Interstellar (2014) - Christopher Nolan

[Lorde X]

E há mais coisas:

- Os robôs têm uma forma algo estranha que não parece muito funcional, incluindo o próprio material que se assemelha a metal. Apesar de se desdobrarem o material de que são feitos aparente ser rígido, pouco adaptável e com pouco atrito. É um estranha a forma como se movimentam. Qualquer animal, e há-os de muitas maneiras, parece superior.
Em termos de conceção são demasiado simples: 4 colunas em forma de paralelipipedo que se articulam. Não têm grande atrativo visual na minha maneira de ver.

Terá sido para homenagear os monólitos do 2001. Concordo contigo quanto à questão da funcionalidade, mas até os achei atraentes visualmente, isto também porque tinham uma aparência singular.

- As ondas. Então eles não sabem que se sucedem umas às outras?
Ficam no conversa em vez de fugir. Primeiro o instinto de sobrevivência, depois o resto.

Sim também concordo, embora resalve que por vezes as pessoas em situações de stress não se comportam de forma muito racional...

-

A história não faz sentido pois é como a história do ovo e da galinha. O que apareceu primeiro?
Se ele não tivesse feito de fantasma não ia e se não fosse não teria havido fantasma ----» não faz sentido ----» nunca teria ido nem nunca teria sido fantasma

Sim, mas todos os filmes que envolvem

viagens no tempo, acabam por ter esses paradoxos temporais

[Musicslave]

não vou acrescentar nada ao que já foi aqui escrito, mas gostei de ver o debate de algumas teorias.

começando do inicio, já estava à espera de excelentes interpretações, mas estas acabaram por superar as expectativas.
o Matthew esteve soberbo, as suas interacções com a filha e principalmente a cena no quarto foram bem fortes e com uns diálogos intensos. mas destaco tambem a cena em que ele vê os videos.. mas os outros actores também não ficam atrás. A Anne esteve também muito bem e a Jessica idem, se bem que queria ter visto mais do personagem.
como já aqui disseram a relação pai-filhos é o cerne do filme e o cgi esta la para complementar e não o contrario.
a imagens do espaço estavam soberbas, em especial aquele buraco negro.
claro que a ost esteve extraordinária, fiquei arrepiado na cena em que o Matt parte para o espaço.. de realçar também a falta de som em certas alturas..
os dilemas vividos no espaço foram/sao pertinentes e foram bem explorados, e apanharam-me de surpresa com o aparecimento de um certo actor..
apesar de estar avisado, outro choque foi ter percebido que a determinada altura tinham passado varios anos e um homem tinha estado sozinho no espaço

quanto à história. foi muito boa, não caíram no erro de mostrar demasiado dos problemas na Terra, o problema é este e agora siga em frente, mostraram a desolação mas sem excessos. no espaço tudo foi belo e no ritmo certo dando tempo para contar tudo de forma pausada sem grandes correrias.

agora em spoiler

achei demasiado apressado a transição do Matthew, ora encontra a NASA e sem pestanejar ja estamos no espaço, ficou a falta mais tempo aqui.
o final propriamente dito encheu-me as medidas, afinal não sabemos "nada" sobre o que nos foi mostrado e por isso não podemos dizer que foi mal feito, etc. mas tenho que concordar que a teoria da estante podia ser um pouco menos fantasiosa, alem disso correu tudo demasiado bem, ele caiu no buraco e milagrosamente foi parar ao quarto, esperava maior dificuldade. quanto ás teorias espaço tempo é um beco sem saída, se ele não fosse ao quarto ela não sabia, mas ela não sabemos ele nunca ia ao quarto para lhe contar, outra coisa que me ficou atravessado foi o "stay", afinal significa o quê? não percebi.
depois ele acorda e passam 5 min . até ao final? tudo bem que ele so tinha prometido à filhas que iria regressar, mas foi tudo apressado, pedia-se mais uns 10 min. para maior interacção à filha, ao mundo, ao filho que ainda podia estar vivo e até ao reencontro com a amiga.

resumindo, foi um filme longo, mas não se dá pelo tempo passar e até devia ter tido mais uns minutos, interpretações soberbas e uma historia a condizer. expectativas em alta e não saíram defraudadas
filme do ano

8.5 ou 9/10

[NFCDS]

Não li os últimos post´s por causa dos spoilers, por isso, pergunto: alguém viu no IMAX?

