The Exorcism of Emily Rose (2005) - Scott Derrickson
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The Exorcism of Emily Rose (2005) - Scott Derrickson
Vi ontem este excelente filme. Ao contrário do que se possa julgar não é um filme de terror hard core apenas virado para a menina que está possuida e que tem a cabeça a dar voltas de 360º. É antes o desenrolar de um caso de suposto homicidio por negligência depois do dito exorcismo ter corrido mal.
Não deixando de ser um filme de terror é também um filme dramático e chamado "de tribunal".
8,5/10
Não deixando de ser um filme de terror é também um filme dramático e chamado "de tribunal".
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- LadyDragon
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já existia tópico:
http://forum.dvdmania.org/viewtopic. ... emily+rose
quanto aos sustos, vcs acham que um filme PG-13 é assustador?
eu pessoalmente, não acho.
eu já fiz a minha escolha, esperar por uma versão unrated em dvd
http://forum.dvdmania.org/viewtopic. ... emily+rose
quanto aos sustos, vcs acham que um filme PG-13 é assustador?
eu pessoalmente, não acho.
eu já fiz a minha escolha, esperar por uma versão unrated em dvd
Pois, porque os americanos não podiam de forma alguma fazer um filme sobre uma tipa alemã que nem sequer se chamava nem Emily nem Rose. Ninguém ia ver isso. Eles querem lá saber do que se passa fora deste planeta chamado EUA...
Mas que o filme está muito bom isso está. Não mete medo mas arrepia que se farta.
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João Casimiro
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Não achei que arrepiasse, achei o filme fraco e aborrecido, passa-se o tempo todo à espera de que aconteça algo sobrenatural... acho que são influências do Exorcista mesmo.
A advogada que não acreditava e já acredita, o padre que aos olhos dela é super-inocente, etc... heh.
Nestas alturas dou graças ao King Kard e a não pagar pelos filmes que vou ver. Não foi terrível, mas não aqueceu nem arrefeceu.
A advogada que não acreditava e já acredita, o padre que aos olhos dela é super-inocente, etc... heh.
Nestas alturas dou graças ao King Kard e a não pagar pelos filmes que vou ver. Não foi terrível, mas não aqueceu nem arrefeceu.
Não pagar que é como quem diz... hehehe
Pagar mais barato mas adiantado
E ter de ir ver filmes "da treta" senão nem compensa. Ah pois é...
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João Casimiro
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True, true, mas muitos deles acho que ia ver na mesma, com a quantidade de vezes que ia ao cinema fiz as contas e definitivamente compensava ter o King Kard.
De início custa dar o $ mas depois vale a pena. Sempre que vou levantar um bilhete de cinema é um descanso. :) Como me mudei para uma zona loja de clubes de vídeo, etc, comecei a alugar menos filmes, assim vou vê-los ao cinema e pronto.
E nem se ter que ver muitos filmes da treta, com o Monumental, o King e o Nimas a aceitar o King Kard.. já vi muitas coisas de qualidade.
De início custa dar o $ mas depois vale a pena. Sempre que vou levantar um bilhete de cinema é um descanso. :) Como me mudei para uma zona loja de clubes de vídeo, etc, comecei a alugar menos filmes, assim vou vê-los ao cinema e pronto.
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- LadyDragon
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Tive o prazer de ver este filme ontem. Não se espere daki um filme de terror norma, com muitos sustos e pouco sumo. Na verdade, temos aqui um filme que é muito mais sumo do que propriamente sustos ou arrepios.
A história versa sobre factos verídicos que contam um exorcismo que foi assumido directamente pela igreja. No entanto, o processo não tem os efeitos esperados e a miúda possuída acaba por falecer. O padre em questão é preso acusado de negligência e a partir daí desenvolve-se uma batalha de tribunal onde Laura Linney tenta provar a sua inocência e Campbell Scott (mas que grande actor aqui temos há muitos anos e ninguém repara nele...) procede à acusação.
Este filme é sobretudo sobre a fé. Sobre aquilo em que acreditamos e sobre aquilo em que duvidamos. Não dá verdades absolutas, mas propõe teses que proporcionam conversas intermináveis. Não é um filme perfeito - o realizador coloca-nos demasiadamente sob a perspectiva do padre, e as cenas com mais acção não são muito bem conseguidas - mas vale bem o ingresso no cinema. A ver com bastante curiosidade...
