Qual foi o último filme que viram ?
Moderators: waltsouza, mansildv
Re: Qual foi o último filme que viram ?
Memento – 9/10
Ja conhecia este filme ha bastante tempo, mas por qualquer razão ainda nao o tinha visto ate agora. Vi-o e gostei bastante. Achei a estrutura do filme muito interessante e inovadora, e deu um toque diferente ao filme. Engraçado como tudo ia fazendo sentido a medida que andavamos para tras, e nao para a frente, como seria normal. Acho que o realziador teve merito em executar tao bem esta estrutura, que podia dar para o torto mas nao deu.
Depois ha a banda sonora, que gostei bastante e que me fez lembrar um pouco o Mulholland Drive. Alias, o filme no geral fez-me lembrar o Lost Highway e o Mulholland Drive do David Lynch. Nao e nem de perto tao bom como o Mulholland Drive, mas isso e praticamente impossivel. Nao sei se e melhor ou pior que o Lost Highway, acho que estao mais ou menos no mesmo nivel de qualidade.
A prestaçao do ator principal foi interessante, embora nao seja particularmente marcante ou especial. De resto, nao ache que existe nenhum grande destaque na atuaçao. Talvez porque as personagens tambem nao fossem marcantes.
Gostei do twist final, mas nao me surpreendeu muito. Ja estava a espera de uma coisa do genero, mas ao menos nao foi o que eu nao queria mesmo que fosse: que fosse ele o assassino. Isso iria ser tao Lost Highway que ficaria desiludido com a falta de originalidade.
Foi o primeiro filme completo que vi do realizador. Anteriormente tentei ver o Inception e nao gostei nada, acho que nem metade vi. E vi umas cenas do Dark Knight, mas nao todo. Mas quero ver esse, mais pelo Heath Ledger, pois nao gosto muito de filmes de superherois. Mas com o e o segundo da trilogia, talvez seja melhor ver o Batman Begins primeiro.
Ja conhecia este filme ha bastante tempo, mas por qualquer razão ainda nao o tinha visto ate agora. Vi-o e gostei bastante. Achei a estrutura do filme muito interessante e inovadora, e deu um toque diferente ao filme. Engraçado como tudo ia fazendo sentido a medida que andavamos para tras, e nao para a frente, como seria normal. Acho que o realziador teve merito em executar tao bem esta estrutura, que podia dar para o torto mas nao deu.
Depois ha a banda sonora, que gostei bastante e que me fez lembrar um pouco o Mulholland Drive. Alias, o filme no geral fez-me lembrar o Lost Highway e o Mulholland Drive do David Lynch. Nao e nem de perto tao bom como o Mulholland Drive, mas isso e praticamente impossivel. Nao sei se e melhor ou pior que o Lost Highway, acho que estao mais ou menos no mesmo nivel de qualidade.
A prestaçao do ator principal foi interessante, embora nao seja particularmente marcante ou especial. De resto, nao ache que existe nenhum grande destaque na atuaçao. Talvez porque as personagens tambem nao fossem marcantes.
Gostei do twist final, mas nao me surpreendeu muito. Ja estava a espera de uma coisa do genero, mas ao menos nao foi o que eu nao queria mesmo que fosse: que fosse ele o assassino. Isso iria ser tao Lost Highway que ficaria desiludido com a falta de originalidade.
Foi o primeiro filme completo que vi do realizador. Anteriormente tentei ver o Inception e nao gostei nada, acho que nem metade vi. E vi umas cenas do Dark Knight, mas nao todo. Mas quero ver esse, mais pelo Heath Ledger, pois nao gosto muito de filmes de superherois. Mas com o e o segundo da trilogia, talvez seja melhor ver o Batman Begins primeiro.
Re: Qual foi o último filme que viram ?
No Angel, eu também não aprecio filmes de super-heróis, mas digo-te: os Batman do Nolan gostei bastante!

Ao acabar de ver «O Barbeiro», dos irmãos Coen, apercebi-me que este se tornou num dos meus filmes preferidos da dupla de autores norte-americanos. Mas infelizmente, «O Barbeiro» não possui a popularidade de outros títulos dos Coen, como (por exemplo) «Fargo» e «Este País Não é para Velhos». Não considero justo este facto, porque este filme, apesar de ser um pouco diferente e com algumas características que não são idênticas aos outros dois filmes mencionados, achei que se trata de um excelente filme, de ótimo entretenimento e onde a arte "Coeniana" se eleva a proporções nunca antes imaginadas, com esta incursão dos irmãos no "film noir", numa homenagem a esse género cinematográfico e que, a meu ver, é de se lhe tirar o chapéu!
«O Barbeiro» torna-se num daqueles casos da Sétima Arte em que nos apercebemos que, se o filme não tivesse sido filmado a preto e branco (facto que assenta que nem uma luva ao filme) e feito por estes dois senhores, não seria mesmo nada igual ao que se tornou. Acho interessante como há ainda muitos realizadores que gostam de fazer filmes utilizando métodos mais antigos e que, a uma primeira vista mais descuidada, poderiam ser considerados obsoletos. Mas não são, de todo, e daí, o preto e branco em «O Barbeiro» e as características que os Coen foram buscar ao "film noir" para este seu filme assentam que nem uma luva! E «O Barbeiro» poderia ser uma história simples e desinteressante se estivesse nas mãos de muito realizador que por aí anda, mas os Coen fazem toda a diferença.