[LeMarquisDeSade]

Já vi o filme, mas gostava de saber a opinião de alguém que tenha visto em IMAX.

Se valer a pena, estou a pensar rever o filme, até porque na sessão a que assisti no Oeiras Parque, fui presenteado com um grupo de 7-8 imberbes adolescentes na fila atrás de mim, betinhos da linha, que foram libertados pelos seus adoráveis papás no Oeiras Parque com 20€ no bolso e muita vontade de me destruir o visionamento do filme.

Este é um problema cada vez mais aflitivo e começo a ter receio de entrar numa sala de cinema, pois não admito conversas e acabo sempre a chatear-me com crianças e adultos (a falta de maturidade é transversal), uma vez que o nível de falta de civismo e labreguice da sociedade Portuguesa atingiu níveis estratosféricos. Em última análise, eu é que fico a perder, pois perco a concentração ao mandar calar estes baldes.

Bem sei que o filme é para maiores de 12, mas quem são os labregos, sim é mesmo este o nome, que lançam estas pestes com 12-14 anos (ou menos?!) sozinhas e desacompanhas numa sala de cinema, para ver um filme complexo sobre Ficção Científica, como se de um recreio se tratasse?

É óbvio que passados 10 minutos já estavam entediados com a falta de eye candy e barulho. A culpa é dos Pais, como é óbvio.

[lud81]

- As ondas. Então eles não sabem que se sucedem umas às outras?
Ficam no conversa em vez de fugir. Primeiro o instinto de sobrevivência, depois o resto.

Hã? Eles não ficaram na conversa, os motores da nave ficaram inundados e tiveram que esperar que secassem. "Por acaso" ( ) o tempo que demoravam a secar era quase exactamente o tempo entre ondas.


Noutro assunto, o final do filme não é assim tão fantasioso como o pintam. Ok, é um conceito estranho, mas não completamente fantasioso. O que eles fizeram foi imaginar um mundo com mais de 4 dimensões de espaço-tempo, um conceito bastante fácil de fazer teoricamente. O truque aqui foi mostrá-lo visualmente. E tal como um ser num mundo a 3 dimensões físicas (nós, por exemplo) consegue ver um mundo a 2 dimensões (um plano) na sua plenitude, a teoria aqui é que um ser num mundo com mais de 4 dimensões de espaço-tempo, conseguirá "ver" as 4 dimensões de espaço-tempo na sua plenitude, o que implica ver o tempo na sua plenitude, que é o que acontece dentro do chamado tesseract no final do filme.

E ele não foi parar ao quarto da filha por acaso, o tesseract era apenas o quarto da filha, por construção, só que era o quarto da filha em toda a extensão do tempo. Cada "divisão" naquele espaço-tempo era um instante diferente do mesmo espaço físico tridimensional. Foi construído assim pela humanidade do futuro longínquo depois de dominar as dimensões superiores. Basicamente aquilo foi uma visualização de um espaço tridimensional ao longo do tempo, em simultâneo. Um espaço definido em coordenadas (x,y,z,t), em que x, y, z são o espaço e t é o tempo que aqui está completamente acessível numa certa extensão. x, y e z estão limitados ao espaço do quarto da filha, e t deve estar limitado ao tempo de vida da filha, mas qualquer das 4 coordenadas pode ser acedida por Cooper dentro dos limites definidos. Nada nas equações matemáticas da física impede isto de acontecer. O tempo é uma variável como outra qualquer nas equações e teoricamente, pode assumir qualquer valor. O filme não faz mais do que visualizar esse conceito.

