The King's Speech (2010) - Tom Hooper

[p_alucinado]

O filme com mais nomeações aos Oscars deste ano.

Tells the story of the man who became King George VI, the father of Queen Elizabeth II. After his brother abdicates, George ('Bertie') reluctantly assumes the throne. Plagued by a dreaded stammer and considered unfit to be king, Bertie engages the help of an unorthodox speech therapist named Lionel Logue. Through a set of unexpected techniques, and as a result of an unlikely friendship, Bertie is able to find his voice and boldly lead the country through war.

[Grande Guru]

Ontem foi a vez do mais nomeado dos filmes. E cá está, definitivamente, este é um ano marcado por actuações brilhantes em obras q ficam um pouco aquém da qualidade interpretativa dos protagonistas.

A matéria prima disponível não era mta. O filme centra-se essencialmente na balhata de um recém "promovido" a rei de inglaterra para superar o seu problema gagez que o impossibilitava de discursar normalmente perante os seus subditos.

Rush e C. Firth têm actuações notáveis coadjuvados por uma narrativa equilibrada.

Globalmente o filme é interessante, mas cá est,á não me parece que fique para a história, recente sequer, de obras de grande qualidade.

[Elliot]

Faço minhas as palavras do Grande Guru. É um filme que se vê bem mas que rapidamente se esquece. De facto, a unica coisa a destacar é o desempenho dos protagonistas, Colin, Rush e a Helena Bonham Carter.
Dispõe bem, óptimo para dias de chuva mas nada mais do que isso.
Apreciei muito mais o Black Swan e o The Social Network. Estou com grande expectativa para o True Grit dos manos Cohen.

5 em 10

[Giribi]

Eu também concordo com as apreciações anteriores. Vê-se com agrado, mas 1 hora depois já nem nos lembramos dele. O Geoffrey Rush é um actor fabuloso, e tem mais excelente desempenho, engolindo quanto a mim totalmente o Colin Firth, mas pronto... o sindrome do coitadinho deficiente não para de render óscares e lá vai mais um.
O filme não tem propriamente nada que se possa apontar como mau. É competentemente realizado, a época está bem recriada, só que tudo espremido nada sobra que não a relação entre estes 2 personagens, e quanto a mim é muito pouco para uma consagração como melhor filme do ano.
É o tipico filme pastilha elástica, comer e deitar fora. Não me imagino a rever isto.

[p_alucinado]

Eu também concordo com as apreciações anteriores. Vê-se com agrado, mas 1 hora depois já nem nos lembramos dele. O Geoffrey Rush é um actor fabuloso, e tem mais excelente desempenho, engolindo quanto a mim totalmente o Colin Firth, mas pronto... o sindrome do coitadinho deficiente não para de render óscares e lá vai mais um.
O filme não tem propriamente nada que se possa apontar como mau. É competentemente realizado, a época está bem recriada, só que tudo espremido nada sobra que não a relação entre estes 2 personagens, e quanto a mim é muito pouco para uma consagração como melhor filme do ano.
É o tipico filme pastilha elástica, comer e deitar fora. Não me imagino a rever isto.

Faço minhas as palavras do Giribi. Acabei de vir do cinema e achei-o um filme muito agradável, mas longe de ser especialmente memorável. Principalmente no que diz respeito à realização que achei do mais sem sal que tenho visto. Como é que o Tom Hooper está nomeado para melhor realizador e o Nolan não, eis um dos grandes enigmas da humanidade.

Enfim, é um belo filme mas não tão memorável assim.

[Darkav]

Já vi o filme há alguns dias, e tenho que deixar uma opinião diferente. Aliás, já vi o filme duas vezes. Penso que a maioria das pessoas irá ver o filme como "um bom actor no papel de coitadinho a fazer-se aos óscars, com outro bom actor ao lado no papel de homem sábio". Mas apenas aqueles que se identificam um pouco com o problema retratado (não é necessário serem gagos) é que conseguem dar o devido valor à brutalíssima performance do Colin Firth, e àquilo a que o argumento quer mesmo retratar.

Geralmente detesto este tipo de filmes. Odeio a época e aqueles sotaques posh Ingleses. Odeio ainda mais qualquer história que tenha a ver com membros da casa real mais contemporâneos. Mas adorei o filme.

