A última série que viram... (ou andam a ver...)

[drakes]

O melhor é mesmo a conexão entre o Tenant e o Sheen, pelo que agora comecei o Staged.
Apenas um (muito divertido) episódio até agora, pelo que não opino ainda.

Em paralelo estou a rever a primeira temporada do South Park e comecei o Big Little Lies (mas ao fim de 2 episódios estou a achar que pode ter sido um erro).

O Staged foi brilhante, ambas as temporadas.
Tenant e Sheen, juntos, mesmo por Zoom, são uma das melhores duplas possíveis.
E os episódios são escritos optimamente.

https://www.imdb.com/title/tt12369754/



O Big Little Lies foi péssimo, filme esticado a série. Melodrama directo para vídeo que levou o tratamento de luxo.

Staged achei a segunda temporada brilhante, achei que eles estão mais entrosados, assim como o papel das esposas está mais engraçado, como não estou vendo muita coisa deve ser a melhor série que vi este ano até aqui.

[Strangelove]

Às vezes basta ver uma muito boa.

[drakes]

Às vezes basta ver uma muito boa.

Nesses dias olhando a lista do rotten das 75 maiores notas me interessou apenas :
Russian Doll 2 temporada
Severence - apple +
the essex serpent apple +
THE BOYS: SEASON 3 (2022) amazon
PREHISTORIC PLANET: SEASON 1 apple + .

Talvez
THE LEGEND OF VOX MACHINA: SEASON 1 amazon


Mas mesmo isso tá bem enrolado de ver...

[drakes]

Primal retornou...há uma expansão do universo agora com novas tribos e animais...tudo fora do contexto histórico, mas a animação continua excelente.

[Samwise]

Durante o último mês vi as cinco temporadas do The Wire, um bocado a reboque das "comemorações" dos 20 anos da série.

Tinha visto há anos apenas a primeira temporada e, tendo achado boa, não considerei que trouxesse nada de particularmente novo ao que já se havia feito para televisão e cinema dentro do género. O coro de elogios e a aceitação universal que o produto foi acumulando com o passar do tempo levaram-me a reconsiderar a abordagem e a partir para uma nova tentativa.

Valeu a pena. Cada temporada acrescenta várias camadas, visões e perspectivas sobre a cidade (Baltimore, talvez A grande personagem da série) e sobre os protagnistas, que em conjunto, vão construindo e enriquecendo o bolo. Mantenho que não há nada de particulamente inovador, mas a visão abrangente e a conjugação de perspectivas é em si inovadora.

Parece tudo uma grande experiência social multicamadas, em versão compacta, a desenrolar-se realisticamente, e sem tendenciosismos, à frente dos nossos olhos.

É daquelas que deixa enormes saudades quando termina, e que sabemos que vai ficar na memória durante muito tempo.

[drakes]

Love, death + robots terceira temporada - assisti todos de uma vez, gostei principalmente do E2
Bad Travelling e do e09 Jibaro ...mas esse achei mais interessante que os outros, claro vai ter o que gosta mais e menos...

[Cabeças]

Durante o último mês vi as cinco temporadas do The Wire, um bocado a reboque das "comemorações" dos 20 anos da série.

Tinha visto há anos apenas a primeira temporada e, tendo achado boa, não considerei que trouxesse nada de particularmente novo ao que já se havia feito para televisão e cinema dentro do género. O coro de elogios e a aceitação universal que o produto foi acumulando com o passar do tempo levaram-me a reconsiderar a abordagem e a partir para uma nova tentativa.

Valeu a pena. Cada temporada acrescenta várias camadas, visões e perspectivas sobre a cidade (Baltimore, talvez A grande personagem da série) e sobre os protagnistas, que em conjunto, vão construindo e enriquecendo o bolo. Mantenho que não há nada de particulamente inovador, mas a visão abrangente e a conjugação de perspectivas é em si inovadora.

Parece tudo uma grande experiência social multicamadas, em versão compacta, a desenrolar-se realisticamente, e sem tendenciosismos, à frente dos nossos olhos.

É daquelas que deixa enormes saudades quando termina, e que sabemos que vai ficar na memória durante muito tempo.

Mau Samwise! Mau Samwise!

[mansildv]

Durante o último mês vi as cinco temporadas do The Wire, um bocado a reboque das "comemorações" dos 20 anos da série.

Tinha visto há anos apenas a primeira temporada e, tendo achado boa, não considerei que trouxesse nada de particularmente novo ao que já se havia feito para televisão e cinema dentro do género. O coro de elogios e a aceitação universal que o produto foi acumulando com o passar do tempo levaram-me a reconsiderar a abordagem e a partir para uma nova tentativa.

Valeu a pena. Cada temporada acrescenta várias camadas, visões e perspectivas sobre a cidade (Baltimore, talvez A grande personagem da série) e sobre os protagnistas, que em conjunto, vão construindo e enriquecendo o bolo. Mantenho que não há nada de particulamente inovador, mas a visão abrangente e a conjugação de perspectivas é em si inovadora.

Parece tudo uma grande experiência social multicamadas, em versão compacta, a desenrolar-se realisticamente, e sem tendenciosismos, à frente dos nossos olhos.

É daquelas que deixa enormes saudades quando termina, e que sabemos que vai ficar na memória durante muito tempo.

Mau Samwise! Mau Samwise!

Achei a série incrível

[Samwise]

That's a GREAT BOX!