Edit: eu vi em IMAX e sinceramente não estou rendido ao formato. Acho que teria tido a mesma experiência numa sala qualquer com o mínimo de qualidade e um ecran grande.
Uma coisa que me chateou é um problema em todas as salas de cinema do país. Como têm sempre luzinhas acesas (sejam as obrigatórias luzes que indicam as portas de saída, sejam outras quaisquer) as salas não são completamente escuras e isso estraga o equilíbrio de cores do filme. Na sala IMAX ao início não conseguia deixar de reparar que nos cantos do ecran (e os cantos são grandes...) as cores eram esbatidas, os pretos tornavam-se cinzentos e por aí adiante. Ao fim de um certo tempo, deixei de reparar nisso, mas reparo nisso em todos os ecrans de cinema. Há muita luz externa que estraga um pouco a imagem dos filmes.

Se se recomenda ver em IMAX... o Nolan certamente que recomenda. E muito espectador deverá recomendar também. Eu, sinceramente, acho que não é tão cedo que volto ao IMAX. Além de custar 10€ não vejo nenhuma melhoria na experiência comparado com qualquer outra boa sala.

[NFCDS]

Já vi o filme, mas gostava de saber a opinião de alguém que tenha visto em IMAX.

Se valer a pena, estou a pensar rever o filme, até porque na sessão a que assisti no Oeiras Parque, fui presenteado com um grupo de 7-8 imberbes adolescentes na fila atrás de mim, betinhos da linha, que foram libertados pelos seus adoráveis papás no Oeiras Parque com 20€ no bolso e muita vontade de me destruir o visionamento do filme.

Este é um problema cada vez mais aflitivo e começo a ter receio de entrar numa sala de cinema, pois não admito conversas e acabo sempre a chatear-me com crianças e adultos (a falta de maturidade é transversal), uma vez que o nível de falta de civismo e labreguice da sociedade Portuguesa atingiu níveis estratosféricos. Em última análise, eu é que fico a perder, pois perco a concentração ao mandar calar estes baldes.

Bem sei que o filme é para maiores de 12, mas quem são os labregos, sim é mesmo este o nome, que lançam estas pestes com 12-14 anos (ou menos?!) sozinhas e desacompanhas numa sala de cinema, para ver um filme complexo sobre Ficção Científica, como se de um recreio se tratasse?

É óbvio que passados 10 minutos já estavam entediados com a falta de eye candy e barulho. A culpa é dos Pais, como é óbvio.

É horrível!
É das piores coisas que me podem acontecer numa sala de cinema, por isso é que até estou disposto a dar os 10€ no IMAX...

[Musicslave]

lud, esta é para ti

o tesseract é apenas o quarto da filha, mas quando o Cooper vai para o buraco negro, ele cai exactamente no sitio ideal.
ou foi facilitismo ou esta-me a escapar algo. sim, os humanos criaram aqui, mas o buraco negro não vai dar especificamente àquele quarto, ou vai?

[lud81]

lud, esta é para ti

o tesseract é apenas o quarto da filha, mas quando o Cooper vai para o buraco negro, ele cai exactamente no sitio ideal.
ou foi facilitismo ou esta-me a escapar algo. sim, os humanos criaram aqui, mas o buraco negro não vai dar especificamente àquele quarto, ou vai?

Pois... há aí alguma "creative licence", ou facilitismo como lhe chamas. Uma coisa que não abordei e me faz confusão, mas escolho ignorar pela tal "suspension of disbelief" é: como é que o Cooper sai do buraco negro e volta para Saturno? É que o wormhole e o buraco negro (baptizado Gargantua no filme) não são a mesma coisa. É dito no filme que o wormhole está estável porque está a ser "alimentado" pelo Gargantua, mas Gargantua não deixa de ser um buraco negro... E segundo a teoria, quando se passa para lá do event horizon de um buraco negro, não se consegue regressar, porque a alta distorção do espaçotempo (gravidade) faz com que a velocidade de escape seja superior à da luz. Mas o que o filme sugere é que o tesseract foi construído e colocado no centro de Gargantua, ou seja, na singularidade. E como, pela teoria, numa singularidade o espaçotempo é infinitamente distorcido, talvez seja isso que o tesseract é, basicamente um aproveitamento dessa distorção espaçotemporal, hehe. Mas como é que ele volta para o wormhole para regressar a Saturno? I don't know! Talvez haja alguma teoria na net que explique algo que me escape, mas ainda não li.

