Boyhood (2014) - Richard Linklater

[elfaria]

Vi e gostei (mas não muito) 7/10 pela originalidade da ideia
O resto está tudo dito nos comentários acima

[pedrojamess]

Gostei mas esperava MUITO mais, "Boyhood" tinha tudo ao seu alcance para ser uma obra-prima fantástica capaz de despertar nostalgia e várias emoções no espectador, contudo decidiu ser um filme normal mas com um conceito diferente. Antes de ver, pensava que ia assistir ao filme da minha vida, que me iria despoletar recordações de criança e fazer reviver esses momentos mas logo após os primeiros 15 minutos esta longa metragem revelou-se agradável mas sem sabor, saliento outra crítica para o personagem principal, cujo este poderia expressar mais emoções em vez de parece a versão masculina da Kristen Stewart em "Twilight", creio que este aspeto não seja culpa do protagonista mas sim do próprio argumento que o limita a agir sem emoções.
Vai tornar-se num agradável filme para os estudantes do 2º e 3º ciclo do ensino básico abordarem a puberdade e elementos circundantes a este género.

Nota: 6/10
Médio, não é mau mas não é suficientemente bom para ser um dos melhores do ano, tinha potencial para ser o "filme das nossas vidas" mas foi desperdiçado porém tenho de salientar que "Boyhood" se revelou como um projeto diferente do habitual e complexo na sua execução, talvez isto já mereça a visualização de alguns espectadores.

[Rui Santos]

Vi hoje o filme, e concordo com muito do que aqui foi escrito.
É um filme demasiado normal, sem que nada lhe faça dar aquele click que o cinema por vezes dá. Dá um prazer imenso ver a história a desenrolar-se, é muito bem realizado e o tiques de Linklater estão no filme...
Falta-lhe paixão e garra de uma história que podia ser "menos" normal.

A ideia de que a protagonista é uma gaija azarada com os homens é um pouco levada à exaustão...
Não podia ao menos o segundo homens de quem se divorcia não ser alcoólico como o primeiro?

Existem personagens que são demasiado secundários e que não se percebe o que acrescentam... se calhar por não aparecerem em vários anos, isso foi obrigatório. Gostava de ter visto mais da irmã, o filme é demasiado centrado nele.
Gosto mesmo muito do papel o Ethan Hawke, que me parece roubar muitas das cenas onde entra.

Filme agradável, sem alcançar imho a genialidade da trilogia do Linklater. 7/10

[pedrojamess]

O filme mais medíocre do ano, não consegue ser bom nem consegue ser mau, não desperta emoção nem nostalgia, o protagonista parece uma versão ainda mais inexpressiva da Kristen Stewart, é ao observar o seu favoritismo que reparo que os "Oscars" são a cerimónia mais hipócrita e m*rdosa do ano, "Boyhood" só merece a nomeação para "Melhor Realizador".

[THX]

Sendo assim..."Birdman" forever!!
(Yes,yes, vai ganhar caraças, pelo menos tem tudo para isso.)

Se "Gravity" não ganhou no ano passado pode ser que este ano a academia se consiga redimir e dar de vez a estatueta a um realizador mexicano. Se tal não acontecer já cheira a um tipo de xenofobia.

[hsintra]

Ainda não vi o Birdman, The Imitation Game, Theory Of Everything, American Sniper, Selma e Whiplash, mas se estes forem minimamente bons, facilmente merecem mais que o Boyhood ou o The Grand Budapest Hotel...e pelo que tenho ouvido/lido o Birdman destaca-se pela positiva.

O Boyhood tem uma coisa boa, a forma como foi feito, ao longo dos anos, não foi uma tarefa fácil e há que dar aqui o mérito por essa tarefa (Melhor Realizador era justo). De resto, acho que o filme teve um hype exacerbado, demasiado overrated, porque no fundo, nem é nada de especial...uma história vulgaríssima, que podia ser qualquer um de nós, sem a intensidade devida (e merecida), e tirando a realização, poucos pontos positivos encontro mais.

Mas como nunca compreendi bem os critérios de Hollywood e da passadeira vermelha, nem liguei muito aos mesmos...já não digo nada.
Confesso que, salvo algumas excepções, há por parte de Hollywood uma certa "xenofobia" (como o THX bem lhe chamou) de dar prémios a realizadores latinos (demorou muitos anos para serem reconhecidos os actores negros)...a ver vamos...mas de facto, nem o Boyhood, nem o The Grand Budapest Hotel são merecedores do prémio de melhor filme.

[PanterA]

http://www.hollywoodreporter.com/race/c ... der-770839

O timming é que pronto.

