Munich (2005) - Steven Spielberg

[Sunkid]

Já faltou mais para sair..
E este trailer..parece-me que vem ai grande filme.

http://www.munichmovie.com/munich_trlr1_300k.mov

[Oblivion]

hmmm temática interessante... estou curioso para vêr como Spielberg aborda o tema.

[Ricardo Ribeiro]

Provavelmente da maneira parcial, apaixonada (no mau sentido) e comercial com que aborda todos os temas em que toca. Aliás, as notícias que transpiram desta fase de produção começam a apontar nesse sentido, com testemunhos de entrevistas e recolha de informação na parte palestiniana que depois foram adulteradas, manipuladas, alteradas para inclusão no filme. É à Spielberg.

[siroco]

Lista de Schindler II

[César Ribeiro]

Quero ver se não vejo...

[Sunkid]

Ricardo, acho que não será bem assim. Até porque o Spielberg podia ter então optado pela maneira mais fácil e fazer um filme de "maneira parcial, apaixonada (no mau sentido) e comercial" sobre o atentado em si mesmo. E este filme , para alguém que é judeu como o Spielberg, e tendo em conta que retrata o assassinato dos terroristas , não é propriamente o mais politicamente correcto.

[Argaroth01]

Também sou do parecer que isto nas mãos de Spielberg não andará muito longe de uma certa parcialidade. O Spielberg dito "adulto", o mesmo que realizou filmes como A Lista de Schindler e O Resgate do Soldado Ryan, não me convence minimamente. Acho que lhe falta ainda maturidade. Mas a ver vamos...

[DarkPhoenix]

Junto-me ao grupo dos desiludidos e com pouca esperança para isto.

Mesmo se o "A Guerra dos Mundos" já teve alguns excelentes momentos e é no geral um bom filme para mim, este Spielberg ainda é de aviário, sem a chama e paixão de outrora.
Parece mais empenhado em seguir a linha do sucesso comercial garantido e banalidade comatosa na abordagem, sem falar na odiosa parcialidade e alguma fobia caseira aos não USA, hábito que tem destilado nos seus filmes desde "Amistad", tendo culminado nesse terror chamado "Terminal"...

[Grande Guru]

Pois este gajo agora deu para pegar em tudo qto é desgraça e fazer um filme sobre...

[wavey]

Muitas vezes fui criticada neste fórum por ter ideias pré-concebidas de um filme,mesmo antes de o ver. Muitos disseram-me: Porque não esperas para ver, em vez de estares a criticar?
Agora, lanço o repto: porque não esperam para ver? Pode ser que seja desta que Spielberg cresça em termos de maturidade cinamtográfica. O assunto do filme é interessante, penso que nunca foi abordado num filme, exceptuando o excelente documentário de 2001, chamado One Day in September, que ganhou o óscar de melhor documentário e que, para mim, é melhor documentário que já vi em toda a minha vida. Conseguiu deixar-me aterrorizada!! Mais de que um filme de terror. Talvez porque aquilo aconteceu, foi real. Aquelas mortes não foram encenadas, aconteceram.
Talvez Spielberg consiga não ser comercial com este filme.
Já agora, qual seria o realizador ideal para fazer a versão cinematográfica desta história?

[waltsouza]

Já agora, qual seria o realizador ideal para fazer a versão cinematográfica desta história?

Woody Allen. É judeu e tem um medo que se péla da morte.

[alan_smithee]

Olho para os comentários do Ricardo Ribeiro do Argaroth01 e o Dark Phoenix e pergunto, desde quando um filme parcial não pode ser um filme excepcional? O ser parcial ou imparcial nada tem a ver com qualidade cinematográfica.
Podemos falar por ex. de John Ford, tantas vezes apontada como um realizador tendencioso, parcial e “fascista”. A última coisa que me interessa em Ford ou nos seus filmes, é se eles são “fachos” ou não, "parciais" ou não. O que me interessa em Ford é a qualidade do seu cinema, é a virtuosidade da sua forma de filmar, a capacidade de contar histórias através de imagens de uma forma genial, o facto de os seus filmes (“parciais” ou não), estarem entre os melhores que a sétima arte já produziu.
Ou poderíamos falar de Leni Riefenstahl. São “O Triunfo da Vontade” e “Olympia” dois filmes (documentais) parciais? Claro que são. E são dois grandes momentos de cinema? Sem dúvida alguma.
Ou ainda poderíamos referir Eisenstein e os seus grandes filmes de propaganda comunista, etc, etc.
Não misturemos cinema com ideologias políticas ou formas de estar.

Quanto a maturidade cinematográfica de Spielberg, penso que neste aspecto ele não tem lições a aprender de ninguém. É um dos 3/4 cineastas mais “maduros” da actualidade. O seu domínio de todos os cânones da técnica cinematográfica é fantástico, a forma como conta uma história (parcial ou não) através de imagens e extraordinária. Se isto não é maturidade cinematográfica...

Quanto ao facto de o filme ser “comercial”, eu gostava que me dessem exemplos de filmes não comerciais, é que nunca vi nenhum.

[waltsouza]

Partindo do facto de HOLLYWOOD ser dominada, manipulada nos seus meandros pelos judeus, então também esta é parcial naquilo que nos apresenta (ou corre-se pelo menos esse risco).


Resta assim àqueles que não podem com parcialidades virarem-se definitivamente para o cinema independente norte-americano e dizerem adeus ao cinema comercial. Mas atenção, mesmo aí encontrarão realizadores parciais. Ou tem dúvidas?


Excelente comentário Alan Smithee.

O ser parcial ou imparcial nada tem a ver com qualidade cinematográfica.

Nem mais, nem eu diria melhor.

Quanto ao facto de o filme ser “comercial”, eu gostava que me dessem exemplos de filmes não comerciais, é que nunca vi nenhum

Outra verdade...
Qual a admiração de Spielberg depois de 1975 e do mega sucesso Tubarão ter virado um realizador super comercial? Comercial não está para mau assim como imparcial não está para bom (penso eu de que )

[Tojal City]

Não é necessário factos para saberes que quem manda nos EUA nos grandes estúdios de media e entretenimento são executivos Judeus.
Agora se isto ou não influencia a parcialidade do que por lá sai, isto é outro tema que eu prefiro não abordar pois eu tenho uma opinião muito própria sobre isto, que até posso explicar em apenas duas palavras: “NINGUÉM É IMPARCIAL” – ok afinal são 3 palavras e mais não debato sobre isto.