8.6/10

[jimmy]

Vi o King's Speech a semana passada mas já nem me lembrava dele. Hoje a abrir o jornal , eram inúmeras as referencias. Tal como no Damned United (que consegue ser melhor), o Tom Hopper faz um telefilme chato , monótono , com uma realização irrelevante , visualmente pálido. Não existe nada de interessante a nao ser uma charopada com uma mensagem positiva. Nem sequer engracei com as interpretações que roçam o coloquial. Em qualquer cesto de um Continente , onde existe filmes aos molhos encontra-se algo mais estimulante.

[EMDN]

Vi-o esta tarde, e não posso deixar de discordar com a maioria das opiniões neste tópico. Penso que seja um filme que tenha tudo para ser relembrado nos próximos anos, e não fui com grandes esperanças para o cinema após ter lido críticas um pouco negativas em relação ao filme. Mas fiquei bastante impressionado com a qualidade do filme e com as grandes interpretações de Colin Firth (cujo Óscar foi totalmente merecido pela sua actuação) e de Geoffrey Rush.
Sinceramente, penso que nunca vi um filme tão bom, ou se o vi, não foi, com certeza, recentemente. É de salientar como um grande filme é resultado de tão reduzida informação acerca dos acontecimentos retratados. Simplesmente magnífico.

[zykon]

Não gostei do filme também.
Ao fim de uma meia hora já me estava a apetecer sair, mas como os bilhetes custam caro, lá fiquei.
As interpretações também não me pareceram nada de extraordinário.
Não me parece que cative o interesse a não ser a apreciadores destes factos históricos.

Pegando no comentário do EMDN, achei que havia melhores nomeados para o oscar de melhor actor.
Mas as opiniões são como os.... cada um tem a sua.

[taxman]

Alguém me pode informar a data da saída deste filme em DVD/BD, em Portugal? Obrigado.

[Pedro Pereira de Carvalho]

01-06-2011 para venda

[Cabeças]

...Geralmente detesto este tipo de filmes. Odeio a época e aqueles sotaques posh Ingleses. Odeio ainda mais qualquer história que tenha a ver com membros da casa real mais contemporâneos...

...o Tom Hopper faz um telefilme chato , monótono , com uma realização irrelevante , visualmente pálido. Não existe nada de interessante a nao ser uma charopada com uma mensagem positiva. Nem sequer engracei com as interpretações que roçam o coloquial...

Acabei finalmente de ver este filme, e a minha ideia em termos gerais, está de acordo com o que refere em cima o Darkav e o Jimmy... e achei-o mais perto de um documentário do que propriamente de um filme... é chato, coloquial. É um fime de época com belos cenários, mas mas extremamente compartimentado em termos narrativos. Falta-lhe um golpe de asa, falta-lhe alma. Pareceu-me mais um teatro do que um filme. Um daqueles telefilmes que davam dantes na televisão. Sim, o Capitão Barbarrossa está excelente e muito humano, o Colin cumpre mas não achei extraordinário (realmente a irritação que me causam as personagens "reais" também não ajudou) e é um pouco como dizem... vê-se e rapidamente se esquece.

[Cabeças]

E ora aí está o que 5 anos podem fazer...

Revi ontem este filme e gostei imenso de o rever! Gostei à brava das intepretações, sobretudo da do Colin e do Geoffrey, apreciei a história porque gosto de filmes baseados em factos verídicos como acontece neste caso! E o filme além da reconstrução dos factos, conjuga a meu ver muito bem drama com humor e além disso, é também a história da construção de uma amizade... deu-me imenso gosto ver novamente este filme!

Quem terá sido o tipo que há 5 anos atrás escreveu aquilo em meu nome no post anterior?!

[dragoonfire]

Senhor Cabeças.

O que te fez mudar de opinião?

[Cabeças]

Senhor Cabeças.

O que te fez mudar de opinião?

Senhor Dragonfire

Penso sinceramente que terá havido sobretudo uma razão, secundada por outra que talvez também tenha contribuído:

Primeiro a pré-disposição com que vi o filme, o contexto, o estado de espírito na altura. É algo que pode contribuir (às vezes) bastante relativamente a uma opinião.

E em segundo, mais cinco anos em cima... por vezes também pode ajudar a ver as coisas de um modo diferente.