Qual foi o último filme que viram ?

[butterfly swimmer]

Mothra vs. Godzilla

Começou de forma lenta mas foi ficando divertido depois. 6/10



Tão estúpido. Gostei da transformação e ainda assim achei-o mais interessante que o Green Lantern e que do Thor, mas é um filme fracote. 4/10



Foi mais sério do que esperava e foi bom ver que eles se focaram mais nas personagens do que nos jogos de ping pong. A banda sonora ajudou a definir o ambiente também, mas no geral não há muito mais a dizer. 6/10


Eh.. este é daqueles filmes que vejo quando não estou com espírito para coisas mais sérias... e sim, foi muito mau. 3/10

[butterfly swimmer]

Invasion of Astro-Monster

O Godzilla vai para o espaço e o Rodan vem com ele para combaterem com o Ghidorah... ahahah, brutal.

Ah e é verdade, adorei esta cena...



6/10



Foi o meu 45º filme do Takashi Miike... e foi um bom filme.

7/10

[Samwise]

Ao nível mais primário, Vanishing Point pode ser encarado como um suculento "guilty pleasure", feito à justa medida da icónica "identidade cultural americana" projectada no início dos anos setenta, e que segue de perto uma ideologia marginal: "sex, drugs & rock-and-roll" e "live to ride, ride to live"; um trepidante road-movie filmado em alta rotação, com sentido de espectáculo e poucas quebras no ritmo, em que os "maus" perseguem o "bom" pela estrada fora, ao longo de vários estados, e com a imensidão infinita das planícies dos territórios interiores como pano de fundo.

Só que os "maus" não são propriamente maus nem o "bons" são propriamente bons (ou melhor, não são, nem deixam de ser). Pelo menos segundo as regras institucionais vigentes, e é por aqui que a começa a derrocada do "mito fundador" e a lapidação do "American Dream". Por um lado, porque o aproveitamento telúrico que é feito da paisagem (de grande impacto e beleza visual) remete direitinho para a mitológica conquista do oeste, só que desta feita com um propósito literalmente oposto: aqui não se encena a "conquista do território inóspito", trata-se antes de uma tentativa de fuga ao longo dos "territórios já dominados" - uma fuga às autoridades, pela linha interminável de asfalto, mas uma fuga que é essencialmente "espiritual", uma fuga à ilusão do tal "sonho americano". Por outro lado, porque as personagens que povoam o filme, e com quem o "bom" se vai cruzando ao longo da viagem, são "underdogs" tipificados, em fuga também elas (ou, pelo menos, a encetarem tentativas de isolamento) de uma sociedade em decadência - são as franjas marginais do amargo "retorno emocional" da Guerra do Vietname (à qual não há referências explícitas no filme). A ilusão fugaz, mundana, e de consequências emocionais imprevisíveis proporcionada pela demanda do "Sonho Americano" é de resto fundamental para entender a recusa do "herói" em aceitar as várias oportunidades sexuais com que se depara ao longo do caminho. Numa delas, a metáfora utilizada é de tal forma crua que nos deparamos a olhar para uma jovem e inocente "América", a passear tranquilamente, sem roupas, numa motoreta, pelas dunas do deserto. A jovem oferece a Kowalski, com um sorriso maroto no rosto, nada mais nada menos do que... aquilo que ele quiser!

Kowalski (depois do filme, o nome fica na memória), o "bom", é uma figura misteriosa acerca de quem inicialmente nada sabemos - o típico "herói muito cool e sem passado" de não sei quantas fitas americanas, o "last american hero", como alguém lhe chama às tantas, numa referência directa à "grande nação" e ao mesmo tempo indirecta à crise de valores que se está a viver. É (também) através das suas memórias, cuidadosamente inseridas e espaçadas ao longo do filme, que ficamos a conhecer as motivações e razões para um certo desencanto - emoções que não se lhe reflectem no rosto impassível, mais focado numa aparente necessidade de conduzir sempre "na esgalha".

Não deixa de ser curioso que o único personagem a adivinhar as reais intenções de Kowalski - o único que realmente "vê as coisas" - seja cego. Cego e negro, convém mencionar, porque nenhuma referência cultural é deixada ao acaso, porque o buraco de uma ferida chamada Ku Klux Klan (estamos de volta ao "mito fundador") é ainda profundo e está por cicatrizar, e porque, numa espécie de acto de redentor, como que para fechar um ciclo que se vai repetindo, essa tal figura encarna, nada acidentalmente, o "anjo da guarda" de Kowalski.

Por baixo da carapaça musculada do entretenimento descartável e de rápido consumo, esconde-se um grito de revolta com profundas raízes sociais e culturais. É a América exposta através dos seus mais vistosos pilares.

