poucas, com alguma pertinência, e mandam "cá para fora" um texto com esta aberração?
Ai ai! E eu, que sou quase tão arrogante como aquele que escreve da campa ia deixar passar? Ainda vou na primeira página e já vou lendo uma destas, digna dos melhores textos da redacção de informação da TVI.
Com que então agora os militares das Forças Armadas, sejam ela dos EUA, da França ou de Portugal, são contratados para assassinar? Bem, que o verbo possa ser até discutivel, eu aceito. Mas.. contratados? Com mil raios. Então este Miguel Somsen vive em que mundo afinal? Um militar é contratado eventualmente para cumprir serviço. Ponto. Em abstracto. E não é um tarefeiro, à moda do bom assassimo profisional, esse sim, contratado pontualmente para cumprir uma qualquer missão. Diacho! Estamos a ver um filme à Van Damme? Ao homem, Capitão Willard, é apenas assignada uma missão; não se espera que a questione, mas que somente a cumpra; não lhe é estendido um qualquer contracto de trabalho mas apenas um dossier com informação vital para o cumprimento da mesma.
Enfim, que para aqueles lados se pense duas vezes ao atirar pedras aos telhados dos vizinhos quando se tem uns de um vidro tão, tão fininho.
Ricardo Ribeiro
DVD Mania
Estava ali em baixo muito bem, no calor da noite, com um cigarrinho ardendo lentamente numa mão e a Premiere deste mês na outra, pronta a ser inaugurada... passo as páginas iniciais, ou seja, a publicidade e o editorial e chego à primeira crítica, dedicada a Apocalypse Now Redux. Assina Miguel Somsen. Pouco passa do inicio do texto quando me deparo com esta passagem assombrosa:
"(...) Willard (Martin Sheen), contratado para o assassinar (...)".
That's it.
Então estes senhores têm nos seus "quadros" uma personagem sinistra que dispara em todas as direcções, maior parte da vezes sem ponta de razão, e algumas, poucas, com alguma pertinência, e mandam "cá para fora" um texto com esta aberração?
Ai ai! E eu, que sou quase tão arrogante como aquele que escreve da campa ia deixar passar? Ainda vou na primeira página e já vou lendo uma destas, digna dos melhores textos da redacção de informação da TVI.
Com que então agora os militares das Forças Armadas, sejam ela dos EUA, da França ou de Portugal, são contratados para assassinar? Bem, que o verbo possa ser até discutivel, eu aceito. Mas.. contratados? Com mil raios. Então este Miguel Somsen vive em que mundo afinal? Um militar é contratado eventualmente para cumprir serviço. Ponto. Em abstracto. E não é um tarefeiro, à moda do bom assassimo profisional, esse sim, contratado pontualmente para cumprir uma qualquer missão. Diacho! Estamos a ver um filme à Van Damme? Ao homem, Capitão Willard, é apenas assignada uma missão; não se espera que a questione, mas que somente a cumpra; não lhe é estendido um qualquer contracto de trabalho mas apenas um dossier com informação vital para o cumprimento da mesma.
Enfim, que para aqueles lados se pense duas vezes ao atirar pedras aos telhados dos vizinhos quando se tem uns de um vidro tão, tão fininho.
Ricardo Ribeiro
DVD Mania
Ricardo, estou contigo! IMO, a contratação desse gajo (o Somsen) nunca devia ter acontecido. Detesto esse gajo. Esse, sim faz parte da "elite" que o Alquimista tanto despreza (também eu!). De todos os críticos dessa revista esse é o único que, para mim, a sua opinião não vale a baba do meu cão!
Eu lembro-me dele e dos seus idiotas comentários nas noites dos Oscars há poucos anos...
Nesse texto, como em quase todos os dele, há uma passagem que abomino, embora não seja a que mencionaste, mas esta:
"(...)acaba por ser a melhor desculpa para que uma geração de movie nerds alimentada a supositórios e suposições de Oliver Stone possa conhecer o pecado original em cinema. (...)" <img src=icon_smile_angry.gif border=0 align=middle>
Eu não consigo, de momento, pensar numa afirmação mais arrogante! E para já, ele pertence a essa tal geração de movie nerds pois não tem idade para ter visto o Apocalypse Now no cinema... Até porque ele tem MESMO aspecto de nerd... E quem já o viu sabe que falo verdade!
Ludovic Mestre
Harmonica - "So you found out you're not a business man afterall..."
Frank - "No. Just a man."
Edited by - lud81 on 07/08/2002 20:20:47
Eu lembro-me dele e dos seus idiotas comentários nas noites dos Oscars há poucos anos...
Nesse texto, como em quase todos os dele, há uma passagem que abomino, embora não seja a que mencionaste, mas esta:
"(...)acaba por ser a melhor desculpa para que uma geração de movie nerds alimentada a supositórios e suposições de Oliver Stone possa conhecer o pecado original em cinema. (...)" <img src=icon_smile_angry.gif border=0 align=middle>
Eu não consigo, de momento, pensar numa afirmação mais arrogante! E para já, ele pertence a essa tal geração de movie nerds pois não tem idade para ter visto o Apocalypse Now no cinema... Até porque ele tem MESMO aspecto de nerd... E quem já o viu sabe que falo verdade!