Considero cada vez mais, à medida que vou descobrindo mais filmes da sua autoria, que os Coen são uma dupla de autores geniais e fundamentais no cinema americano da atualidade, que se pautam pela diferença e por possuírem um estilo muito próprio e inigualável, do qual eu estou a ficar um grande apreciador.
O filme retrata a vida de Ed Crane (interpretado por Billy Bob Thornton), um barbeiro pouco simpático e com um grande ar de macambúzio, que se vê metido num sarilho derivado à infidelidade da mulher e também de um homem bizarro que pretende abrir um negócio de limpeza a seco (uma novidade para a época do filme, situado no ano de 1949). A história mostra-se ser mais complexa do que possa aparentar, e acaba também por ser uma reflexão sobre o significado da existência humana.
A excelente realização dos Coen (premiada no Festival de Cannes) e a brilhante prestação de Billy Bob Thornton, aliada a um argumento muito bem escrito fazem de «O Barbeiro» uma relíquia cinematográfica e que, quer se goste ou não dos filmes dos Coen, tem de ser descoberta.
Nota: * * * * *

Aqui temos mais uma pérola perdida da História do Cinema, mas que desta vez tem a assinatura de outro incontornável dessa arte: Martin Scorsese. «O Rei da Comédia» é o título do filme, que marca o fim do primeiro período de trabalho entre este Grande realizador e o ator Robert de Niro (uma parceria que só voltaria a suceder-se em 1990, com o filme «Tudo Bons Rapazes»). Este filme tem um valor muito significativo nos dias de hoje, em que a busca pela popularidade e pelos célebres "cinco minutos de fama" é tão obsessiva como nos anos 80, altura em que o filme foi feito (mas digo que, talvez, hoje em dia essa obsessão consegue superar a dessa década...).
«O Rei da Comédia» aborda, através da personagem Rupert Pupkin (interpretada de forma insuperável por Robert de Niro), a ilusão do Sonho Americano. Pupkin é um comediante amador que anseia conhecer e aparecer no programa televisivo "late night" do seu ídolo Jerry Langford (interpretado por Jerry Lewis). Mas a sua ambição e o orgulho que tem no seu próprio "talento" não o fazem perceber a realidade do panorama televisivo, o que faz com que caia na ilusão da facilidade televisiva. Pupkin não se apercebe que não é o seu ídolo que controla o seu próprio programa de TV, mas sim os senhores da cadeia de televisão e toda a equipa que o realiza, escreve e produz todas as noites, para chegar a todos os lares americanos. Pupkin pensa que o Mundo está a seus pés, e que conseguirá conhecer o seu ídolo e tornar-se numa grande estrela como ele. Contudo, ao longo do desenrolar do filme, Rupert consegue perceber que nunca conseguirá entrar no programa pela via normal das coisas, e então, decide utilizar métodos pouco ortodoxos para atingir os seus objetivos e conseguir singrar, finalmente, no "reinado" da comédia.
Este é um filme muito apropriado também para se enquadrar no recente "boom" de novos humoristas portugueses que têm vindo a surgir (e que, definitivamente não pára): apesar de haver grandes talentos, é pena que, muitas vezes, alguns, com grande talento, se deixem arrastar pela facilidade e, depois, não chegam a ser ninguém no mundo da comédia. E depois, por outro lado, temos outros que, sem um pingo de graça, ainda conseguem andar por aí a fazer coisas, e isto porque até trabalharam para alcançar o que queriam (ou que achavam que mereciam...).
Numa altura em que supostos "reis da comédia" crescem das árvores a uma velocidade cada vez mais vertiginosa, este filme torna-se uma boa peça para compreender a realidade do mundo do espetáculo, e também para exemplificar, mais uma vez, a grande versatilidade desse grande realizador que é Martin Scorsese, que aliado à interpretação de Robert de Niro e a um argumento muito bem escrito, faz a combinação perfeita para a criação deste filme, que se tornou um visionamento muito bom e que é, de certeza, um filme para ser visto.
Nota: * * * * 1/2


Ao acabar de ver «O Barbeiro», dos irmãos Coen, apercebi-me que este se tornou num dos meus filmes preferidos da dupla de autores norte-americanos. Mas infelizmente, «O Barbeiro» não possui a popularidade de outros títulos dos Coen, como (por exemplo) «Fargo» e «Este País Não é para Velhos». Não considero justo este facto, porque este filme, apesar de ser um pouco diferente e com algumas características que não são idênticas aos outros dois filmes mencionados, achei que se trata de um excelente filme, de ótimo entretenimento e onde a arte "Coeniana" se eleva a proporções nunca antes imaginadas, com esta incursão dos irmãos no "film noir", numa homenagem a esse género cinematográfico e que, a meu ver, é de se lhe tirar o chapéu!