8/10

[butterfly swimmer]

Uma boa prequela ao filme anterior, fez-me lembrar o The Bird People in China pela sentimento que deixa. 7/10

[TrinityA]

Ao nível mais primário, Vanishing Point pode ser encarado como um suculento "guilty pleasure", feito à justa medida da icónica "identidade cultural americana" projectada no início dos anos setenta, e que segue de perto uma ideologia marginal: "sex, drugs & rock-and-roll" e "live to ride, ride to live"; um trepidante road-movie filmado em alta rotação, com sentido de espectáculo e poucas quebras no ritmo, em que os "maus" perseguem o "bom" pela estrada fora, ao longo de vários estados, e com a imensidão infinita das planícies dos territórios interiores como pano de fundo.

Só que os "maus" não são propriamente maus nem o "bons" são propriamente bons (ou melhor, não são, nem deixam de ser). Pelo menos segundo as regras institucionais vigentes, e é por aqui que a começa a derrocada do "mito fundador" e a lapidação do "American Dream". Por um lado, porque o aproveitamento telúrico que é feito da paisagem (de grande impacto e beleza visual) remete direitinho para mitológica conquista do oeste, só que desta feita com um propósito literalmente oposto: aqui não se encena a "conquista do território inóspito", trata-se antes de uma tentativa de fuga ao longo dos "territórios já dominados" - uma fuga às autoridades, pela linha interminável de asfalto, mas uma fuga que é essencialmente "espiritual", uma fuga à ilusão do tal "sonho americano". Por outro lado, porque as personagens que povoam o filme, e com quem o "bom" se vai cruzando ao longo da viagem, são "underdogs" tipificados, em fuga também elas (ou, pelo menos, a encetarem tentativas de isolamento) de uma sociedade em decadência - são as franjas marginais do amargo "retorno emocional" da Guerra do Vietname (à qual não há referências explícitas no filme). A ilusão fugaz, mundana, e de consequências emocionais imprevisíveis proporcionada pela demanda do "Sonho Americano" é de resto fundamental para entender a recusa do "herói" em aceitar as várias oportunidades sexuais com que se depara ao longo do caminho. Numa delas, a metáfora utilizada é de tal forma crua que nos deparamos a olhar para uma jovem e inocente "América", a passear tranquilamente, sem roupas, numa motoreta, pelas dunas do deserto. A jovem oferece a Kowalski, com um sorriso maroto no rosto, nada mais nada menos do que... aquilo que ele quiser!

O "bom" tem um nome, Kowalski (depois do filme, fica na memória), e é uma figura misteriosa acerca de quem inicialmente nada sabemos - o típico "herói muito cool e sem passado" de não sei quantas fitas americanas, o "last american hero", como alguém lhe chama às tantas, numa referência directa à "grande nação" e ao mesmo tempo indirecta à crise de valores que se está a viver. É (também) através das suas memórias, cuidadosamente inseridas e espaçadas ao longo do filme, que ficamos a conhecer as motivações e razões para um certo desencanto - emoções que não se lhe reflectem no rosto impassível, mais focado numa aparente necessidade de conduzir sempre "na esgalha".

Não deixa de ser curioso que o único personagem a adivinhar as reais intenções de Kowalski - o único que realmente "vê as coisas" - seja cego. Cego e negro, convém mencionar, porque nenhuma referência cultural é deixada ao acaso, porque o buraco de uma ferida chamada Ku Klux Klan (estamos de volta ao "mito fundador") é ainda profundo e está por cicatrizar, e porque, numa espécie de acto de redentor, como que para fechar um ciclo que se vai repetindo, essa tal figura encarna, nada acidentalmente, o "anjo da guarda" de Kowalski.

Por baixo da carapaça musculada do entretenimento descartável e de rápido consumo, esconde-se um grito de revolta com profundas raízes sociais e culturais. É a América exposta através dos seus mais vistosos pilares.

8/10

Excelente análise, Sam. Vi esse filme há alguns anos, e, embora não me lembre de tudo (por acaso lembro-me da tal cena com a moçoila nua na mota a oferecer tudo, também, que coincidência ) fiquei com uma ideia muito próxima daquilo que tão bem exprimiste. É mesmo, para mim, o exemplo máximo de 'fuga para a frente'.

[Samwise]

...por acaso lembro-me da tal cena com a moçoila nua na mota a oferecer tudo, também, que coincidência ) ...

A cena é inesquecível por várias razões.

Esqueci-me de referir, mas quem for à procura de mais informações sobre o filme dará logo por isto: em homenagem a este filme, o Tarantino utilizou o mesmo modelo de carro na perseguição final do Death Proof - é o bólide pilotado pelas "chicks".

[lud81]

O Vanishing Point é um dos filmes de que as chicks falam no restaurante quando estão a falar de filmes de carros.

...por acaso lembro-me da tal cena com a moçoila nua na mota a oferecer tudo, também, que coincidência ) ...

A cena é inesquecível por várias razões.

Tão inesquecível que eu já vi o filme e não me lembro dessa cena. Lembro-me de muito pouco do filme.

[Cabeças]

Para o inverso:

Pimenta na língua...

