Rosalie (2023) - Stéphanie Di Giusto
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Rosalie (2023) - Stéphanie Di Giusto

Wikipedia: https://en.wikipedia.org/wiki/Rosalie_(2023_film)
IMDB: https://www.imdb.com/title/tt26342863/
Sinopse:
Rosalie é uma mulher francesa do século XIX, nascida com uma desordem hormonal, que lhe fez ter barba e pelos no corpo, desde a nascença. O pai dela faz-lhe a barba todos os dias e consegue casá-la com um taberneiro, sem ele saber dessa desordem.
Trailer:
Co-produção franco-belga muito remotamente Inspirada na vida da Senhora Clémentine Delait (1865-1939):

https://en.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A9mentine_Delait
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Re: Rosalie (2023) - Stéphanie Di Giusto
Opinião
Vi este filme ontem, movido pelo facto de tratar de um tema original.
Estava curioso para ver como uma mulher do povo, que viveu com essa condição de mulher barbuda, foi tratada nos séculos XIX e XX em França, país do Iluminismo e da Liberdade Moral.
Nota-se bem que isto já não é a Idade Média, e quer esta personagem fictícia ou a mulher barbuda Clémentine Delait, que inspirou o fime, foram bem tratadas, pois os povos franceses das aldeias, por mais broncos e ignorantes que fossem, já viviam com respeito ao método científico.
Enquanto estava a ver o filme, peguei no telemóvel e fui ler o wikipédia da Senhora Clémentine Delait, e aprendi que em França, no ano 1904 era crime uma mulher vestir-se de homem:
"In 1904 she received special permission from the authorities to wear men's clothes at her leisure, at a time when it was illegal for women to wear masculine garb.[3][6]"
Não estava a imaginar França a prender mulheres, por se vestirem de homens, no século XX, por isso ser algum crime público do código penal francês, com direito a prisão. Quanto muito imaginava que alguém se risse e achasse graça a isso, mas não a isso ser crime.
Aparentemente em 1904, o governo francês autorizou a mulher barbuda a vestir-se de homem, apenas por a considerarem uma "freak show" do circo.
Mas esta co-procução franco-belga não segue a vida da verdadeira mulher barbuda Clémentine Delait, embora existam semelhanças, tais como serem mulheres de taberneiros e utilizarem a barba para atrair clientes e venderem mini-retratos. Em ambos os casos as mulheres barbudas, foram inteligentes, boas mulheres de negócios e souberam tirar proveito comercial da sua condição.
Ainda bem que não viveram na Idade Média, pois se calhar vinha logo o Santo Ofício queimá-las na fogueira, por serem concubinas do Demo ou serem lobisomens.
Um bom filme, pela realizadora Stéphanie Di Giusto...

A realizadora
Vi este filme ontem, movido pelo facto de tratar de um tema original.
Estava curioso para ver como uma mulher do povo, que viveu com essa condição de mulher barbuda, foi tratada nos séculos XIX e XX em França, país do Iluminismo e da Liberdade Moral.
Nota-se bem que isto já não é a Idade Média, e quer esta personagem fictícia ou a mulher barbuda Clémentine Delait, que inspirou o fime, foram bem tratadas, pois os povos franceses das aldeias, por mais broncos e ignorantes que fossem, já viviam com respeito ao método científico.
Enquanto estava a ver o filme, peguei no telemóvel e fui ler o wikipédia da Senhora Clémentine Delait, e aprendi que em França, no ano 1904 era crime uma mulher vestir-se de homem:
"In 1904 she received special permission from the authorities to wear men's clothes at her leisure, at a time when it was illegal for women to wear masculine garb.[3][6]"
Não estava a imaginar França a prender mulheres, por se vestirem de homens, no século XX, por isso ser algum crime público do código penal francês, com direito a prisão. Quanto muito imaginava que alguém se risse e achasse graça a isso, mas não a isso ser crime.
Aparentemente em 1904, o governo francês autorizou a mulher barbuda a vestir-se de homem, apenas por a considerarem uma "freak show" do circo.
Mas esta co-procução franco-belga não segue a vida da verdadeira mulher barbuda Clémentine Delait, embora existam semelhanças, tais como serem mulheres de taberneiros e utilizarem a barba para atrair clientes e venderem mini-retratos. Em ambos os casos as mulheres barbudas, foram inteligentes, boas mulheres de negócios e souberam tirar proveito comercial da sua condição.
Ainda bem que não viveram na Idade Média, pois se calhar vinha logo o Santo Ofício queimá-las na fogueira, por serem concubinas do Demo ou serem lobisomens.
Um bom filme, pela realizadora Stéphanie Di Giusto...

A realizadora
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