«O Barbeiro» torna-se num daqueles casos da Sétima Arte em que nos apercebemos que, se o filme não tivesse sido filmado a preto e branco (facto que assenta que nem uma luva ao filme) e feito por estes dois senhores, não seria mesmo nada igual ao que se tornou. Acho interessante como há ainda muitos realizadores que gostam de fazer filmes utilizando métodos mais antigos e que, a uma primeira vista mais descuidada, poderiam ser considerados obsoletos. Mas não são, de todo, e daí, o preto e branco em «O Barbeiro» e as características que os Coen foram buscar ao "film noir" para este seu filme assentam que nem uma luva! E «O Barbeiro» poderia ser uma história simples e desinteressante se estivesse nas mãos de muito realizador que por aí anda, mas os Coen fazem toda a diferença.
Considero cada vez mais, à medida que vou descobrindo mais filmes da sua autoria, que os Coen são uma dupla de autores geniais e fundamentais no cinema americano da atualidade, que se pautam pela diferença e por possuírem um estilo muito próprio e inigualável, do qual eu estou a ficar um grande apreciador.
O filme retrata a vida de Ed Crane (interpretado por Billy Bob Thornton), um barbeiro pouco simpático e com um grande ar de macambúzio, que se vê metido num sarilho derivado à infidelidade da mulher e também de um homem bizarro que pretende abrir um negócio de limpeza a seco (uma novidade para a época do filme, situado no ano de 1949). A história mostra-se ser mais complexa do que possa aparentar, e acaba também por ser uma reflexão sobre o significado da existência humana.
A excelente realização dos Coen (premiada no Festival de Cannes) e a brilhante prestação de Billy Bob Thornton, aliada a um argumento muito bem escrito fazem de «O Barbeiro» uma relíquia cinematográfica e que, quer se goste ou não dos filmes dos Coen, tem de ser descoberta.
Nota: * * * * *

Aqui temos mais uma pérola perdida da História do Cinema, mas que desta vez tem a assinatura de outro incontornável dessa arte: Martin Scorsese. «O Rei da Comédia» é o título do filme, que marca o fim do primeiro período de trabalho entre este Grande realizador e o ator Robert de Niro (uma parceria que só voltaria a suceder-se em 1990, com o filme «Tudo Bons Rapazes»). Este filme tem um valor muito significativo nos dias de hoje, em que a busca pela popularidade e pelos célebres "cinco minutos de fama" é tão obsessiva como nos anos 80, altura em que o filme foi feito (mas digo que, talvez, hoje em dia essa obsessão consegue superar a dessa década...).
«O Rei da Comédia» aborda, através da personagem Rupert Pupkin (interpretada de forma insuperável por Robert de Niro), a ilusão do Sonho Americano. Pupkin é um comediante amador que anseia conhecer e aparecer no programa televisivo "late night" do seu ídolo Jerry Langford (interpretado por Jerry Lewis). Mas a sua ambição e o orgulho que tem no seu próprio "talento" não o fazem perceber a realidade do panorama televisivo, o que faz com que caia na ilusão da facilidade televisiva. Pupkin não se apercebe que não é o seu ídolo que controla o seu próprio programa de TV, mas sim os senhores da cadeia de televisão e toda a equipa que o realiza, escreve e produz todas as noites, para chegar a todos os lares americanos. Pupkin pensa que o Mundo está a seus pés, e que conseguirá conhecer o seu ídolo e tornar-se numa grande estrela como ele. Contudo, ao longo do desenrolar do filme, Rupert consegue perceber que nunca conseguirá entrar no programa pela via normal das coisas, e então, decide utilizar métodos pouco ortodoxos para atingir os seus objetivos e conseguir singrar, finalmente, no "reinado" da comédia.
Este é um filme muito apropriado também para se enquadrar no recente "boom" de novos humoristas portugueses que têm vindo a surgir (e que, definitivamente não pára): apesar de haver grandes talentos, é pena que, muitas vezes, alguns, com grande talento, se deixem arrastar pela facilidade e, depois, não chegam a ser ninguém no mundo da comédia. E depois, por outro lado, temos outros que, sem um pingo de graça, ainda conseguem andar por aí a fazer coisas, e isto porque até trabalharam para alcançar o que queriam (ou que achavam que mereciam...).
Numa altura em que supostos "reis da comédia" crescem das árvores a uma velocidade cada vez mais vertiginosa, este filme torna-se uma boa peça para compreender a realidade do mundo do espetáculo, e também para exemplificar, mais uma vez, a grande versatilidade desse grande realizador que é Martin Scorsese, que aliado à interpretação de Robert de Niro e a um argumento muito bem escrito, faz a combinação perfeita para a criação deste filme, que se tornou um visionamento muito bom e que é, de certeza, um filme para ser visto.
Nota: * * * * 1/2
Re: Qual foi o último filme que viram ?