[Musicslave]

pois.. eu tambem não liguei muito a esse facto de ele ter voltado a saturno, pensei que se os humanos do futuro são capazes de criar um wormhole então tambem o podem de alguma forma fazer regressar.
e nisso o filme torna-se ainda mais interessante porque não responde literalmente a tudo, faz imaginar e isso é bom

[THX]

A primeira coisa que quero dizer sobre o último filme dos manos Nolan é que não é um filme fácil.
Digo, sem dúvida nenhuma a pairar na minha cabeça, que "Interstellar" não é filme para se ver uma vez para o compreender a 100%. É claramente um filme para ser visto, revisto e revisitado várias vezes ao longo dos anos. Isto, claro está, para quem quiser realmente entender bem o que acabou de ver.

Após ter saído da sala de cinema percebi que cada vez gosto mais do "2001 - A Space Odissey", o tal filme tão injustamente criticado e incompreendido por tanta gente. Agora, após quase 47 anos, aparece finalmente um filme que poderá passar pelo mesmo fenómeno que esse clássico de Kubrick - o ser amado e/ou odiado pelo público.

"Interstellar" é daqueles filmes que vai dar muito que falar por deixar muitas FAQ em aberto, mas principalmente por ser um filme de obrigatória dissecação exaustiva de forma a se obter aquele sentimento de realização por termos finalmente entendido bem o filme no seu TODO.
E para quem quiser ir verdadeiramente ao fundo das questões cientificas que o filme levanta/apresenta aconselho as pessoas a fazerem isso com uma enciclopédia debaixo de um braço e um DVD sobre o "Cosmos" no outro.

Pessoalmente acho que com 165.000.000$00 Nolan complicou demais um filme, que apesar de bom, poderia ter sido muito melhor. Estamos a falar de muito dinheiro e de muita complicação, e isso num filme não é muito bom. Correu bem com "Inception" mas penso que aqui nem por isso.
Lembrei-me logo de "Avatar" do Cameron, um filme de fácil compreensão e perfeitamente acessível a qualquer criança de liceu, e que conseguiu triplicar o astronómico orçamento de 237.000.000$00.

A primeira impressão que eu tive do filme é que está mal distribuído nas suas partes, ou seja, tem partes um pouco lentas que não o deveriam ser e vice-versa. Visualmente o filme está de parabéns, mas o argumento está exageradamente elaborado que se chega a um ponto em que a nossa própria mente parece não acompanhar as ideias e todo o enredo que o realizador tenta mostrar.

Vou comentando mais à medida que tenho tempo.

[lud81]

Não acho que o Interstellar deixe assim tanta coisa por explicar. O 2001, sim, esse não explica nada... É preciso mesmo juntar as peças do puzzle visual que esse filme é.
Interstellar explica praticamente tudo, e por palavras, tal como Inception já o havia feito. Nolan usa muito a chamada "exposição", deixa a lógica interna dos seus filmes toda explicadinha e arrumada.

[Cabeças]

Aí vamos outra vez...

Eu por mim estou mesmo ansioso por ver o filme. Apre!

[Musicslave]

concordo com o Lud, o filme deixa pouco por explicar
e tambem não concordo que o filme não seja equilibrado no ritmo, para mim assim é que está bom, começa lento e vai ganhando velocidade até atingir o climax, e o lento não é necessariamente mau, apenas vai desenvolvendo relação que são o nucleo do filme

[Lorde X]

O Baptista Bastos costumava perguntar aos entrevistados onde é que estavam no 25 de Abril. Acho que antes de comentar qualquer filme de FC, mas ainda mais este, é legítimo perguntar: "o que achaste do 2001?"

Para mim quanto maior o número de explicações, menor a poesia... Isso não quer dizer que goste de histórias em aberto, mas basta que sejam deixadas pistas que permitam perceber de forma inequívoca. Este filme tem explicações a mais o que só o desvaloriza.