Ludovic Mestre
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Edited by - lud81 on 07/08/2002 20:20:47
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<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote> Eu não consigo, de momento, pensar numa afirmação mais arrogante! E para já, ele pertence a essa tal geração de movie nerds pois não tem idade para ter visto o Apocalypse Now no cinema... Até porque ele tem MESMO aspecto de nerd... E quem já o viu sabe que falo verdade!
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Apoiado, se o tipo não fosse tão hilariante, poderia ser mesmo classificado de verdadeiro imbecil. Para mim este gajo tem todos os defeitos que um critico de cinema, (especialmente portuga), pode ter, ou seja, em vez de apenas dar a conhecer apenas a sua opinião pessoal influenciada obviamente pelos seus proprios conceitos do que é bom ou mau, o tipo manda cá para fora as criticas mais cheias de floreados e prosas maravilhosas naquele sentido mais elitista possivel de que se Ele diz é porque Ele é que sabe e as coisas deveriam ser como Ele afirma porque isso ele percebe de cinema a sério. É impressionante as certezas que algumas pessoas têm sobre cinema sem nunca terem feito um filme. Não sei o que se estuda na escola para se poder um critico de cinema a sério, mas deve ser hilariante!
Depois o resultado são tipos como este que até comenta os Oscares e tudo (maldito desperdicio).
Como raio é que um gajo que nunca realizou um filme na vida, se atreve a contestar o trabalho dos outros com base em certezas técnicas aprendidas sabe-se la´onde ?
Quando muito dava a sua opinião pessoal. E ja agora convinha também conhecer bem o filme de que fala, para não dar o tipo de gafe imbecil neste tópico aqui referida. O rapaz devia estar mais preocupado em parecer muito inteligente do que em dar a opinião sobre o filme que se calhar nem conhece tão bem como quer fazer crer, pois parece que uma das grandes provas de inteligência no Meio da critica de cinema actualmente é gostar muito do Apocalypse Now e escrever inumeros "ensaios" secantes sobre o filme.
Pessoalmente estou á vontade, pois enquanto filme do género, o meu favorito é mesmo o Thin Red Line, embora não negue o valor do Apocalipse Now, mas se tiver que escolher perfiro mesmo o primeiro pois diz-me mais.
Para mim esse tipo é mesmo mais um Nerd que ele tanto contesta, o que nem seria nenhum crime quanto a mim, mas pior que ser nerd é mesmo ser elitista quando na realidade o tipo não passa de um gajo como nós e que bem podia andar por estes foruns tambem a dar a sua opinião pessoal. A vantagem, (desvantagem para nós) é que este cromo tem acesso aos meios de comunicação , o que o deve ainda mais encher o ego.
Enfim, resta-nos nem ler o que a criatura escreve e mudar imediatamente de canal se o rapaz lá aparecer.
E tambem não acredito que o estimado critico tenha idade para ter visto o Apocalypse Now no cinema na altura da estreia, pois se eu tinha 9 anos nesse ano...quantas chupetas estaria o rapaz ainda a chupar ?...Tendo em conta o conteúdo da nossa "Premiere", se calhar o rapaz já escrevia para a revista nessa altura.
Enfim, opiniões sim, certezas e "snobices" é ridiculo.
Luis Peres (32 anos)
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Apoiado, se o tipo não fosse tão hilariante, poderia ser mesmo classificado de verdadeiro imbecil. Para mim este gajo tem todos os defeitos que um critico de cinema, (especialmente portuga), pode ter, ou seja, em vez de apenas dar a conhecer apenas a sua opinião pessoal influenciada obviamente pelos seus proprios conceitos do que é bom ou mau, o tipo manda cá para fora as criticas mais cheias de floreados e prosas maravilhosas naquele sentido mais elitista possivel de que se Ele diz é porque Ele é que sabe e as coisas deveriam ser como Ele afirma porque isso ele percebe de cinema a sério. É impressionante as certezas que algumas pessoas têm sobre cinema sem nunca terem feito um filme. Não sei o que se estuda na escola para se poder um critico de cinema a sério, mas deve ser hilariante!
Depois o resultado são tipos como este que até comenta os Oscares e tudo (maldito desperdicio).
Como raio é que um gajo que nunca realizou um filme na vida, se atreve a contestar o trabalho dos outros com base em certezas técnicas aprendidas sabe-se la´onde ?
Quando muito dava a sua opinião pessoal. E ja agora convinha também conhecer bem o filme de que fala, para não dar o tipo de gafe imbecil neste tópico aqui referida. O rapaz devia estar mais preocupado em parecer muito inteligente do que em dar a opinião sobre o filme que se calhar nem conhece tão bem como quer fazer crer, pois parece que uma das grandes provas de inteligência no Meio da critica de cinema actualmente é gostar muito do Apocalypse Now e escrever inumeros "ensaios" secantes sobre o filme.
Pessoalmente estou á vontade, pois enquanto filme do género, o meu favorito é mesmo o Thin Red Line, embora não negue o valor do Apocalipse Now, mas se tiver que escolher perfiro mesmo o primeiro pois diz-me mais.
Para mim esse tipo é mesmo mais um Nerd que ele tanto contesta, o que nem seria nenhum crime quanto a mim, mas pior que ser nerd é mesmo ser elitista quando na realidade o tipo não passa de um gajo como nós e que bem podia andar por estes foruns tambem a dar a sua opinião pessoal. A vantagem, (desvantagem para nós) é que este cromo tem acesso aos meios de comunicação , o que o deve ainda mais encher o ego.