«A Quadrilha Selvagem» mostra ser um filme de uma qualidade rara e de uma frescura incomparável. Passados mais de quarenta anos sobre a sua estreia, o filme ainda causa polémica na atualidade pela sua violência e a sua forma de mostrar o género Western. Sam Peckinpah realizou este filme e co-escreveu o argumento do mesmo, naquele que é, sem dúvida, o seu filme mais conhecido e admirado. E acho que, depois de ter visto «A Quadrilha Selvagem» e os documentários que fazem parte dos extras da edição DVD, apercebi-me que conheço mesmo pouco da obra deste realizador, tão subestimado pela maioria das pessoas e cuja carreira tem muito boa "fruta" para ser colhida.
Sam Peckinpah adorava o género Western, que foi o que usou na maioria dos seus filmes. Em certa medida, «A Quadrilha Selvagem» marca o fim (temporário) dos sucessos de crítica e bilheteira dos Westerns, mas por outro lado, foi com este filme que se deu início a uma nova perspetiva de ver o Cinema, com uma nova forma de se mostrar a violência, mais provocadora e chocante (e que se desenvolve cada vez mais) auxiliado com os melhores ingredientes que são necessários para se obter um Western excelente. «A Quadrilha Selvagem» retrata também o fim de uma era, a do Velho Oeste e de todas as suas particularidades, já que se situa cronologicamente no princípio do século XX, que marcaria uma grande viragem para os Estados Unidos da América.
«A Quadrilha Selvagem» segue as desventuras de um bando de criminosos (liderados por Pike Bishop, interpretado por um excecional William Holden) que pretendem fazer o seu último "trabalho" ao ajudarem um general mexicano a obter um carregamento de armas, assaltando o comboio de onde vieram as mesmas, ao mesmo tempo que há uma espécie de jogo do "gato-e-rato" em que Pike e a sua pandilha são perseguidos por Deke Thornton (interpretado por Robert Ryan) e uns quantos caçadores de prémios, que pretendem obter a sua recompensa com a captura desta "quadrilha selvagem".
Em «A Quadrilha Selvagem», o espetador não apoia os bons, mas sim os maus da fita. Torcemos para que a Quadrilha se safe dos sarilhos em que se metem, apesar de sabermos que aquele bando se trata de um grupo de homicidas, sedentos pela recompensa dos seus assaltos, sem olhar a meios para a conseguir obter. Mas ao longo do filme apercebemo-nos que, lá no fundo, nem são más pessoas e só são, apenas, os últimos "sobreviventes" dos últimos dias do "Far West".
Sam Peckinpah realiza este fantástico filme, inesquecível, bem composto e ritmado, e recheado com um elenco de atores de grande qualidade, naquele que é um dos Westerns mais marcantes da História do Cinema e que continuará a dar que falar por muito tempo.
Nota: * * * * *
Re: Qual foi o último filme que viram ?

Se não fosse este tal de Sergio Leone a dar uma "esparguetada" ao género Western, arrisco-me a afirmar que o mundo não seria o mesmo. É que os filmes do senhor Leone estão tão integrados na cultura popular e cinematográfica que se tornaram documentos muito significativos e comprovativos da passagem dos seres humanos pelo planeta Terra. OK, isto já é um exagero, mas há que fazer as respetivas vénias a Sergio Leone e à sua mente brilhante, criadora de clássicos cinematográficos intemporais como o épico «Era Uma Vez na América» (altamente recomendado, está claro) e este Western, que vi na noite de ontem, de nome «Aconteceu no Oeste». Este filme tornou-se, tal como o da «América», um dos melhores que já vi, e entrou logo para a lista dos meus filmes preferidos.
E o que resulta tão bem neste «Aconteceu no Oeste»? Acho que é, simplesmente, devido à mesma dupla de ingredientes com que foi cozinhada a sua obra prima «Era Uma Vez na América»: Antes de mais nada, é preciso um Leone para o filme ser como é. Os planos de câmara, as sequências de ação e de drama, a construção das personagens e da história, só seria possível ser feita da forma como é mostrada em «Aconteceu no Oeste» com um indivíduo, que é esse tal italiano Sergio Leone. Depois, quem diz Leone fala também em Morricone, o fantástico compositor de bandas sonoras cinematográficas, e cujas obras para os filmes "leonianos" dão uma chama ainda maior ao filme e o tornam mais intenso e inesquecível.
Adorei tudo o que havia para adorar em «Aconteceu no Oeste». E todo o filme, cada frame que constitui esta maravilhosa (deixemo-nos de conversas) obra-prima forma uma peça cinematográfica inesquecível e que se mantém inigualável a tudo o que se fez desde a sua estreia e de tudo o que se fará nos tempos futuros. Sergio Leone foi um génio da Sétima Arte, e das poucas pessoas que conseguia tornar cada momento do filme digno de ser memorável e entusiasmante, do mais relevante ao mais insignificante. E isso é um feito que um grupo muito restrito de realizadores consegue alcançar. Leone faz parte da cambada de autores que eram apaixonados pelo cinema de uma maneira tão forte (ou maior) que a que tinham pela vida. E «Aconteceu no Oeste» é um dos grandes triunfos de Leone. Um Western que não se fica por esse género e se torna uma lição de cinema para todos os gostos e críticas. Quem viu este filme e não sentiu diferença em si mesmo depois de acabar o seu visionamento, recomendo que o veja outra vez, "fachavor". Porque «Aconteceu no Oeste» não é (felizmente) um filme qualquer. É uma espetacular fita que deve continuar a ser objeto de culto e apreciação por parte dos seus seguidores, por muitas e muitas gerações.