[Samwise]

Gostei - até gostei muito, é compreensivelmente um filme muito sedutor por uma série de razões, e mesmo não estando talhado "de propósito" para os óscares, é o mais sério concorrente do Birdman para as categorias de filme e realizador. Não me surpreendia nada se houvesse uma divisão a este respeito. Se o Birdman é uma seta de cupido dirigida ao coração dos profissionais do espectáculo, o Boyhood é um ensaio sobre o tempo (podia chamar-se "Breve História do Tempo" ) composto a partir do seio de uma família de classe média americana, com a qual toda a gente, de uma forma geral, consegue encontrar pontos de identificação. As raízes do "american-dream" cruza-se com a fase do crescimento que medeia entre a criança e o adulto, e se por um lado as 3 horas de filme não chegam para satisfazer as nossas curiosidades todas (há muito que fica por contar, por dersenvolver, por concluir), o facto de sabermos que a fronteira do tempo passa para lá da encenação, e foca o crescimento/envelhecimento real dos protgonistas/actores acrescenta uma dimensão muito mais profunda àquilo que de outras forma seria um filme pouco mais do que banal. É bem possível que daqui a 12 ou 13 anos possamos contar com um "Adulthood" - o conceito é demasiado apelativo para ser largado assim, sem uma continuação, e tendo em conta o que o Linklater já fez com um outr projecto...

9/10

[Evil_Djinn]

Gostei - até gostei muito, é compreensivelmente um filme muito sedutor por uma série de razões, e mesmo não estando talhado "de propósito" para os óscares, é o mais sério concorrente do Birdman para as categorias de filme e realizador. Não me surpreendia nada se houvesse uma divisão a este respeito. Se o Birdman é uma seta de cupido dirigida ao coração dos profissionais do espectáculo, o Boyhood é um ensaio sobre o tempo (podia chamar-se "Breve História do Tempo" ) composto a partir do seio de uma família de classe média americana, com a qual toda a gente, de uma forma geral, consegue encontrar pontos de identificação. As raízes do "american-dream" cruza-se com a fase do crescimento que medeia entre a criança e o adulto, e se por um lado as 3 horas de filme não chegam para satisfazer as nossas curiosidades todas (há muito que fica por contar, por dersenvolver, por concluir), o facto de sabermos que a fronteira do tempo passa para lá da encenação, e foca o crescimento/envelhecimento real dos protgonistas/actores acrescenta uma dimensão muito mais profunda àquilo que de outras forma seria um filme pouco mais do que banal. É bem possível que daqui a 12 ou 13 anos possamos contar com um "Adulthood" - o conceito é demasiado apelativo para ser largado assim, sem uma continuação, e tendo em conta o que o Linklater já fez com um outr projecto...

9/10

É de facto interessante pensar nos 12 anos necessários para se fazer um filme com o Boyhood, mas quando retiramos esse "ingrediente" penso que o filme junta-se a uma lista de filmes que já nos mostrou o envelhecimento de um personagem ao longa da vida.
Agora assistirmos ao envelhecimento "em tempo real" de um personagem é de facto um toque fantástico e engrandece muito o filme, mas se o filme não tivesse sido filmado desta forma, questiono-me se este filme teria o mesmo impacto.

Falta dizer que no género de Coming-of-age film, este entra directamente para o topo pela Naturalidade dos acontecimentos.

[Asgaard]

Gostei - até gostei muito, é compreensivelmente um filme muito sedutor por uma série de razões, e mesmo não estando talhado "de propósito" para os óscares, é o mais sério concorrente do Birdman para as categorias de filme e realizador. Não me surpreendia nada se houvesse uma divisão a este respeito. Se o Birdman é uma seta de cupido dirigida ao coração dos profissionais do espectáculo, o Boyhood é um ensaio sobre o tempo (podia chamar-se "Breve História do Tempo" ) composto a partir do seio de uma família de classe média americana, com a qual toda a gente, de uma forma geral, consegue encontrar pontos de identificação. As raízes do "american-dream" cruza-se com a fase do crescimento que medeia entre a criança e o adulto, e se por um lado as 3 horas de filme não chegam para satisfazer as nossas curiosidades todas (há muito que fica por contar, por dersenvolver, por concluir), o facto de sabermos que a fronteira do tempo passa para lá da encenação, e foca o crescimento/envelhecimento real dos protgonistas/actores acrescenta uma dimensão muito mais profunda àquilo que de outras forma seria um filme pouco mais do que banal. É bem possível que daqui a 12 ou 13 anos possamos contar com um "Adulthood" - o conceito é demasiado apelativo para ser largado assim, sem uma continuação, e tendo em conta o que o Linklater já fez com um outr projecto...

9/10

Concordo plenamente, acho que o filme tem algo especial que me agarrou, o mesmo aconteceu com os "before's", que eu não sei explicar muito bem o que é.
Sim, adorava voltar a ter noticias do GTO preto.