Enfim, resta-nos nem ler o que a criatura escreve e mudar imediatamente de canal se o rapaz lá aparecer.
E tambem não acredito que o estimado critico tenha idade para ter visto o Apocalypse Now no cinema na altura da estreia, pois se eu tinha 9 anos nesse ano...quantas chupetas estaria o rapaz ainda a chupar ?...Tendo em conta o conteúdo da nossa "Premiere", se calhar o rapaz já escrevia para a revista nessa altura.
Enfim, opiniões sim, certezas e "snobices" é ridiculo.
Luis Peres (32 anos)
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>
Não sei o que se estuda na escola para se poder um critico de cinema a sério, mas deve ser hilariante!
Depois o resultado são tipos como este que até comenta os Oscares e tudo (maldito desperdicio).
Como raio é que um gajo que nunca realizou um filme na vida, se atreve a contestar o trabalho dos outros com base em certezas técnicas aprendidas sabe-se la´onde ?
Luis Peres (32 anos)
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Desconheço qualquer curso de crítico de cinema...
Acho que deve ser o curso de realizador. Só que quando acabam o curso (se por acaso o acabam...), descobrem que não têm nem uma pinga de talento e que toda a teoria que passaram anos a marrar não lhes serve de nada no verdadeiro campo de batalha.
Então, visto não terem qualquer talento para fazer filmes decidem ganhar a vida a criticar aqueles que o têm.
Afinal, não é assim com tudo na vida?? Na escola primária e mesmo no liceu, os alunos tipo Tonecas não passam o tempo todo a criticar os alunos com boas notas?
Bom, este post sou eu a gozar mas houve mesmo um realizador (não me agora quem foi) que disse que os críticos de cinema são realizadores falhados.
Ludovic Mestre
Harmonica - "So you found out you're not a business man afterall..."
Frank - "No. Just a man."
Não sei o que se estuda na escola para se poder um critico de cinema a sério, mas deve ser hilariante!
Depois o resultado são tipos como este que até comenta os Oscares e tudo (maldito desperdicio).
Como raio é que um gajo que nunca realizou um filme na vida, se atreve a contestar o trabalho dos outros com base em certezas técnicas aprendidas sabe-se la´onde ?
Luis Peres (32 anos)
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Desconheço qualquer curso de crítico de cinema...
Acho que deve ser o curso de realizador. Só que quando acabam o curso (se por acaso o acabam...), descobrem que não têm nem uma pinga de talento e que toda a teoria que passaram anos a marrar não lhes serve de nada no verdadeiro campo de batalha.
Então, visto não terem qualquer talento para fazer filmes decidem ganhar a vida a criticar aqueles que o têm.
Afinal, não é assim com tudo na vida?? Na escola primária e mesmo no liceu, os alunos tipo Tonecas não passam o tempo todo a criticar os alunos com boas notas?
Bom, este post sou eu a gozar mas houve mesmo um realizador (não me agora quem foi) que disse que os críticos de cinema são realizadores falhados.
Ludovic Mestre
Harmonica - "So you found out you're not a business man afterall..."
Frank - "No. Just a man."
This is getting silly. Começou com um post simpático sobre uma frase que poderia ter sido mais bem escrita e transformou-se numa série de injúrias a uma pessoa que possivelmente nem conhecem, prosseguindo ainda para a tradicional constatação que os críticos são realizadores frustrados. Alguns, se calhar, muitas pessoas são frustradas, por uma série de motivos. Parebéns a quem nunca se sentiu frustrado com nada.
Quem é que nunca escreveu uma frase ou uma palavra mal? Eu certamente já escrevi imensas calinadas. Sei lá, "assignado" não soa lá muito a português, ó Ricardo <img src=icon_smile.gif border=0 align=middle> , soa mais a portangles.
Há aqui pessoas que, por exemplo, não apreciarão vinho. Não têm esse direito: primeiro têm de ser produtores. E bons produtores. De contrário são uns enólogos-vinicultores frustrados. Percebem a diferença entre "provar", "apreciar", "comentar"? Quem diz vinho diz outra coisa qualquer. Que tal política? Eu cá prefiro o exemplo culinário, com pessoas a comer porcaria constantemente, mas refreando-se de reclamar ou criticar, uma vez que passaria por cozinheiro frustrado.
Ou então falta o requisito de publicar as opiniões e ser pago por isso. É uma questão meramente formal, o que separa opinar de ser um qualquer-coisa frustrado? Ou outro requisito ainda: não gramar o f£§@@#$#§ do gajo que escreve ou não concordar com as opiniões dele.
--
Luis Canau
luis at canau net
Quem é que nunca escreveu uma frase ou uma palavra mal? Eu certamente já escrevi imensas calinadas. Sei lá, "assignado" não soa lá muito a português, ó Ricardo <img src=icon_smile.gif border=0 align=middle> , soa mais a portangles.
Há aqui pessoas que, por exemplo, não apreciarão vinho. Não têm esse direito: primeiro têm de ser produtores. E bons produtores. De contrário são uns enólogos-vinicultores frustrados. Percebem a diferença entre "provar", "apreciar", "comentar"? Quem diz vinho diz outra coisa qualquer. Que tal política? Eu cá prefiro o exemplo culinário, com pessoas a comer porcaria constantemente, mas refreando-se de reclamar ou criticar, uma vez que passaria por cozinheiro frustrado.