Nota: * * * * *
Re: Qual foi o último filme que viram ?
Vi ontem na RTP2 o filme "Bal" (Mel, em português), e adorei.
Como era dose dupla, ainda tentei ver o "O Bom Soldado" mas como o meu dia foi longo, adormeci.. Do que vi achei muito violento, senti as minhas pernas 30 vezes mais pesadas, possaaaaaaaaas... A ver se o vejo todo, fiquei com curiosidade..
RTP2, sempre!!!!
Como era dose dupla, ainda tentei ver o "O Bom Soldado" mas como o meu dia foi longo, adormeci.. Do que vi achei muito violento, senti as minhas pernas 30 vezes mais pesadas, possaaaaaaaaas... A ver se o vejo todo, fiquei com curiosidade..
RTP2, sempre!!!!
Cinema, Café e Canela, o meu espaço dedicado a cinema: http://www.facebook.com/cinemacafeecanela
Metam um Gosto, sff! :)
Metam um Gosto, sff! :)
Re: Qual foi o último filme que viram ?
Rui, viste o King of Comedy em que edição? 

Re: Qual foi o último filme que viram ?
advdgeek wrote:Rui, viste o King of Comedy em que edição?

Local de vendas -> http://vendedor.leiloes.net/PedroCosta_SLB/
Re: Qual foi o último filme que viram ?
advdgeek: é assim, infelizmente não vi em edição nenhuma... queria muito ver o filme e como não existe edição nacional, saquei-o e pronto. Não com a qualidade como eu gosto, mas pronto, consegui ver. E agora estou à espera que saia uma edição com legendas em português, pois gostei muito do filme. :)
Não tenho por hábito fazer download de filmes, mas pronto. Era um filme que eu queria muito ver, e excecionalmente, fiz download e pronto...
Não tenho por hábito fazer download de filmes, mas pronto. Era um filme que eu queria muito ver, e excecionalmente, fiz download e pronto...
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Re: Qual foi o último filme que viram ?
O último que vi (ou melhor revi) foi este:

Paradise Now
Em “Paradise Now” há uma pergunta a procura de resposta, o que leva um ser humano a amarrar explosivos no próprio corpo e detoná-los com o objectivo de provocar a morte de outros seres humanos?
Fanatismo é a primeira palavra que vem à cabeça, geralmente seguida por imagens estereotipadas de osamas-bin-ladens genéricos, segurando explosivos numa mão e uma AK-47 na outra, enquanto gritam Alá e pressionam o botão da bomba.
“Paradise now” contraria tudo isso.
Ao longo de todo a primeira parte da história, somos apresentados a dois rapazes absolutamente comuns que poderiam ter qualquer nacionalidade ou religião, fugindo de qualquer estereótipo do “fanático terrorista” com o qual podemos estar habituados.
O verdadeiro tema de “Paradise Now”, é a trajectória de homens comuns rumo ao absurdo de um ataque suicida. Desta forma acompanhamos a trajectória de dois amigos de infância, Said e Khaled que trabalham numa pequena oficina mecânica. Um dia recebem a notícia que foram “escolhidos” para um atentado suicida em Tel Aviv. A partir deste momento acompanhamos toda a cerimónia de preparação de Said e Khaled, que combina elementos religiosos e políticos, como a gravação de mensagens para a família e a imprensa.
E desde logo “Paradise Now” revela a sua inteligência e a sua genialidade: olhamos o conflito através do ponto de vista dos próprios homens-bomba. Não se trata, no entanto, de um filme que promove o ódio. Pelo contrário. Tenta explicar como pessoas “absolutamente normais” podem sujeitar-se ao martírio.
O filme não toma partido. Retrata os suicidas com humanidade, mas introduz personagens que os fazem pensar, como Suha uma activista da luta pacífica que percebe o que vai acontecer e tenta dissuadi-los, ou a figura da mãe de Said, que dá ao filho uma nova visão sobre os chamados traidores da pátria.
A política existe, mas como um pano de fundo. Digamos que o filme opta por explorar um microcosmo, assim atingido o macro. Paradise Now caminha com um suspense crescente, com ritmo e tensão, tendo como subtexto as questões emocionais que cercam os personagens centrais, as suas dúvidas e os seus anseios.
Abu-Assad mantém o retrato dos militantes equilibrado e matizado. Ninguém é apresentado como vilão ou louco. Esse pode não ser o modo como algumas pessoas gostariam de ver os extremistas islâmicos retractados, mas eles são mais assustadores por causa de sua normalidade.
Digamos que estamos perante um filme tenso e provocador de discussões, que possui um verniz curioso. Tem um certo aspecto híbrido de filme local (feito na palestina, falado em árabe), mas com um tom europeu, ocidentalmente equilibrado. Extremamente rico em contextualização política, cultural e humana, abstém-se de julgar.
Muito, muito bom.

Paradise Now
Em “Paradise Now” há uma pergunta a procura de resposta, o que leva um ser humano a amarrar explosivos no próprio corpo e detoná-los com o objectivo de provocar a morte de outros seres humanos?