Concordo com o thx quanto ao ritmo do filme.. Demorou-se muito em cenas acessôrias e tratou apressadamente cenas esse.nciais.

[paupau]

Mais um que acha que o filme são dois primeiros atos excelentes e o último para o fraquinho, quase um 2001 a cair num buraco negro chamado Contacto. Gostei muito de toda a parte científica a explorar os limites do que conhecemos e a imaginar uma próxima fronteira ligada aos wormholes e aos buracos negros. A minha mente esteve a correr em várias direções e deslumbrada durante 3h e só por isso gostei bastante do filme. O visual de cenas como a navegar o wormhole ou o event horizon acho que ficarão gravadas durante um largo tempo na minha cabeça.
Contudo, não gostei de algumas coisas.

O tratamento dado à personagem da dra Amelia, capaz de sacrificar tudo pelo Amor a um cromo qualquer perdido no terceiro planeta. Afinal, termina o filme sozinha a executar o plano B. A personagem do Matthew passa por dilemas semelhantes e não cai nesse "buraco negro". Uma desigualdade de géneros a que pensei que um filme minimamente inteligente como este escaparia.
TUDO o que está ligado ao Dr. Mann (surpresa no casting, não fazia ideia). Pareceu-me que foi apenas uma muleta narrativa para criar drama e apresentar uma espécie de vilão. Estou convencido que é possível criar uma versão do filme que passe do planeta aquático direto po event horizon sem que não se perca nada realmente importante. Preferia que tivesse sido gasto esse tempo em teorias científicas.
A parte do tesseract tem bastante de ridículo. Já temia um novo Contacto, mas há vários dados e ideias atravessadas para me conquistar, mas não totalmente. Continuo por perceber que salto quântico no conhecimento humano seria transmitido pelo relógio. Dá mesmo a entender que são três ou quatro movimentos que se repetem. Mas como estamos a falar de conhecimentos que a Humanidade ainda não possui, aceita-se pelo menos. Podia estar melhor.
Uma que não me convenceu foi a evolução na engenharia humana após a resolução do problema da gravidade. Construir uma "garagem" como a ISS é o que é e em poucas décadas (a Murph ainda era viva) já havia estações saídas do Mass Effect/Vanquish?
O filme só ganhava em largar relógios e estantes. Agora a visualização deste conceito está fabulosa. Inception ao quadrado.
A passagem a astronauta não me incomodou. Já tinha sido piloto da NASA, que era agora algo clandestino e já tinham sido enviados 13 antes dele. Foi estar no local certo à hora certa. A passagem no 2001 é bem mais abrupta
A parte do Stay pareceu-me mais uma mensagem à Murph adulta para "aguardar" até se decidir a pegar o relógio. A Murph jovem é que interpretou de outra forma. Já agora, a estrutura do filme pareceu-me um dos aspetos mais positivos do filme. Já que se fala de wormholes, a narrativa também tem um aspeto circular, ou em donut ou em espiral com os acontecimentos a terem ligações subtis entre si de uma forma muito bonita -as caretas em falso documentário saídas do Band of Brothers - etc, etc. Tenho a sensação que será um filme muito bom para rever para reparar nestes pormenores todos.

Outros destaques de delírio: uma gravidade tão forte que transforma um pé de água em tsunamis e ... nuvens congeladas!

Por último, vi em IMAX e a imagem não foi nada de especial, nada de 70 mm, era um dcp e vai com sorte. Notou-se logo no início com o carro a percorrer o milheiral, em que se notavam alguns artefatos. Depois habituei-me. Mas não era tão definida como noutros filmes. Agora o som! Momento alto: quando a nave vai a descolar e as cadeiras até tremem com as vibrações. De repente o segundo módulo solta-se e foi como entrar no vácuo. Os ouvidos até estalaram como quando há diferenças de pressão. Brutal, mesmo!
Mesmo com bastante palermice pelo meio, gostei muito do filme. Um bom representante de FC à séria.