Ou então falta o requisito de publicar as opiniões e ser pago por isso. É uma questão meramente formal, o que separa opinar de ser um qualquer-coisa frustrado? Ou outro requisito ainda: não gramar o f£§@@#$#§ do gajo que escreve ou não concordar com as opiniões dele.
--
Luis Canau
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- Ricardo Ribeiro
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Cinedie,
Não olhes para mim. Eu escrevo assignado porque estou à vontade, entre amigos e num meio extremamente informal. Escrevo "assignado", "merda", "porra" e muitos outros vocábulos que não empregaria se estivesse a escrever para uma revista, ainda por cima pago para tal. Estou aqui danadinho porque não encontro uma outra cena da Premiere deste mês que era muito parecida com o meu "assignado". Mais uma vez repito: eu não escrevo para uma revista nem sou pago por isso; mas a diferença entre escrever assignado, que é um português mais descuidado, e dizer que o gajo foi contratado para assassinar o bom do coronel é abismal, como sabes. Passa-se da forma ao sentido.
Já agora... "oblívio" existe no dicionário (pp. 9 - o mesmo texto do Somsen)?
O que eu abomino na grande maioria dos críticos de dinema não precisa de entrar na psicanálise para ser explicado: são os termos de proprietários da verdade absoluta com que discorrem as suas ideias e o palavreado de meia-tigela, como se quisessem vedar a leitura do texto a quem não for licenciado em filologia românica.
Ricardo Ribeiro
DVD Mania
Não olhes para mim. Eu escrevo assignado porque estou à vontade, entre amigos e num meio extremamente informal. Escrevo "assignado", "merda", "porra" e muitos outros vocábulos que não empregaria se estivesse a escrever para uma revista, ainda por cima pago para tal. Estou aqui danadinho porque não encontro uma outra cena da Premiere deste mês que era muito parecida com o meu "assignado". Mais uma vez repito: eu não escrevo para uma revista nem sou pago por isso; mas a diferença entre escrever assignado, que é um português mais descuidado, e dizer que o gajo foi contratado para assassinar o bom do coronel é abismal, como sabes. Passa-se da forma ao sentido.
Já agora... "oblívio" existe no dicionário (pp. 9 - o mesmo texto do Somsen)?
O que eu abomino na grande maioria dos críticos de dinema não precisa de entrar na psicanálise para ser explicado: são os termos de proprietários da verdade absoluta com que discorrem as suas ideias e o palavreado de meia-tigela, como se quisessem vedar a leitura do texto a quem não for licenciado em filologia românica.
Ricardo Ribeiro
DVD Mania
Mas será que ainda há aqui alguem que preste atenção ao que os críticos dizem, este ou outro? <img src=icon_smile_shock.gif border=0 align=middle><img src=icon_smile_tongue.gif border=0 align=middle> Já à muito tempo que deixei de lhes prestar atenção, não só porque acredito muito pouco em opiniões que variam de um extremo ao outro, acerca de um mesmo filme (e apesar de serem dependentes de gostos, e como tal, discutíveis e diversas, teoricamente deveriam apresentar resultados mais "semelhantes"), mas também porque não me identifico provavelmente com os gostos elitistas destes senhores, que parecem avaliar não segundo o gosto pessoal, ou o dos prováveis leitores, mas numa qualquer escala de intectualidade abstracta...
Porque não sou juri de nenhum festival, de Cannes, Berlim ou de S.Judas do Não-te-ví... Preocupo-me quando muito com a opinião de alguns caríssimos desconhecidos como eu, que aparentam ter gostos semelhantes... É para isso mesmo que servem estes foruns, e lembro-me de por diversas vezes ter visto filmes que se não fossem os vossos comentários, provavelmente me passariam ao lado, como o "The Green Mile".
Quanto ao grande conhecimento, sabedoria, sapiência e capacidade de análise destes senhores... Não digo que não exista um ou outro mais sério, mas no geral, prefiro simplesmente ignorar...
<img alt="phoenix" border=0 src="http://www.nets-r-us.org/phoenix/signature.gif">
Porque não sou juri de nenhum festival, de Cannes, Berlim ou de S.Judas do Não-te-ví... Preocupo-me quando muito com a opinião de alguns caríssimos desconhecidos como eu, que aparentam ter gostos semelhantes... É para isso mesmo que servem estes foruns, e lembro-me de por diversas vezes ter visto filmes que se não fossem os vossos comentários, provavelmente me passariam ao lado, como o "The Green Mile".
Quanto ao grande conhecimento, sabedoria, sapiência e capacidade de análise destes senhores... Não digo que não exista um ou outro mais sério, mas no geral, prefiro simplesmente ignorar...
<img alt="phoenix" border=0 src="http://www.nets-r-us.org/phoenix/signature.gif">
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>
Já agora... "oblívio" existe no dicionário (pp. 9 - o mesmo texto do Somsen)?
Ricardo Ribeiro
DVD Mania
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Existe. <img src=icon_smile.gif border=0 align=middle>
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>Quem é que nunca escreveu uma frase ou uma palavra mal?
