"Perdas de atores"

[CrissWalker]

Alguma vez ficaram verdadeiramente tristes com a morte de um ator?
Criss: Cory Monteith
Walker: Paul Walker, Angelico Vieira, Francisco Adam

[Rui Santos]

Honestamente não.
Há alguns momentos de choque em alguns casos (Exemplo mais recente o Philip Seymour Hoffman) mas verdadeiramente triste não.

A morte choca sempre um pouco mais quando é inesperada, mas para mim atores são pessoas que sigo a carreira e que gosto mais, mas não os conhecendo pessoalmente até hoje esse sentimento de perda não foi muito violento.

[Grande Guru]

Partilho do mesmo sentimento do Rui

[Cabeças]

Eu fico sinceramente triste pela partida de alguns ícones, pois alguns deles, fazendo parte da minha infância, juventude e idade adulta, fazem também por isso parte de mim, ou pelo menos de uma parte de mim próprio para quem o Cinema é algo muito especial. O sentimento de tristeza é pois tanto pelos actores/pessoas , como por partes da minha vida que embora continuem imortalizadas para sempre em temos de Cinema, deixam de fazer parte da realidade, pelo menos tal como a conhecemos.

Confesso que das partidas que mais me chocou foi a da Solveig Dommartin, a actriz que protagonizou o filme de culto intitulado "As Asas do Desejo". Eu não fazia a mínima ideia que ela tinha morrido, só soube salvo erro há uns dois anos.

É irónico. No filme o "Damiel" (Bruno Ganz) desce dos Céus porque quer experimentar ser humano. E na vida real e involuntáriamente, dez anos depois das Asas do Desejo, a "Marion" (Solveig Dommartin) faz o percurso inverso.

[JoséMiguel]

Bem, um actor ou qualquer figura mediática são emocionalmente distantes para mim, pelo que a sua morte não me afecta minimamente, pois não convivo com eles pessoalmente.

Pelo contrário até desaprovo ética e moralmente, o choradinho que se torna mediático da morte de reis, papas e afins... Exemplos dos meu ídolos serão no séc. XX o Albert Einstein, no séc. XVIII o Isaac Newton e no séc. III A.C. o Eratóstenes. Este último impõe mais respeito por ter vivido há 2300 anos, altura em que calculou o perímetro do nosso planeta Terra, que ele considerava uma esfera, e tal como os cientistas do séc. XXI ele estava protegido do flagelo da religião cristã, que por ainda não ter sido inventada, não tinha lançado os seus efeitos devastadores na evolução científica, conhecidos como "Idade das Trevas".

Mas nem por esses craques da ciência que admiro, a sua morte me afecta, quanto mais princesas Dianas e tretas do "God save the Queen".

A razão pertinente por que estou a reponder ao tópico, é porque houve efectivamente dois actores de cinema, cuja morte já comentei aqui e me fizeram ficar triste.

São dois actores homens, um velho e outro criança, que morreram após os filmes em que representaram a própria morte.

A 1ª situação é o Paperhouse:

http://forum.dvdmania.org/viewtopic.php?f=11&t=47489

A 2º situação é o Soylent Green:

http://forum.dvdmania.org/viewtopic.php?f=11&t=48954

No primeiro caso o rapaz suicidou-se saltando de uma janela do hospital, durante as filmagens do filme a seguir ao Paperhouse (onde ele representou um menino a morrer), no segundo caso o actor velhote morreu 12 dias depois de ter representado um personagem a morrer através de eutanásia.

Pelas boas interpretações cinametográficas dramáticas, ter lido as curiosidades no wikipédia, deixou-me triste em ambos os casos.