Qual foi o último filme que viram ?

[butterfly swimmer]

Talvez veja este fim-de-semana a parte 2 e no outro a parte 3.

Que notas é que deste a cada um dos 3 filmes, só por curiosidade?

[paupau]

É raro fazer isso, mas no mínimo 9;9.5;10 :)

[inverso]

É raro fazer isso, mas no mínimo 9;9.5;10 :)

Obrigado por estares cá e partilhares a tua sabedoria "artistica", connosco, já vi que entendes mesmo muito do assunto, eu amo muito esta arte, e vejo o máximo que posso, olho para todos detalhes, seja em que filme for, mesmo aquele do Adam Slander (Sandler?) e o Jack Nickolson, não me vem à ideia o nome do filme (parecido com o "uma questão de nervos" do Niro), e que está genial.

Agora, à parte, o Magnolia é um dos melhores filmes de sempre, sem duvida, não tem comparação com qualquer outro, não chega ainda aos calcanhares de Citizen Kane do GRANDIOSO Orson, mas é genial.

Podia estar aqui horas a escrever sobre o filme que mais impacto teve em mim tendo em conta a sociedade actual, e o comer e deitar fora, e aí o Stone foi simplesmente brilhante no Natural Born Killers, o enrendo, as personagens, os caracteres, o som, os efeitos, o "querer matar", tanta gente "mata" ("queima!"), o querer a fama a todo custo, o indio curandeiro sábio e bruxo, as cobras "venenosas", os fans, os pais da "Mallory", o "papelzorro" do "Mickey" mesmo eu não achando o Woody nada de especial, os dialogos, as entrelinhas, as brincadeiras de crianças deles, o Homem do talho, a mini saia dela logo no inicio, a frieza!!!, tudo cinco estrelas, marcou-me muito, não por ser um grande filme e ter Lou Reed e Leonard Cohen nas "trilhas" sonoras, mas por toda a sociedade atual, ele é o survivor, masterchef, peso pesado, secret story, BB, bar da tv, tanta merda junta... Stone satirizou tudo isso de uma maneira tão "real" e tão envolvente, como por exemplo a cena na prisão quando todos conseguem fugir, quando entrevistam cidadãos da rua e eles dizem que o Mickey e a Mallory são o máximo!!, tudo ao point!!!

Para mim claro.

Claro que a Lista de Schlinder é um mundo à parte e nos transporta para outra "guerra" que aconteceu antes de nós termos nascido, e que também aconteceu mesmo, genial.

Sobre as Mulheres, Instinto Fatal, Atracção Fatal, Nove Semanas e Meia... são fortes e poderosos... Julie Roberts, Angeline Jolie, Scarlett, mais duas ou três, também são muito fortes... e poucos mais (como o KILL BILL!!!)...

Deviamos fazer uma espécie de categorias para os filmes...

Mais atterrorizador

Mais erótico

Melhor Fotografia

Melhor argumento

Melhor Realizador

Melhor ator, atriz

Melhor ator/atriz secundária

Melhor comedia

Melhor drama (Kramer vs Kramer???)

Melhor filme de guerra (Apocalypse Now?)

Melhor banda sonora

Mais sensualidade, femenina, claro

Mais completo

Mais profundo

Mais intenso

etc...

Abraços a todos

[paupau]

Eu já ando a enfiar "pelas goelas abaixo" o Human Condition já uns tempos à malta, e é mesmo raro dar nota quantitativa aos filmes, não vejo os filmes por aí, tento escrever algumas coisas quando tento recomendar algo.

E garanto, Human Condition é o mundo à parte de qualquer exemplo que referes no teu texto, tem uma sensiblidade própria do local e época que os filmes americanos não conseguem emular.

[Samwise]

Eu já ando a enfiar "pelas goelas abaixo" o Human Condition já uns tempos à malta, e é mesmo raro dar nota quantitativa aos filmes, não vejo os filmes por aí, tento escrever algumas coisas quando tento recomendar algo.

E garanto, Human Condition é o mundo à parte de qualquer exemplo que referes no teu texto, tem uma sensiblidade própria do local e época que os filmes americanos não conseguem emular.

Também ainda só vi o primeiro, mas é logo um nota 10 sem ter de pensar muito. Se os outros forem melhores, mesmo assim não baixo esta nota.