Qual é a necessidade de vir para aqui utilizar calão ordinário? Somos todos adultos, conhecemos as asneiras todas. Eu vivi em Macau, até as sei em chinês. Mas baixa imenso o nível do fórum, é completamente despropositado e acho absolutamente lamentável vir para aqui com esses termos. Vê se tens maneiras, sff.

[ruben]

inverso tem mais calma sff...
pouco tenho a acrescentar ao que o colega Cabeças escreveu,
msg do inverso apagada e do Cabeças editada o palavreado,
este tópico é só para comentar filmes.

Abraço

[elfaria]

Ao nível mais primário, Vanishing Point pode ser encarado como um suculento "guilty pleasure", feito à justa medida da icónica "identidade cultural americana" projectada no início dos anos setenta, e que segue de perto uma ideologia marginal: "sex, drugs & rock-and-roll" e "live to ride, ride to live"; um trepidante road-movie filmado em alta rotação, com sentido de espectáculo e poucas quebras no ritmo, em que os "maus" perseguem o "bom" pela estrada fora, ao longo de vários estados, e com a imensidão infinita das planícies dos territórios interiores como pano de fundo.

Já o vi várias vezes a primeira das quais há mais de 20 anos. Tem um final absolutamente espantoso! Vi também um remake medíocre com Viggo Mortensen a fazer de Kowalski mas Kowalski sera sempre Barry Newman e o super carro Dodge Challenger de 70 foi "homenageado" no À Prova de Morte do Tarantino. No IMDb vem mencionada a participação de Charlotte Rampling num pequeno papel mas não me recordo de vê-la.

[Samwise]

No IMDb vem mencionada a participação de Charlotte Rampling num pequeno papel mas não me recordo de vê-la.

O papel dela foi cortado do cut final.

Não vi o remake e não tenciono ver.

[Andre007]

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9 ... UNjSuRjngA

Ola vi este filme ontem em Dvd que comprei na Worten do Vasco, já não o via há muito tempo e é um clássico do Van Damme, tinha a ideia que a a luta final tinha mais intensidade, quer dizer o Van Damme está três assaltos a ser sovado e no final recupera do nada e o Tong Po parece que já não sabe lutar .

Tirando isso gostei claro, é um filme da infância, ah sim adoro as músicas dos filmes daquela altura sempre boas bandas sonoras, eu pelos aprecio.

[Enigma]

Ola vi este filme ontem em Dvd que comprei na Worten do Vasco, já não o via há muito tempo e é um clássico do Van Damme, tinha a ideia que a a luta final tinha mais intensidade, quer dizer o Van Damme está três assaltos a ser sovado e no final recupera do nada e o Tong Po parece que já não sabe lutar .

Bem, se a memória não atraiçoa, Van Damme nessa luta final é desde logo condicionado pelas ameaças ao irmão, que está preso. Ou seja, a preparação e treinos do Xian tornaram-no bastante melhor que Tong Po só que o americano até certa altura está impedido de mostrar isso, daí aquele massacre inicial que leva. Mas assim que vê que o irmão está solto, a raiva da vingança mais a superioridade técnica fazem o resto.

[elfaria]

Ontem vi o "Super 8" um filme já com algum tempo e que na altura da estreia foi muito falado, até por ser uma produção do Spielberg e que hoje se encontra esquecido e ao que vi muito justamente pois tirando alguns fx é uma "cagada fenomenal". O Spierberg devia estar bebado quando associou o seu nome a semelhante merda, História confusa (uma mistura de Gonnies com Predador e um toque de ET) com péssimas interpretações. Imagino a frustação de quem pagou 5 euros para o ver no cinema. A obra mais fraquinha de J.J. Abrams. Enfim um série B com orçamento abundante que faz "Plan 9 from Outer Space" parecer uma obra prima. A evitar.

[Samwise]

Ontem vi o "Super 8" um filme já com algum tempo e que na altura da estreia foi muito falado, até por ser uma produção do Spielberg e que hoje se encontra esquecido e ao que vi muito justamente pois tirando alguns fx é uma "cagada fenomenal"

Quando mencionas "esquecido", ao que é que te referes (ou, por parte quem), em concreto? É que o filme tem cinco ou seis meses de existência, está tão "esquecido" quanto todos os outros filmes que estreara pela mesma altura . Se a História o vai esquecer, isso é outra conversa, mas ainda é cedo para avaliar.

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O Spierberg devia estar bebado quando associou o seu nome a semelhante merda,

Não é bem uma resposta ao que dizes, mas ainda assim fica o registo:

Steven Spielberg (a producer of the production) was reportedly on set many times throughout the course of filming. Director J.J. Abrams and Spielberg have both gone on record stating that the filming of this production was some of the most fun they have ever had on set.

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Imagino a frustação de quem pagou 5 euros para o ver no cinema.

Depende. Quem gostou do filme não deve ter sentido lá grande frustração...