Fanatismo é a primeira palavra que vem à cabeça, geralmente seguida por imagens estereotipadas de osamas-bin-ladens genéricos, segurando explosivos numa mão e uma AK-47 na outra, enquanto gritam Alá e pressionam o botão da bomba.
“Paradise now” contraria tudo isso.
Ao longo de todo a primeira parte da história, somos apresentados a dois rapazes absolutamente comuns que poderiam ter qualquer nacionalidade ou religião, fugindo de qualquer estereótipo do “fanático terrorista” com o qual podemos estar habituados.
O verdadeiro tema de “Paradise Now”, é a trajectória de homens comuns rumo ao absurdo de um ataque suicida. Desta forma acompanhamos a trajectória de dois amigos de infância, Said e Khaled que trabalham numa pequena oficina mecânica. Um dia recebem a notícia que foram “escolhidos” para um atentado suicida em Tel Aviv. A partir deste momento acompanhamos toda a cerimónia de preparação de Said e Khaled, que combina elementos religiosos e políticos, como a gravação de mensagens para a família e a imprensa.
E desde logo “Paradise Now” revela a sua inteligência e a sua genialidade: olhamos o conflito através do ponto de vista dos próprios homens-bomba. Não se trata, no entanto, de um filme que promove o ódio. Pelo contrário. Tenta explicar como pessoas “absolutamente normais” podem sujeitar-se ao martírio.
O filme não toma partido. Retrata os suicidas com humanidade, mas introduz personagens que os fazem pensar, como Suha uma activista da luta pacífica que percebe o que vai acontecer e tenta dissuadi-los, ou a figura da mãe de Said, que dá ao filho uma nova visão sobre os chamados traidores da pátria.
A política existe, mas como um pano de fundo. Digamos que o filme opta por explorar um microcosmo, assim atingido o macro. Paradise Now caminha com um suspense crescente, com ritmo e tensão, tendo como subtexto as questões emocionais que cercam os personagens centrais, as suas dúvidas e os seus anseios.
Abu-Assad mantém o retrato dos militantes equilibrado e matizado. Ninguém é apresentado como vilão ou louco. Esse pode não ser o modo como algumas pessoas gostariam de ver os extremistas islâmicos retractados, mas eles são mais assustadores por causa de sua normalidade.
Digamos que estamos perante um filme tenso e provocador de discussões, que possui um verniz curioso. Tem um certo aspecto híbrido de filme local (feito na palestina, falado em árabe), mas com um tom europeu, ocidentalmente equilibrado. Extremamente rico em contextualização política, cultural e humana, abstém-se de julgar.
Muito, muito bom.
Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos. Millor Fernandes
Re: Qual foi o último filme que viram ?

Arrisco-me a dizer que nunca um filme me tinha deixado tão perturbado como «Donnie Darko», que vi na noite de segunda-feira passada. Este é um filme nada convencional, que me deixou completamente arrepiado com o que retirei do visionamento do mesmo. E aliás, acho que vou ter de o rever muito em breve, dado o número de questões que gostaria de tirar a limpo.
Mas porque é que «Donnie Darko» é um filme tão… tão… estranho, mas ao mesmo tempo tão bom? Na minha humilde opinião, Richard Kelly (realizador e autor do argumento do filme) acertou na “muche”. Ao construir uma história que gira em torno de um personagem com diversos distúrbios mentais e que cria uma sucessão de acontecimentos bizarros e surpreendentes, Kelly deu ao mundo uma obra cinematográfica incomparável e insuperável. Sinceramente, este é dos poucos filmes que me causou um arrepio na espinha – e não é um filme de terror, atenção! – e que me deixou completamente abananado, como que perdido neste vasto universo.
OK, esta comparação foi demasiado estúpida, mas depois de ver «Donnie Darko», a boca aberta continuou aberta por mais alguns minutos - outra coisa que só acontece com o visionamento de determinados filmes, e que me faz pôr este no topo, junto dos melhores de sempre. E se há fita que merece o desígnio de “filme de culto”, terá de ser, com certeza, «Donnie Darko».
Mas falando de outras coisas (embora seja um bocado difícil porque não consigo articular frases interessantes sobre o filme, o que me parece extremamente injusto devido à soberba qualidade do mesmo… mas enfim, é a minha cabecinha), devo destacar também a interpretação de Jake Gyllenhaal como o protagonista que dá título ao filme. Apesar de sempre ter achado que este ator tem um certo ar estranho que o levaria sempre a ser chamado para interpretar personagens com certos problemas nos miolos, é em «Donnie Darko» que todo o seu “charme” bizarro é elevado ao máximo (porque, obviamente, este é um filme sobre um miúdo completamente “chalado”. Talvez noutros filmes que não sejam sobre esse… tema…, o ar de Gyllenhaal não o favoreça… mas isso é outra história).