[rui sousa]

Para mim os filmes podem ser americanos, portugueses, franceses, checos, japoneses, não sou esquisito. Mas esses filmes só são do meu agrado se tiverem interesse. E foi esse interesse que encontrei nesta obra de Robert Bresson, «O Carteirista», considerada uma das suas grandes fitas. O filme é curto (menos de oitenta minutos), sendo vagamente inspirado no clássico «Crime e Castigo» de Fiodor Dostoievsky, e conta-nos a história de Michel, que defende a teoria de que os homens sábios, dotados e imprescindíveis à sociedade deveriam ser livres de fazer o que bem lhes apetecesse, e assim, desobedecer à lei. Aí ele decide tornar-se carteirista, e no filme acompanhamos a aprendizagem da personagem no meio.
Gostei muito deste filme, por conseguir ser simples e ao mesmo tempo uma grande obra do cinema. A história não precisa de ser muito trabalhada para manter o espetador sentado quietinho no sofá (pelo menos eu gostei! Há quem possa não gostar, mas foi do meu agrado). Para quem quer ver cinema europeu excelente cinema europeu, além das referências óbvias que todos apontam (Amélie, Cinema Paraíso, A vida é bela, A melhor juventude, etc), pode também ver este filme.

Nota:*****

[inverso]

Para mim os filmes podem ser americanos, portugueses, franceses, checos, japoneses, não sou esquisito. Mas esses filmes só são do meu agrado se tiverem interesse. E foi esse interesse que encontrei nesta obra de Robert Bresson, «O Carteirista», considerada uma das suas grandes fitas. O filme é curto (menos de oitenta minutos), sendo vagamente inspirado no clássico «Crime e Castigo» de Fiodor Dostoievsky, e conta-nos a história de Michel, que defende a teoria de que os homens sábios, dotados e imprescindíveis à sociedade deveriam ser livres de fazer o que bem lhes apetecesse, e assim, desobedecer à lei. Aí ele decide tornar-se carteirista, e no filme acompanhamos a aprendizagem da personagem no meio.
Gostei muito deste filme, por conseguir ser simples e ao mesmo tempo uma grande obra do cinema. A história não precisa de ser muito trabalhada para manter o espetador sentado quietinho no sofá (pelo menos eu gostei! Há quem possa não gostar, mas foi do meu agrado). Para quem quer ver cinema europeu excelente cinema europeu, além das referências óbvias que todos apontam (Amélie, Cinema Paraíso, A vida é bela, A melhor juventude, etc), pode também ver este filme.

Nota:*****

Obrigado Rui

Abraço

[inverso]

Para mim os filmes podem ser americanos, portugueses, franceses, checos, japoneses, não sou esquisito. Mas esses filmes só são do meu agrado se tiverem interesse. E foi esse interesse que encontrei nesta obra de Robert Bresson, «O Carteirista», considerada uma das suas grandes fitas. O filme é curto (menos de oitenta minutos), sendo vagamente inspirado no clássico «Crime e Castigo» de Fiodor Dostoievsky, e conta-nos a história de Michel, que defende a teoria de que os homens sábios, dotados e imprescindíveis à sociedade deveriam ser livres de fazer o que bem lhes apetecesse, e assim, desobedecer à lei. Aí ele decide tornar-se carteirista, e no filme acompanhamos a aprendizagem da personagem no meio.
Gostei muito deste filme, por conseguir ser simples e ao mesmo tempo uma grande obra do cinema. A história não precisa de ser muito trabalhada para manter o espetador sentado quietinho no sofá (pelo menos eu gostei! Há quem possa não gostar, mas foi do meu agrado). Para quem quer ver cinema europeu excelente cinema europeu, além das referências óbvias que todos apontam (Amélie, Cinema Paraíso, A vida é bela, A melhor juventude, etc), pode também ver este filme.

Nota:*****

Um filme genial! Muito bom mesmo, a cena de quando ele é algemado está cinco estrelas, a forma como ele entra "naquela" vida, a maneira subtil dele "sacar" as coisas... genial mesmo, e tem 62 anos o filme!!!!!!!!!!!!