Luí Canau
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Não se trata de escrever uma frase mal mas de
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>em vez de apenas dar a conhecer a sua opinião pessoal influenciada obviamente pelos seus proprios conceitos do que é bom ou mau, o tipo manda cá para fora as criticas mais cheias de floreados e prosas maravilhosas naquele sentido mais elitista possivel de que se Ele diz é porque Ele é que sabe e as coisas deveriam ser como Ele afirma porque isso ele percebe de cinema a sério.
Luís Peres<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Comprende? <img src=icon_smile.gif border=0 align=middle>
Ah, e já agora, fiquei sabendo hoje que o cinema de Vilamoura irá ter o Apocalypse Now Redux em exibição esta semana! Assim tenho a oportunidade de ver este filme no cinema! <img src=icon_smile_approve.gif border=0 align=middle>
Ludovic Mestre
Harmonica - "So you found out you're not a business man afterall..."
Frank - "No. Just a man."
Já agora... "oblívio" existe no dicionário (pp. 9 - o mesmo texto do Somsen)?
Ricardo Ribeiro
DVD Mania
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Existe. <img src=icon_smile.gif border=0 align=middle>
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>Quem é que nunca escreveu uma frase ou uma palavra mal?
Luí Canau
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Não se trata de escrever uma frase mal mas de
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>em vez de apenas dar a conhecer a sua opinião pessoal influenciada obviamente pelos seus proprios conceitos do que é bom ou mau, o tipo manda cá para fora as criticas mais cheias de floreados e prosas maravilhosas naquele sentido mais elitista possivel de que se Ele diz é porque Ele é que sabe e as coisas deveriam ser como Ele afirma porque isso ele percebe de cinema a sério.
Luís Peres<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Comprende? <img src=icon_smile.gif border=0 align=middle>
Ah, e já agora, fiquei sabendo hoje que o cinema de Vilamoura irá ter o Apocalypse Now Redux em exibição esta semana! Assim tenho a oportunidade de ver este filme no cinema! <img src=icon_smile_approve.gif border=0 align=middle>
Ludovic Mestre
Harmonica - "So you found out you're not a business man afterall..."
Frank - "No. Just a man."
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>
Escrevo "assignado", "merda", "porra" e muitos outros vocábulos que não empregaria se estivesse a escrever para uma revista, ainda por cima pago para tal.
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Como se costuma dizer, "tens um ponto"
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>
Já agora... "oblívio" existe no dicionário (pp. 9 - o mesmo texto do Somsen)?
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Sim, aparentemente tem origem latina.
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>
O que eu abomino na grande maioria dos críticos de dinema não precisa de entrar na psicanálise para ser explicado: são os termos de proprietários da verdade absoluta com que discorrem as suas ideias e o palavreado de meia-tigela, como se quisessem vedar a leitura do texto a quem não for licenciado em filologia românica.
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Concordo com isso. Aliás, há mais de um crítico que diz a mesma coisa de outros críticos! Do João Lopes, por exemplo, acho que muitos pensam isso, mas respeitam-no por ser uma espécie de "ícone" da profissão, ou algo do género... Não concordo é com as generalizações e com a conversa do costume de que não se pode comentar nada sem se ser "frustrado" na área.
--
Luis Canau
luis at canau net
Escrevo "assignado", "merda", "porra" e muitos outros vocábulos que não empregaria se estivesse a escrever para uma revista, ainda por cima pago para tal.
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Como se costuma dizer, "tens um ponto"

<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>
Já agora... "oblívio" existe no dicionário (pp. 9 - o mesmo texto do Somsen)?
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Sim, aparentemente tem origem latina.
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>
O que eu abomino na grande maioria dos críticos de dinema não precisa de entrar na psicanálise para ser explicado: são os termos de proprietários da verdade absoluta com que discorrem as suas ideias e o palavreado de meia-tigela, como se quisessem vedar a leitura do texto a quem não for licenciado em filologia românica.
<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Concordo com isso. Aliás, há mais de um crítico que diz a mesma coisa de outros críticos! Do João Lopes, por exemplo, acho que muitos pensam isso, mas respeitam-no por ser uma espécie de "ícone" da profissão, ou algo do género... Não concordo é com as generalizações e com a conversa do costume de que não se pode comentar nada sem se ser "frustrado" na área.
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Luis Canau
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Caros amigos,
o vosso fórum foi-me enviado por amigo de alta estima. Adorei rever-me na vossa feira popular, entre a vaca da ginjinha e o tiro-ao-alvo da Dona Humberta.
Não foi o orgulho ferido que me motivou, mas gostava de saber qual de vocês furou os pneus do meu BMW?
Agradeço o esforço daqueles que me defenderam sem sequer conhecer os meus méritos. Lamento que uma das condições explícitas deste fórum - a renúncia à calúnia - tenha sido arbitrariamente calcetado por vossas excelências.
Era bom que este fórum fosse sobre cinema e não sobre pessoas insignificantes como eu. Mas é giro falar sobre as pessoas insignificantes também.
Eu era novo quando estreou o Apocalypse Now. Não tinha idade para ver o filme em cinema. Cresci com Platoon, amadureci com Soldado Ryan, e só agora, vendo Apocalypse Now em cinema, compreendi o "mito da geração". Uma geração que não é a minha.