Sinto um grande vazio com a feitura desta crítica porque não consegui escrever nada do que eu queria (devido, em parte, ao facto que poderia estar a cometer um gravíssimo ato de “spoileirização” com as minhas palavras), mas só sei mesmo terminar este texto recomendando vivamente este filme. Não é nada do que algum de vós poderá ter visto antes, nem é nada do que algum de vós poderá ver depois… espero eu! «Donnie Darko» já deixou uma marca bem presente no cinema contemporâneo, e de todos os filmes que a malta da minha geração adora (alguns de uma maneira muito excessiva, diga-se), este é dos poucos que me parece ser merecedor de toda a adoração de que é “vítima”. E eu passei a ser mais um dos fãs de «Donnie Darko»!
Nota: * * * * *
Re: Qual foi o último filme que viram ?
rui sousa wrote:
Arrisco-me a dizer que nunca um filme me tinha deixado tão perturbado como «Donnie Darko», que vi na noite de segunda-feira passada. Este é um filme nada convencional, que me deixou completamente arrepiado com o que retirei do visionamento do mesmo. E aliás, acho que vou ter de o rever muito em breve, dado o número de questões que gostaria de tirar a limpo.
Mas porque é que «Donnie Darko» é um filme tão… tão… estranho, mas ao mesmo tempo tão bom? Na minha humilde opinião, Richard Kelly (realizador e autor do argumento do filme) acertou na “muche”. Ao construir uma história que gira em torno de um personagem com diversos distúrbios mentais e que cria uma sucessão de acontecimentos bizarros e surpreendentes, Kelly deu ao mundo uma obra cinematográfica incomparável e insuperável. Sinceramente, este é dos poucos filmes que me causou um arrepio na espinha – e não é um filme de terror, atenção! – e que me deixou completamente abananado, como que perdido neste vasto universo.
OK, esta comparação foi demasiado estúpida, mas depois de ver «Donnie Darko», a boca aberta continuou aberta por mais alguns minutos - outra coisa que só acontece com o visionamento de determinados filmes, e que me faz pôr este no topo, junto dos melhores de sempre. E se há fita que merece o desígnio de “filme de culto”, terá de ser, com certeza, «Donnie Darko».
Mas falando de outras coisas (embora seja um bocado difícil porque não consigo articular frases interessantes sobre o filme, o que me parece extremamente injusto devido à soberba qualidade do mesmo… mas enfim, é a minha cabecinha), devo destacar também a interpretação de Jake Gyllenhaal como o protagonista que dá título ao filme. Apesar de sempre ter achado que este ator tem um certo ar estranho que o levaria sempre a ser chamado para interpretar personagens com certos problemas nos miolos, é em «Donnie Darko» que todo o seu “charme” bizarro é elevado ao máximo (porque, obviamente, este é um filme sobre um miúdo completamente “chalado”. Talvez noutros filmes que não sejam sobre esse… tema…, o ar de Gyllenhaal não o favoreça… mas isso é outra história).
Sinto um grande vazio com a feitura desta crítica porque não consegui escrever nada do que eu queria (devido, em parte, ao facto que poderia estar a cometer um gravíssimo ato de “spoileirização” com as minhas palavras), mas só sei mesmo terminar este texto recomendando vivamente este filme. Não é nada do que algum de vós poderá ter visto antes, nem é nada do que algum de vós poderá ver depois… espero eu! «Donnie Darko» já deixou uma marca bem presente no cinema contemporâneo, e de todos os filmes que a malta da minha geração adora (alguns de uma maneira muito excessiva, diga-se), este é dos poucos que me parece ser merecedor de toda a adoração de que é “vítima”. E eu passei a ser mais um dos fãs de «Donnie Darko»!
Nota: * * * * *
Eu sou fa do Donnie Darko, rui. Qual das versoes viste?
E assim, a a versao que saiu no cinema e muito enigmatica e simplesmente nao consegues entender a mitologia do filme atraves dela. Eu quando vi o filme tambem nao percebi grande coisa, mas li sobre ele e teorias e mitologia do filme, o Universo Tangente e tudo o mais. A questao e que vendo a versao que saiu no cinema nao consegues ver nada disso. E o facto de tu dizeres que ele tem problemas mentais e sinal disso, porque ele nao e suposto ter nada disso. Ou melhor, e claro que ele tem problemas com os pais, dificuldade de adaptaçao e tudo o mais, mas ele nao tem esquizofrenia e o que ele ve e real. O Darko e suposto ter poderes psiquicos que o fazem contactar com este tal Frank, que basicamente e um ser do futuro que contacta com ele para que ele salve o universo da destruiçao. Ora, tu vendo a versao do cinema nao percebes nada disso, e reduzes tudo aquilo a esquizofrenia ou coisa assim. Se vires o director's cut vais perceber melhor o filme, mas ainda assim tens de ler sobre o filme, mesmo, e o que nao falta e textos sobre o filme na net. O director's cut corta-te logo a ideia que ele tem esquizofrenia dizendo que os comprimidos que ele tomava eram placebos. Logo, tudo o que lhe aconteceu, o que ele viu, era real. Mas como o filme e complicado de perceber, ele deixou a ideia de ele ser esquizofrenico na versao do cinema, para as pessoas terem uma forma simples de explicar o que acontece no filme.
Enfim, e de facto um excelente filme que merece o culto a volta dele.