11/10


Obrigado Rui

Abraço

[Samwise]

Um filme genial! Muito bom mesmo, a cena de quando ele é algemado está cinco estrelas, a forma como ele entra "naquela" vida, a maneira subtil dele "sacar" as coisas... genial mesmo, e tem 62 anos o filme!!!!!!!!!!!!

E é a Preto e Branco. E é Francês...

Conheço uma série de pessoas para quem a menção de apenas uma destas "características" seria o suficiente para torcerem o nariz. E depois queixam-se das banhadas que vão ver ao cinema...

[kubrick]

Um filme genial! Muito bom mesmo, a cena de quando ele é algemado está cinco estrelas, a forma como ele entra "naquela" vida, a maneira subtil dele "sacar" as coisas... genial mesmo, e tem 62 anos o filme!!!!!!!!!!!!

E é a Preto e Branco. E é Francês...

Conheço uma série de pessoas para quem a menção de apenas uma destas "características" seria o suficiente para torcerem o nariz. E depois queixam-se das banhadas que vão ver ao cinema...

Isso tem um nome: PIPOQUEIROS!

Os mesmos que alimentam as tretas que tem saído. Não vale mais mandar filmes de fora ou no mercado de 2ª mão a gastar em bilhetes de cinema para ver trampa? Sujeitos a ouvir TLM's a tocar, malta a postar no faces...

[rui sousa]

Eu acho que também se pode interpretar o "62 anos" como dizendo que o filme continua bastante bom apesar de ter a idade que tem. Porque há muitos filmes que marcaram a época em que foram feitos, mas hoje em dia passaram à história. E este filme não é, certamente, um desses casos...

[elfaria]

Quero partilhar convosco o meu encantamento com um pequeno filme que ontem vi: That's What I Am.
Não sei qual é o título em português nem se já passou nas salas de cinema mas trata-se de uma película de baixo orçamento mas muito bem feita, com uma história interessante (pelo menos para mim) muito bem contada e com apenas um ator conhecido: Ed Harris. É daqueles filmes que à primeira vista ninguèm dá nada por eles até por não terem quase promoção nenhuma mas que nos surpreende e nos emociona. Conta história de um ano escolar na vida de um aluno do 8º ano Andy Nichol e tudo o que povoa o universo juvenil: a ingenuidade o amor o bullying e muito mais. Fiquei agradávelmente surpreendido. Dirigido por Michael Pavone um realizador que vem da televisão e com um cast de ilustres desconhecidos é um filme que em parte me fez lembrar o "Conta Comigo" do Rob Reiner Se valorizam mais uma boa história e belos sentimentos que efeitos especiais e pirotecnia ou sangue e sadismo vejam que vale a pena. Não é aconselhável de todo aqueles que "adoram" os Transformers, o Saw ou derivados.

[Gonçalo Vieira]

elfaria, já viste o último do Rob Reiner?
Tá delicioso...
Realmente, o Rob Reiner é daqueles que me consegue fazer ver um filme em que estou de início ao fim com um sorriso rasgado nos lábios. A forma ternurenta como ele conta as histórias e desperta em nós como que um processo de infantilização, ou, vá la, de redescobrimento de certos momentos das nossas vidas ou do eu-com-o-outro é de aplaudir.

[inverso]

A Single Man, que filme GAY delicioso, eu sou hetero sim, e Colin tem um papel cinco estrelas!!

[rui sousa]

Não sou fã de filmes de terror porque grande parte dos que vi até hoje não me suscitaram grande interesse. Enredos aborrecidos e previsíveis, personagens e histórias que pegam sempre nos mesmos clichés, enfim...

Mas fiquei surpreendido por um lado com este «Shining» de Stanley Kubrick, que deve ter sido o primeiro filme de terror que gostei a sério. E acho que este se diferencia de outros do mesmo género por duas coisas: a realização ímpar de Kubrick e a interpretação genial de Jack Nicholson.

A história em si, pois, pega nalguns clichés básicos deste tipo de história. Avisam o personagem principal de um caso que se sucedeu há alguns anos de um homem que enlouqueceu, etc. Mas a história consegue seguir um rumo que vá para além desses clichés, fazendo de «Shining» um bom filme, alternativo a «Screams» ou «Sexta-feira 13» ou «Saw», na minha opinião. Mas não achei este filme uma obra prima, como todos o pintam, mas que vale a pena ver, isso tenho a certeza.

Nota: ****