Agora é ver isso de uma ponta à outra non-stop.

[Samwise]

Na sequência do The Wire, ando ver o We Own This City, uma mini-série criada pelo mesmo mentor do projecto inicial, o David Simon, e que funciona quase como uma espécie de season adicional a essa outra série, já que é mais uma camada/perspectiva sobre Baltimore através do olhar das forças policiais. Desta feita esse olhar incide sobre a corrupção dentro da polícia, e por esta via a série herda também um pouco do trabalho desenvolvido pelo realizador Sidney Lumet, nos filmes Serpico, Prince of the City, e Q&A.

A figura em destaque é interpretada por Jon Bernthal, num papel que parece ter sido feito à sua medida, já que aproveita todo o potencial explosivo de uma personagem intensa, permanentemente à beira da explosão emocional, que é ao mesmo tempo o profissional mais admirado e venerado da força, com um currículo recheado de sucessos, e um polícia corrupto até à medula, sob investigação apertada pelo FBI (andará próximo da personagem interpretada por Nick Nolte no Q&A, embora com outro contexto de actuação). Para quem apreciar as características deste actor, que já foi o The Punisher nas séries da Marvel, está aqui porventura o seu melhor trabalho.

Em termos de linguagem narrativa, a série representa um salto em relação ao The Wire, já que mistura/baralha de foram exímia períodos temporais distintos, quase sem dar pistas ao espectador, e vai pulando no espaço e no tempo ao mesmo tempo que vai construindo e revelando o panorama geral. Ao princípio causa alguma confusão, mas depois este modelo torna-se uma mais valia pela forma como nos obriga a ligar as peças. Por outro lado, as personagens são bastante "áridas", e a série não deixa forma de construir elos de entendimento e identificação com nenhuma, nem com os supostos "bons da fita" - nada a ver com o The Wire por este lado. Ainda assim, alguns dos actores do The Wire aparecem em papeis diversos espalhados pela série, e trazem consigo um mínimo de aconchego saudosista.

https://www.imdb.com/title/tt14192504
https://en.wikipedia.org/wiki/We_Own_This_City

[nimzabo]

Fiquei curioso com a Dopesick.
Alguém conhece?

[Samwise]

Desta feita esse olhar incide sobre a corrupção dentro da polícia, e por esta via a série herda também um pouco do trabalho desenvolvido pelo realizador Sidney Lumet, nos filmes Serpico, Prince of the City, e Q&A.

Episódio 5.

[drakes]

House of the Dragon
https://www.imdb.com/title/tt11198330/

Spin off, eu achei bem mais fraco que o primeiro Game of thrones, apesar de achar que escolheram bem o elenco, o texto lá não achei muito esperado,mas veremos o segundo para ver onde vai dar.

[Samwise]

House of the Dragon
https://www.imdb.com/title/tt11198330/

Spin off, eu achei bem mais fraco que o primeiro Game of thrones, apesar de achar que escolheram bem o elenco, o texto lá não achei muito esperado,mas veremos o segundo para ver onde vai dar.

Acho é prematuro estar a ajuizar já sobre a série apenas com um episódio lançado.

Sobre o episódio em si, pareceu-me que decidiram garantir logo à partida uma base sólida de "fãs", enfiando no dito os ingredientes todos da fórmula mágica que catapultou a série original para topo da pirâmide: violência a rodos, sexo despudorado, um contexto de intriga palaciana que se antevê denso e doloroso, dragões ( ), e o brutal sacrifício de uma personagem que deveria ou poderia ser importante para o desenrolar da intriga. Isto, aliado a valores de produção com muitas casas decimais, serve muito bem os resultados pretendidos.

Ainda por verificar: os diálogos e os confrontos de personalidade longos e intensos que encheram alguns episódios do original, e que serviam de sustentáculo estrutural a quase tudo o que era motivações das personagens e formulação política das casas. O facto do George RR Martin aparecer como produtor é um bom augúrio, mas vamos aguardar para ver se se materializa o seu espírito parental na história propriamente dita.

[Strangelove]

Acho é prematuro estar a ajuizar já sobre a série apenas com um episódio lançado.

Suponho que é sacaninha de mim citar o MEC, então:
"A Casa do Dragão é uma boa merda. É uma merda porque não presta. E é boa porque tiveram muito trabalho e gastaram muito dinheiro para fazê-la."
(A crónica diz outras coisas, já agora, descontextualizei para provocar ligeiramente.)


De qualquer maneira o que quero é perguntar qual é a vossa margem no que toca a séries.
Investir 6, 8 ou 10 episódios está cada vez mais difícil, sobretudo com a (estúpida) guerra do streaming a multiplicar a oferta.
Por isso, segundo o meu modelo de 30 páginas para um livro, estou a dar 25 minutos às séries, o que é 1 episódio de comédia e meio das restantes.
E mesmo isso é depois de muito escolher entre o que experimento, porque uma série são 3 a 5 filmes que posso rever.


E a minha preferência, desde que acompanhei o LOST na RTP1, é esperar que uma série conclua por completo e perceber se foi boa de princípio ao fim.
Mas às vezes, até eu aqui no Norte solitário, quero andar a par da actualidade...



PS - Só para clarificar, não verei a nova série dos dragões porque não vi a série-mãe. Lá está, porque tardei em iniciar e depois quando terminou, o desapontamento geral me fez "deixar para lá".