A história versa sobre factos verídicos que contam um exorcismo que foi assumido directamente pela igreja. No entanto, o processo não tem os efeitos esperados e a miúda possuída acaba por falecer. O padre em questão é preso acusado de negligência e a partir daí desenvolve-se uma batalha de tribunal onde Laura Linney tenta provar a sua inocência e Campbell Scott (mas que grande actor aqui temos há muitos anos e ninguém repara nele...) procede à acusação.
Este filme é sobretudo sobre a fé. Sobre aquilo em que acreditamos e sobre aquilo em que duvidamos. Não dá verdades absolutas, mas propõe teses que proporcionam conversas intermináveis. Não é um filme perfeito - o realizador coloca-nos demasiadamente sob a perspectiva do padre, e as cenas com mais acção não são muito bem conseguidas - mas vale bem o ingresso no cinema. A ver com bastante curiosidade...
Um clássico por semana, visto pela primeira vez, em UMA PARAGEM NO DRIVE-IN (http://umaparagem.blogspot.pt)
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- Novato
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A possibilidade do sobrenatural, da existência de anjos e demónios, é a temática que serve a reflexão proposta por Scott Derrickson em mais um thriller a adoptar a convencional estrutura narrativa do "filme de tribunal". É baseado num caso real e, não obstante alguns indícios de parcialidade na abordagem do tema, consegue apresentar o caso sempre com o mínimo de complexidade humana exigida, significando isto que o filme nunca desliza para o simplismo do tratamento de personagens a preto e branco - nas cenas do julgamento, tanto advogada de defesa como advogado de acusação são tratados com o mesmo respeito, sendo que as personagens nunca servem qualquer estereótipo que exista apenas para denunciar qual o lado "bom" ou o lado "mau" da história.
Claro que, por questões de eficácia dramática, a narrativa adopta um ponto de vista, acompanhando sempre mais o percurso e depoimentos da advogada de defesa, e é no desenvolvimento desta personagem que reside o maior ponto de interesse do enredo. As pequenas sugestões duma realidade que nos transcende levam a que esta mulher comece a encarar a defesa do seu cliente de outra forma, não apenas como "mais um caso", mas como uma jornada que lida com questões de religião e sentido de vida mais importantes do que a sua própria carreira enquanto advogada. Esta linha narrativa constitui o que de mais substancial esta história tem para oferecer, embora seja de lamentar que Scott Derrickson a trate com uma certa superficialidade (mas também competência na encenação).
Já em relação aos recorrentes "flashbacks" de terror, há que referir que não são muitos os momentos em que o realizador consegue criar situações de verdadeira intensidade, tentando compensar esse problema com os pontuais sustos inesperados. Mas se na cadeira de realizador se pode dizer que se encontra um tarefeiro bastante esforçado, já em matéria de actores o talento na interpretação é transbordante. Laura Linney, Tom Wilkinson e Campbell Scott resgatam o filme sempre que este ameaça banalizar-se pela falta de chama na realização.
Tiago Costa (tiago_costa13@hotmail.com)
http://claquete.blog-city.com
Claro que, por questões de eficácia dramática, a narrativa adopta um ponto de vista, acompanhando sempre mais o percurso e depoimentos da advogada de defesa, e é no desenvolvimento desta personagem que reside o maior ponto de interesse do enredo. As pequenas sugestões duma realidade que nos transcende levam a que esta mulher comece a encarar a defesa do seu cliente de outra forma, não apenas como "mais um caso", mas como uma jornada que lida com questões de religião e sentido de vida mais importantes do que a sua própria carreira enquanto advogada. Esta linha narrativa constitui o que de mais substancial esta história tem para oferecer, embora seja de lamentar que Scott Derrickson a trate com uma certa superficialidade (mas também competência na encenação).
Já em relação aos recorrentes "flashbacks" de terror, há que referir que não são muitos os momentos em que o realizador consegue criar situações de verdadeira intensidade, tentando compensar esse problema com os pontuais sustos inesperados. Mas se na cadeira de realizador se pode dizer que se encontra um tarefeiro bastante esforçado, já em matéria de actores o talento na interpretação é transbordante. Laura Linney, Tom Wilkinson e Campbell Scott resgatam o filme sempre que este ameaça banalizar-se pela falta de chama na realização.
Tiago Costa (tiago_costa13@hotmail.com)
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