Ao contrário dos outros críticos "elitistas", dos quais eu serei decerto o mais elitista, os filmes da minha vida são aqueles que fazem parte da minha vida. Não vi o Couraçado Potemkine em 1921 e gosto dos clássicos com o devido respeito, mas só com o devido respeito. Não falseio emoções apenas para ficar bem perante os meus colegas. Até porque eu fico mal perante os meus colegas. E perante os meus fãs também.
Quanto ao idiota da televisão, esse era eu. Aquele fato realmente ficava-me mal, mas não tinha direcção de guarda roupa. Fartei-me de dizer as barbaridades que todas as pessoas gostariam de ter dito antes sobre o cinema em directo para a televisão. Disse-o com verdadeira noção de timing e sem qualquer constrangimento. Acho que em relação a isso, somos todos iguais: vocês também não foram poupados na crítica.
Não tenho nada a mais ou a menos que vocês, público, e os outros, os críticos, excepto talvez idade e coração.
Amo cinema e odeio mediocridades. Apocalypse Now é grande. Não se pode ficar indiferente. Não se pode cair no "oblívio". Talvez mereça que um de vocês seja "contratado para me matar", e pelo vinagre das palavras, deduzo que não terei de pagar muito.
Não estudei cinema, aprendi como vocês, vendo. Não sei como se faz, sei como se vê e como se deve transmitir aos amigos o que se viu e o que vale a pena ver ou evitar. Acho que vocês sabem transmitir uns aos outros o ódio que têm perante mim portanto deduz que nesse caso serão mais bem sucedidos que eu, que não vos consegui transmiti nada, nem mesmo aquela ideia que expus no último parágrafo sobre o que considero ser um erro político de Coppola. Acho que isso sim era excelente tópico de conversa. Mesmo vinda de um idiota.
Para finalizar, gostava de esclarecer um cliché: quando se diz que "os críticos são realizadores frustrados" deve-se sempre acrescentar, como TS Eliot ou Yeats uma vez fez sobre críticos literários, que "muitos dos realizadores também o são [frustrados]". Convém antes de mais não esquecer que os realizadores também são muitas vezes críticos frustrados. O que é bom é podermos ter sempre a certeza que a intenções dos participantes no fórum dvdmania nunca sejam frustradas.
E já agora, recuso-me terminantemente a assignar este meu texto. Francamente vosso,
Miguel Somsen
Migalha
o vosso fórum foi-me enviado por amigo de alta estima. Adorei rever-me na vossa feira popular, entre a vaca da ginjinha e o tiro-ao-alvo da Dona Humberta.
Não foi o orgulho ferido que me motivou, mas gostava de saber qual de vocês furou os pneus do meu BMW?
Agradeço o esforço daqueles que me defenderam sem sequer conhecer os meus méritos. Lamento que uma das condições explícitas deste fórum - a renúncia à calúnia - tenha sido arbitrariamente calcetado por vossas excelências.
Era bom que este fórum fosse sobre cinema e não sobre pessoas insignificantes como eu. Mas é giro falar sobre as pessoas insignificantes também.
Eu era novo quando estreou o Apocalypse Now. Não tinha idade para ver o filme em cinema. Cresci com Platoon, amadureci com Soldado Ryan, e só agora, vendo Apocalypse Now em cinema, compreendi o "mito da geração". Uma geração que não é a minha.
Ao contrário dos outros críticos "elitistas", dos quais eu serei decerto o mais elitista, os filmes da minha vida são aqueles que fazem parte da minha vida. Não vi o Couraçado Potemkine em 1921 e gosto dos clássicos com o devido respeito, mas só com o devido respeito. Não falseio emoções apenas para ficar bem perante os meus colegas. Até porque eu fico mal perante os meus colegas. E perante os meus fãs também.
Quanto ao idiota da televisão, esse era eu. Aquele fato realmente ficava-me mal, mas não tinha direcção de guarda roupa. Fartei-me de dizer as barbaridades que todas as pessoas gostariam de ter dito antes sobre o cinema em directo para a televisão. Disse-o com verdadeira noção de timing e sem qualquer constrangimento. Acho que em relação a isso, somos todos iguais: vocês também não foram poupados na crítica.
Não tenho nada a mais ou a menos que vocês, público, e os outros, os críticos, excepto talvez idade e coração.
Amo cinema e odeio mediocridades. Apocalypse Now é grande. Não se pode ficar indiferente. Não se pode cair no "oblívio". Talvez mereça que um de vocês seja "contratado para me matar", e pelo vinagre das palavras, deduzo que não terei de pagar muito.
Não estudei cinema, aprendi como vocês, vendo. Não sei como se faz, sei como se vê e como se deve transmitir aos amigos o que se viu e o que vale a pena ver ou evitar. Acho que vocês sabem transmitir uns aos outros o ódio que têm perante mim portanto deduz que nesse caso serão mais bem sucedidos que eu, que não vos consegui transmiti nada, nem mesmo aquela ideia que expus no último parágrafo sobre o que considero ser um erro político de Coppola. Acho que isso sim era excelente tópico de conversa. Mesmo vinda de um idiota.
Para finalizar, gostava de esclarecer um cliché: quando se diz que "os críticos são realizadores frustrados" deve-se sempre acrescentar, como TS Eliot ou Yeats uma vez fez sobre críticos literários, que "muitos dos realizadores também o são [frustrados]". Convém antes de mais não esquecer que os realizadores também são muitas vezes críticos frustrados. O que é bom é podermos ter sempre a certeza que a intenções dos participantes no fórum dvdmania nunca sejam frustradas.