Re: Qual foi o último filme que viram ?
Vi a versão de cinema. Não disse que ele era esquizofrénico, mas apercebi-me que, apesar de ele conseguir contactar com o Frank e tudo o mais, ele tem alguns problemas que o impedem de conseguir comunicar bem com os outros, inclusivamente com os seus próprios amigos. Em relação ao filme eu tinha só mais dúvidas em relação ao final, que interpretei da maneira que li em muitos textos da internet, mas que, ao pensar melhor, até poderia ser interpretado de outra maneira, que eu poderia ser considerado herege se me fiasse mais por ela, mas pela versão de cinema consigo ver o filme de duas maneiras diferentes.
Vou ver o filme outra vez muito em breve, mas penso que consegui retirar o essencial do filme. Mas o director's cut é fundamental ser visto, na tua opinião?
Vou ver o filme outra vez muito em breve, mas penso que consegui retirar o essencial do filme. Mas o director's cut é fundamental ser visto, na tua opinião?
Re: Qual foi o último filme que viram ?
Sendo, assim, fui eu que interpretei mal o que disseste. Percebi que quiseste dizer que o que aconteceu no filme foi imaginaçao dele, ou consequencia de uma doença mental. Mas, sim, como disse ele tem problemas de interaçao com os outros, e podes considerar que ele tenha algum problema, mas esquizofrenia nao me parece.rui sousa wrote:Vi a versão de cinema. Não disse que ele era esquizofrénico, mas apercebi-me que, apesar de ele conseguir contactar com o Frank e tudo o mais, ele tem alguns problemas que o impedem de conseguir comunicar bem com os outros, inclusivamente com os seus próprios amigos. Em relação ao filme eu tinha só mais dúvidas em relação ao final, que interpretei da maneira que li em muitos textos da internet, mas que, ao pensar melhor, até poderia ser interpretado de outra maneira, que eu poderia ser considerado herege se me fiasse mais por ela, mas pela versão de cinema consigo ver o filme de duas maneiras diferentes.
Vou ver o filme outra vez muito em breve, mas penso que consegui retirar o essencial do filme. Mas o director's cut é fundamental ser visto, na tua opinião?
Quanto ao ser necessario a visualizaçao do director's cut, acho que e interessante porque alarga o universo do filme e ja que vais ver o filme de novo podias ver essa versao.
Quanto a teres uma posiçao 'herege', nao te preocupes com isso, este filme e daqueles que da para imensas teorias, principalmente com a versao de cinema que e tao vaga que quase podes interpretar de qualquer maneira. O director's cut acho que e mais restrito e nao da tanta margem de manobra, pois vai numa determinada direçao, mas se nao gostares disso tens sempre a outra versao que e mais flexivel.
Re: Qual foi o último filme que viram ?
Pois, pelo que tenho andado a ler cheguei a essa conclusão de que a DC é mais restrita e dá um caminho mais "único" à história. Gosto mais assim de uma complexidade maior como mostra a versão de cinema, mas um dia destes vou ver com certeza a DC. Obrigado! 

Re: Qual foi o último filme que viram ?
The Seventh Seal – 8/10
Voltei a ve-lo, desta vez todo. Consegui aprecia-lo mais desta vez, pois ja esperava o que encontrei, mas ainda assim foi dos que menos gostei do Bergman, juntamente com o The Silence (poderia incluir tambem o Fanny Alexander, mas como nao o vi todo nao seria justo). Os dois tem humor, e embora se encaixe melhor neste filme que no The Silence, prefiro quando o Bergman faz filmes negros e serios, pois ai e que ele e bom.
Este filme foi demasiado leve para um tema tao pesado, mais parecia uma comedia ou uma satira. Ha pessoas que nao gostam e se afastam de filmes pesados, eu e o contrario.
Uma cosia boa, e que ele evoluiu imenso, passando deste e do The Silence para obras primas como o Persona, Cries and Whispers e Autumn Sonata.
Ainda assim, destaco a lindissima cinematografia que nos deu um filme muito bonito de se ver e os temas abordados, que, apesar de ter apreferido uma outra abordagem, nao deixam de ser interessantes por si so.
Voltei a ve-lo, desta vez todo. Consegui aprecia-lo mais desta vez, pois ja esperava o que encontrei, mas ainda assim foi dos que menos gostei do Bergman, juntamente com o The Silence (poderia incluir tambem o Fanny Alexander, mas como nao o vi todo nao seria justo). Os dois tem humor, e embora se encaixe melhor neste filme que no The Silence, prefiro quando o Bergman faz filmes negros e serios, pois ai e que ele e bom.
Este filme foi demasiado leve para um tema tao pesado, mais parecia uma comedia ou uma satira. Ha pessoas que nao gostam e se afastam de filmes pesados, eu e o contrario.
Uma cosia boa, e que ele evoluiu imenso, passando deste e do The Silence para obras primas como o Persona, Cries and Whispers e Autumn Sonata.
Ainda assim, destaco a lindissima cinematografia que nos deu um filme muito bonito de se ver e os temas abordados, que, apesar de ter apreferido uma outra abordagem, nao deixam de ser interessantes por si so.