E já agora, recuso-me terminantemente a assignar este meu texto. Francamente vosso,
Miguel Somsen
Migalha
- Ricardo Ribeiro
- DVD Maníaco
- Posts: 4218
- Joined: November 5th, 2000, 10:57 pm
- Location: Portugal
- Contact:
Tem toda a razão, caro colega Ricardo Ribeiro, aceite desde já as minhas desculpas.
Tanto vacilar sobre o basilar fez-me evitar o fio do tear.
Realmente tenho a certeza absoluta que o captain (captain em itálico) Willard nunca chega a ser contratado para assassinar o colonel (colonel em itárico, perdão, em itálico) Kurtz, mas como me deixei levar pela emoção da competitividade, esqueci-me de explicar.
Em termos técnicos, Willard não é contratado para matar Kurtz. Mas como em termos técnicos eu também não sou um cachimbo, perdão, um crítico de cinema, a questão torna-se irrelevante. Tão irrelevante, que os 874 comentários levianos que se seguiram à observação minuciosa de Ricardo Ribeiro acabaram por se desviar da mera discussão dialéctica do filme proposta por Vossa Excelência.
E, já agora, não será threat em vez de thread?
Disponha.
Migalha
Tanto vacilar sobre o basilar fez-me evitar o fio do tear.
Realmente tenho a certeza absoluta que o captain (captain em itálico) Willard nunca chega a ser contratado para assassinar o colonel (colonel em itárico, perdão, em itálico) Kurtz, mas como me deixei levar pela emoção da competitividade, esqueci-me de explicar.
Em termos técnicos, Willard não é contratado para matar Kurtz. Mas como em termos técnicos eu também não sou um cachimbo, perdão, um crítico de cinema, a questão torna-se irrelevante. Tão irrelevante, que os 874 comentários levianos que se seguiram à observação minuciosa de Ricardo Ribeiro acabaram por se desviar da mera discussão dialéctica do filme proposta por Vossa Excelência.
E, já agora, não será threat em vez de thread?
Disponha.
Migalha
- Ricardo Ribeiro
- DVD Maníaco
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- Joined: November 5th, 2000, 10:57 pm
- Location: Portugal
- Contact:
Carissimo pedaço minusculo de pão, bolo ou qualquer outra substância,
Se se sente ameaçado ao ser-lhe apontado um erro de palmatória na abordagem da narrativa do Apocalypse Now Redux, então chamemos-lhe uma <I>threat</I>; mas para a maioria das pessoas, continuará a ser uma <I>thread</I>.
Ricardo Ribeiro
DVD Mania
Se se sente ameaçado ao ser-lhe apontado um erro de palmatória na abordagem da narrativa do Apocalypse Now Redux, então chamemos-lhe uma <I>threat</I>; mas para a maioria das pessoas, continuará a ser uma <I>thread</I>.
Ricardo Ribeiro
DVD Mania
Parece que os críticos também não gostam de "críticas"... <img src=icon_smile_evil.gif border=0 align=middle><img src=icon_smile_big.gif border=0 align=middle>
Põe-te a pau, Ricardo, senão ainda levas com uma estrelinha e um comentário negativo deste senhor...
PS: Eu até não tinha escrito mais no meu post, mas reler os comentários do caríssimo migalha, faz-me relembrar porque a opinião dos críticos deixou de significar seja o que for para a grande maioria dos Portugueses... É que se repararmos que aquilo que mais vende em Portugal é música "pimba", e o que mais se vê na TV é novelas, percebemos que alguém que tanto se orgulha do seu BMW e despreza este ambiente de "vaca da ginjinha e o tiro-ao-alvo da Dona Humberta", não escreve certamente para essa plateia... Mas tenha atenção, caro migalha... É que pode ser que estes caríssimos frequentadores de feira sejam alguns dos "fregueses" que lhe compram a revista...
Veja lá, se não lhe estragam o negócio, ó "chefe"!
Edited by - phoenix on 13/08/2002 00:24:25
Põe-te a pau, Ricardo, senão ainda levas com uma estrelinha e um comentário negativo deste senhor...
PS: Eu até não tinha escrito mais no meu post, mas reler os comentários do caríssimo migalha, faz-me relembrar porque a opinião dos críticos deixou de significar seja o que for para a grande maioria dos Portugueses... É que se repararmos que aquilo que mais vende em Portugal é música "pimba", e o que mais se vê na TV é novelas, percebemos que alguém que tanto se orgulha do seu BMW e despreza este ambiente de "vaca da ginjinha e o tiro-ao-alvo da Dona Humberta", não escreve certamente para essa plateia... Mas tenha atenção, caro migalha... É que pode ser que estes caríssimos frequentadores de feira sejam alguns dos "fregueses" que lhe compram a revista...
Veja lá, se não lhe estragam o negócio, ó "chefe"!
Edited by - phoenix on 13/08/2002 00:24:25
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>
Lamento que uma das condições explícitas deste fórum - a renúncia à calúnia - tenha sido arbitrariamente calcetado por vossas excelências.<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Eu lamento a afirmação já por mim aqui citada, a tal dos supositórios (!?) e suposições de Oliver Stone... Acho que, como em todos os textos de Vossa Senhoria, mesmo nestes dois breves posts (e não, não uso itálico), não passa de um "floreado", como disse outro colega. Neste caso, um cacto. Com todo o devido crédito e respeito que Coppola merece, prefiro Stone.
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>
Quanto ao idiota da televisão, esse era eu. Aquele fato realmente ficava-me mal, mas não tinha direcção de guarda roupa. Fartei-me de dizer as barbaridades que todas as pessoas gostariam de ter dito antes sobre o cinema em directo para a televisão. Disse-o com verdadeira noção de timing e sem qualquer constrangimento. Acho que em relação a isso, somos todos iguais: vocês também não foram poupados na crítica.<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
<img src=icon_smile_big.gif border=0 align=middle> Realmente, o fato era horrível! <img src=icon_smile_big.gif border=0 align=middle>
Quanto aos comentários, sim, devo dizer que tinham timing (eram feitos nos intervalos). Nesse aspecto, devo dizer que preferia esse método do que o actual, em que os Srs. Vítor Moura e José Vieira Mendes, seus colegas de profissão e revista (talvez eles se nos juntem nestes foruns depois disto <img src=icon_smile_big.gif border=0 align=middle>), tentam, e "tentam" é a palavra certa, uma tradução simultânea! A culpa, decerto, não será deles, mas da direcção do programa, mas são eles que a fazem!
É algo irritante a maneira como, na montagem de abertura de todas as edições dos Oscars, se põem a adivinhar os nomes dos filmes que por lá vão aparecendo. Isto para não falar do facto de, muitas vezes, abafarem as piadas de Billy Crystal (da Whoopi Goldberg já não me importo, porque não têm piada, de qualquer maneira!).
<BLOCKQUOTE id=quote><font size=1 face="Verdana, Arial, Helvetica" id=quote>quote:<hr height=1 noshade id=quote>Convém antes de mais não esquecer que os realizadores também são muitas vezes críticos frustrados. <hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Gostava de perceber esta afirmação mas, infelizmente, não percebo... <img src=icon_smile_sad.gif border=0 align=middle>
Ludovic Mestre
Harmonica - "So you found out you're not a business man afterall..."
Frank - "No. Just a man."
PS - Fui eu quem primeiro mencionou o tal cliché dos críticos serem realizadores frustrados, mas deixei uma nota no final avisando que não passava de um gozo. Não falava a sério e li isso numa entrevista com um realizador do qual continuo a não me lembrar do nome.
Edited by - lud81 on 13/08/2002 02:34:51
Lamento que uma das condições explícitas deste fórum - a renúncia à calúnia - tenha sido arbitrariamente calcetado por vossas excelências.<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
Eu lamento a afirmação já por mim aqui citada, a tal dos supositórios (!?) e suposições de Oliver Stone... Acho que, como em todos os textos de Vossa Senhoria, mesmo nestes dois breves posts (e não, não uso itálico), não passa de um "floreado", como disse outro colega. Neste caso, um cacto. Com todo o devido crédito e respeito que Coppola merece, prefiro Stone.
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Quanto ao idiota da televisão, esse era eu. Aquele fato realmente ficava-me mal, mas não tinha direcção de guarda roupa. Fartei-me de dizer as barbaridades que todas as pessoas gostariam de ter dito antes sobre o cinema em directo para a televisão. Disse-o com verdadeira noção de timing e sem qualquer constrangimento. Acho que em relação a isso, somos todos iguais: vocês também não foram poupados na crítica.<hr height=1 noshade id=quote></BLOCKQUOTE id=quote></font id=quote><font face="Verdana, Arial, Helvetica" size=1 id=quote>
<img src=icon_smile_big.gif border=0 align=middle> Realmente, o fato era horrível! <img src=icon_smile_big.gif border=0 align=middle>
Quanto aos comentários, sim, devo dizer que tinham timing (eram feitos nos intervalos). Nesse aspecto, devo dizer que preferia esse método do que o actual, em que os Srs. Vítor Moura e José Vieira Mendes, seus colegas de profissão e revista (talvez eles se nos juntem nestes foruns depois disto <img src=icon_smile_big.gif border=0 align=middle>), tentam, e "tentam" é a palavra certa, uma tradução simultânea! A culpa, decerto, não será deles, mas da direcção do programa, mas são eles que a fazem!
É algo irritante a maneira como, na montagem de abertura de todas as edições dos Oscars, se põem a adivinhar os nomes dos filmes que por lá vão aparecendo. Isto para não falar do facto de, muitas vezes, abafarem as piadas de Billy Crystal (da Whoopi Goldberg já não me importo, porque não têm piada, de qualquer maneira!).
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Gostava de perceber esta afirmação mas, infelizmente, não percebo... <img src=icon_smile_sad.gif border=0 align=middle>
Ludovic Mestre
Harmonica - "So you found out you're not a business man afterall..."
Frank - "No. Just a man."
PS - Fui eu quem primeiro mencionou o tal cliché dos críticos serem realizadores frustrados, mas deixei uma nota no final avisando que não passava de um gozo. Não falava a sério e li isso numa entrevista com um realizador do qual continuo a não me lembrar do nome.
Edited by - lud81 on 13/08/2002 02:34:51